06 de dezembro de 2018
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Osteoporose precoce – a história da Érika

Érika Fuscaldi tem 38 anos, é de Belo Horizonte, mãe do Mateus e esposa do Marco. Fisioterapeuta de formação, perito judicial na sua área e professora. Érika recebeu o diagnóstico de Osteoporose precoce.

Osteoporose precoce – a história da Érika

Tudo ia muito bem na vida…aquele corre corre de sempre, super dinâmica, cheia de vida! Até que se comprova a verdade! O corpo fala!!! A história é longa!

Há 15 anos, indo para a faculdade no Luxemburgo, o ônibus que eu estava, passa em alta velocidade para subir um daqueles morros e passa por uma lombada invertida, dando uma sacudida nos passageiros. Nesse impacto, eu pulei involuntariamente do banco e fraturei T9, uma vértebra da coluna vertebral. Eu estudava fisioterapia e tinha acabado de ter a disciplina sobre coluna.

Todos à minha volta falaram que não era nada e o motorista não parava o ônibus por nada. Até que dei aquele berro e falei: pára o ônibus, com certeza fraturei a coluna, aquela falta de ar subia a me sufocar. E o motorista não queria chamar o socorro…sorte minha, uma amiga estava no ônibus e chamou.

O SAMU chegou e me removeu, me levando para o Pronto Socorro João XXIII. Lá, os ortopedistas não conseguiram ver a fratura no exame. Até que Deus mandou um neurocirurgião, que ouvindo meu relato e a falta de ar, olhou o exame e encontrou o esmagamento da vértebra de maneira clara, quase atingindo a medula.

Mas aí ficou um mistério… porque somente eu machuquei na sacolejada do ônibus, se o impacto dado não foi tão importante para o corpo dos demais passageiros?

Aquilo deixava os médicos intrigados. Mas segui em frente e fui reabilitando como fratura pro trauma, fiz o tratamento conservador com o colete por quatro meses, fiquei um mês literalmente na cama, tive muita dor, que nenhum remédio sanava. Tive que pedir a faculdade regime especial em casa, para não parar de estudar. Me recuperei bem desse acontecido.

Em 2010

No réveillon de 2010, me deitei na cama, depois do festejo e, no dia seguinte, eu simplesmente não conseguia me levantar de dor e por restrição do movimento. Acredito que todos a minha volta, imaginaram que era fricote de mulher…

Eu já havia me formado em fisioterapia e atendia no meu consultório. Tive que parar os atendimentos devido às dores e à limitação do movimento. A dor era no corpo todo.

Começou aquela saga que muitos devem ter passado. Procura um médico, procura outro. Muitos dizendo que era problema emocional, estresse. Outros perguntando se eu queria apenas um atestado do meu trabalho.

E eu, sabendo que tinha algo errado, me lembrei do ortopedista Dr. Edson Barreto, que é especialista em quadril, mas que me reabilitou de maneira efetiva.  Logo, liguei e marquei uma consulta.

Ele também achou tudo estranho e me encaminhou para o seu amigo e colega de trabalho, Dr. Rogério Lúcio, que era especialista em coluna. Achei mais um anjo na minha. Dr. Rogério foi super criterioso e pediu vários de exames, inclusive exames que normalmente os idosos fazem. Realizei todos eles! A densitometria óssea deu alterada. Ele não acreditou no resultado. Imaginando que poderia não ser o resultado do meu exame, pediu para repetir. O resultado foi o mesmo.

Osteoporose precoce

Diagnóstico: Osteoporose precoce, descoberta aos 30 anos de idade. Se eu tinha antes? Não sei! Mas fraturei T9, então tudo indica que meu osso já era fraco e que o impacto no meu caso foi crucial para uma fratura espontânea.

À partir do diagnóstico, Dr. Rogério começou a propedêutica correta para o tratamento, além da suplementação habitual de cálcio e vitamina D.

Gravidez

Com essa propedêutica do Dr. Rogério, eu engravidei, tive o Mateus, não senti nada na gravidez.

Quando ganhei Mateus e voltei no Dr. Rogério, e ele teve que indicar uma injeção anual chamada comercialmente de Aclasta que tem o objetivo de melhorar a qualidade óssea de maneira mais efetiva, já que meu caso estava mais grave. Corremos contra o tempo. Essa medicação é tão forte que tive muitos efeitos colaterais e cheguei a ficar sem andar por 2 dias depois que tomei.

Mudança para o Pará

Depois de um tempo usando essa medicação, me mudei de BH para o Pará. Depois de algum tempo lá, numa cidade sem uma boa infraestrutura de saneamento básico, comendo muitos laticínios e farinha. Comecei a passar mal, uma infecção intestinal intermitente que durou meses. Eu imaginava que poderia ser psicológico pela mudança de cidade ou devido à falta de saneamento.

Voltei a BH, para tomar outra dose do remédio. Marquei o médico. Fiz novos exames e, para a nossa surpresa, tinha piorado e muito.

Outro mistério. Tudo tinha sido pesquisado por exames, conduta terapêutica impecável. Dr. Rogério me indicou um médico especialista em osteoporose com formação em ginecologia. Para que ele conseguisse investigar o porquê dos exames piorarem. Meu super anjo, Dr Bruno Muzzi. Ele realiza os exames de densitometria óssea e faz as consultas.

O especialista

Cheguei até o Dr. Bruno e só sabia chorar. Ele me acolheu, me tranquilizou dizendo: Vamos repetir esse exame e, se realmente for isso, você não é o meu primeiro caso de osteoporose precoce e vamos investigar a causa dela. Possivelmente ela seria secundária por não estar melhorando com a propedêutica anterior.

Começamos novamente a realização de vários exames, inclusive um que vai para o exterior para ser analisado.

À partir dos resultados poderíamos:

  • entrar nos 70% dos casos sem diagnóstico ou
  • nos 30% com diagnóstico o que facilitaria a conduta adequada para obter sucesso no tratamento.

Poderia ter relação com raquitismo, lúpus, intolerância alimentar, câncer…

Causas da osteoporose precoce 

Dr. Bruno descobriu que era devido à intolerância a lactose e ao glúten. Essas se cruzam, e quando isso ocorre o cálcio não é absorvido pelo intestino. Aí entrei em dieta e segui a propedêutica do Dr. Bruno, que foi a suplementação de cálcio, vitamina D, dieta livre de glúten, lactose e a medicação de nome comercial Prolia.

Tenho obtido ótimos resultados com a propedêutica do Dr. Bruno. Considero muito plausível o médico passar o caso, com o objetivo de agregar a uma resolutiva do caso do paciente.

Hoje agradeço à Deus por tantas graças, e pelo Dr. Bruno que é sensacional em seu atendimento e dedicação nessa área da osteoporose, devolvendo a qualidade de vida dos seus pacientes.

Hoje vivo com qualidade, retomei a dança, estou fazendo Ballet para iniciantes.

Fui convidada pelo Dr. Bruno Muzzi, para fazer um relato do meu caso, em um vídeo para que possamos conscientizar as pessoas que a osteoporose não tem idade para acontecer, que devemos combate-la e preveni-la com alimentação e atividade física, além dos exames anuais.

Esse vídeo está participando de uma campanha internacional no facebook e estamos concorrendo ir para o congresso em abril/2019. Quem puder assistir, votar e compartilhar com os amigos serei grata.

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O VÍDEO E VOTAR

Conto com vocês!

Agradeço em especial a acolhida e oportunidade dada pela Bebel Soares de poder compartilhar as maravilhas que Deus faz na vida da gente! Pois tudo tem seu lado positivo. Devemos persistir sempre, ser otimista!

Érika Fuscaldi

A osteoporose

osteoporose é uma doença que se caracteriza pela diminuição de massa óssea, com o desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, tornando-os mais sujeitos a fraturas. 

Densitometria Óssea

O exame de de Densitometria Óssea está indicado para todas as mulheres a partir de 65 anos e para todos homens com 70 anos ou mais.

A alimentação ajuda a prevenir a osteoporose:

CÁLCIO NA ALIMENTAÇÃO INFANTIL

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2 Avaliação de Osteoporose precoce – a história da Érika

Osvaldina Santos Oliveira disse : Guest Report 2 weeks ago

Belo testemunho de fé , coragem , esperança e muita garra.

Wesley Lucena disse : Guest Report 2 weeks ago

Parabéns pela garra minha amiga, que seu relato corra o mundo e sirva de exemplo para todos.

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