O ácido hialurônico é uma substância produzida naturalmente pelo nosso organismo e que está presente principalmente na pele. Sua função é reter água, conferindo hidratação e volume.
Ele também é produzido por diversos laboratórios sob a forma de gel, para uso estético. Dependendo de suas características físicas, esses géis de ácido hialurônico podem ser mais ou menos viscosos e cada um deles teria uma finalidade estética específica.
Usamos essa substância para preencher as rugas estáticas (aquelas visíveis mesmo com o rosto sem movimento) como o bigode chinês, a ruga da marionete, rugas estáticas da testa, periorbitais, “códigos de barra” ao redor da boca. Podemos também usá-lo para volumizar a face, dando um aspecto mais rejuvenescido, salientando as maçãs do rosto, a região da mandíbula e outras. Muito comum também é o uso desse preenchedor em lábios, para volumizar e definir contornos.
Um uso relativamente novo e bastante interessante desse ácido é na correção das olheiras. Como já falei aqui com vocês (Olheiras como trata-las), existem diversos tipos de olheiras e o preenchimento estaria bem indicado para quem possui uma depressão por falta de gordura (olhos fundos), produzindo uma sombra escura embaixo dos olhos.
Os preenchimentos com ácido hialurônico não são permanentes e duram em média um ano. Se por um lado isso pode ser considerado uma desvantagem, por outro lado isso confere muito mais segurança ao procedimento e reduz os riscos de efeitos colaterais graves que podem ocorrer com preenchedores permanentes.
A técnica é feita em consultório, com anestesia tópica ou anestésico injetável junto com o próprio ácido hialurônico. Para a injeção podemos usar agulha ou cânula, dependendo do caso a ser tratado. A substância pode ser aplicada muito superficialmente ou mais profunda e isso também depende do objetivo do tratamento.
Como qualquer procedimento, não está isento de efeitos colaterais. Os mais comuns são inchaços e hematomas no local da aplicação, que se resolvem em duas semanas.
Grávidas ou em amamentação, portadoras de doenças autoimunes, pessoas imunossuprimidas ou em uso de anticoagulantes são as contra indicações para essa técnica.
Há de se ressaltar, que a tendência atual desse procedimento é rejuvenescer, retirar a aparência cansada sem, entretanto, modificar as feições individuais. A naturalidade deve ser a regra nesse tipo de abordagem!