Não existe certo ou errado. Existe, não existe; é o seu pai, seu avô, é papai do céu, bom velhinho do polo norte. Nessa época do ano, os pais sempre ficam na dúvida: Papai Noel: devo ou não alimentar essa história?
Devemos respeitar as crenças e valores de cada família, mas também temos que respeitar o sonho e a fantasia das crianças. E, no Natal, temos Papai Noel em todos os lugares, ruas, cartazes, propagandas, lares, escolas…
Papai Noel
Lembro-me como se fosse ontem, como era boa a sensação de colocar o sapatinho na árvore, jantar e rezar, dormir rápido para acordar, ver o que Papai Noel deixou pra mim! Depois, mais crescidinha, a sensação de Natal era encontrar com os primos e arquitetar planos de não dormir pra pegar o bom velhinho “no pulo”, e acabávamos dormindo… E a missão ficava pro próximo ano e pro próximo e pro próximo e pro próximo e pro próximo.
Devo ou não alimentar essa história?
Não me lembro de quando descobri que Papai Noel era meu pai e minha mãe. Só sei que o Natal continuou sendo especial. Nunca me senti enganada. Amo o Natal e contribuo para que esse momento seja especial para todos!
Hoje sabemos que estimular a imaginação de uma criança é super saudável e que essa tradição de Papai Noel não é um risco nenhum de estimular a mentira, segundo o psiquiatra Fábio Barbirato. Ele ainda reforça que acreditar em Papai Noel faz parte do imaginário infantil. Educadores e psicólogos também compartilham da mesma ideia.
A verdade aparecerá naturalmente, aos poucos, as crianças verão Papai Noel como uma figura mítica. Temos alguns atravessadores nesse caminho, mas tudo pode ser contornado pelos pais e responsáveis. As crianças de hoje entram na internet e clicam no “tio Google”, ou um colega que já sabe, irmão mais velho, e estragam a festa, ou tentam, mas temos que estar preparados e ajudar a criança a dar a volta por cima e celebrar essa bela noite de comemoração do nascimento do verdadeiro Papai Noel, o nascimento de Jesus! Ele nos ensina a amar e a sermos solidários, sem egoísmo.
As crianças são o alvo do mercado publicitário (lembrem-se do post passado, Consumismo Infantil). Papai Noel ganha o papel de garoto-propaganda principal das campanhas, e com isso conquista rapidinho o desejo dos pequenos. E lá vem, de novo, a criança com a lista de “presentes” que espera ganhar no Natal!
O Natal é uma época em que a criança se torna alvo mais que sempre, porque sabem da tradição de presentear, é bom lembrar!
Feliz Natal!
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