Há alguns dias contei para vocês, depois de um bate-papo com o pessoal da Tempo Cirurgia Plástica, um pouco mais sobre cirurgias da mama. Hoje, falaremos de outro procedimento bastante procurado pelas mamães depois da gestação, a abdominoplastia.
Como fica a cicatriz depois da abdominoplastia?
Entre os primeiros 3 e 6 meses, a cicatriz costuma ficar avermelhada ou escurecida.
Ela geralmente fica clara e pouco perceptível após um ano.
O processo de cicatrização é muito individual e varia de pessoa para pessoa, sendo também influenciado por condições genéticas e comportamentais.
Na genética é difícil atuar, já que a predisposição a cicatrizes hipertróficas (cicatriz elevada) – e a queloides são sinais de alerta quando a paciente escolhe se submeter a um procedimento cirúrgico.
As cicatrizes podem ser tratadas com compressão local, fitas de silicone, laser, aplicação de corticoides, radioterapia e outros tratamentos. Por isso, o acompanhamento médico após a cirurgia é de extrema importância. Só assim para diagnosticar alterações e definir a melhor forma de tratamento.
E o umbigo, como fica?
Depende da técnica de abdominoplastia utilizada. Nos casos de miniabdome não temos cicatrizes visíveis no umbigo. Ele é apenas fixado um pouco abaixo da posição inicial. Nas outras técnicas ele é refeito, com o cuidado de manter cicatrizes mais escondidas com tamanho e formato delicados.
Qual a cirurgia mais indicada? Mini, completa ou em âncora?
Embora a abdominoplastia tradicional seja a técnica mais conhecida pelos pacientes, existem também a lipoabdominoplastia, a minilipoabdominoplastia e abdominoplastia em âncora. A escolha da cirurgia ideal varia de acordo com a preferência do paciente, que precisa observar os seguintes aspectos:
- a necessidade de lipoaspiração, ou seja, se há acúmulo de gordura no subcutâneo;
- a presença de flacidez de pele acima da cicatriz umbilical;
- a presença de flacidez de pele no sentido lateral do abdômen;
- a presença de cicatriz na linha média do abdômen.
Pacientes que apresentam flacidez acima da cicatriz umbilical e não apresentam excesso de gordura são candidatos a realizar a abdominoplastia tradicional. Caso haja gordura localizada, a lipoabdominoplastia é mais indicada.
Nos pacientes que possuem flacidez de pele predominantemente abaixo da cicatriz umbilical, a minilipoabdominoplastia traz maior benefício.
A abdominoplastia em âncora, também conhecida como flor-de-lis, é indicada para aqueles que tiveram perda de peso maior, resultando em grande flacidez no sentido lateral do abdômen. Pacientes que já possuem uma cicatriz vertical acima do umbigo, proveniente de cirurgia bariátrica, por exemplo, também podem realizar a abdominoplastia em âncora.
É importante frisar que a escolha da modalidade cirúrgica também depende do exame físico do paciente.
Qual a diferença da abdominoplastia para a miniabdominoplastia?
A abdominoplastia tradicional é indicada para pacientes que apresentam flacidez acima da cicatriz umbilical e não apresentam excesso de gordura. Já a minilipoabdominoplastia é melhor para os pacientes que possuem flacidez de pele predominantemente abaixo da cicatriz umbilical.
O que é melhor para o abdômen pós-parto: lipoaspiração ou abdominoplastia?
Na gestação, a pele do abdômen estica e, às vezes, depois do parto não retorna ao seu estado original. Ela se torna flácida, e a lipoaspiração isolada não é indicada, pois a lipoaspiração apenas remove a gordura. Nesse caso, a cirurgia plástica que deve ser escolhida é a abdominoplastia, pois ela tem a função de remover o excesso de pele.
Como é o pós-operatório dessa cirurgia?
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Sintomas
Não se assuste, existem alguns sintomas muito comuns após a realização do procedimento. Porém, alguns podem sinalizar uma emergência. Fique atenta!
Comuns:
- Temperatura em 37-38°C são normais nos primeiros dias.
- Equimoses:
Após qualquer tipo de cirurgia é normal que apareçam manchas roxas próximas à região operada. Elas também podem surgir em outras partes do corpo. As manchas costumam desaparecer em até 20 dias.
- Edemas:
Após a cirurgia, pés, mãos e pálpebras podem ficar edemaciadas (arroxeadas) em graus variáveis, e toda a área operada fica inchada.
Sinais de urgência:
Piora súbita do estado geral após um período de boa evolução, febre alta, dor, inchaço e vermelhidão em uma das panturrilhas são sinais incomuns. Falta de ar intensa e desfalecimento sem retorno da consciência também são preocupantes. Caso esses sinais apareçam, procure o pronto atendimento mais próximo imediatamente.
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Cuide-se bem depois da cirurgia!
- É importante permanecer com um acompanhante nos primeiros dias após a cirurgia. Você precisará de ajuda principalmente para se levantar.
- Movimentar pernas e pés o máximo possível também é essencial.
- Caminhar por 5 minutos a cada hora nos primeiros quinze dias é interessante para a prevenção de trombose.
- Aplicar ampolas de anticoagulante.
- O uso de cintas e a drenagem linfática ajudam a reduzir edemas.
- Tenha atenção com a cicatriz. Ela deve ficar coberta nas primeiras 24 horas após a cirurgia. Depois disso, nos banhos de corpo inteiro, use sabão antisséptico na cicatriz, seque-a com toalha limpa e cubra-a com novo curativo de gaze. Após aproximadamente sete dias, o curativo é feito com micropore.
Qual o tempo de recuperação?
A região operada só vai desinchar completamente depois de 6 meses. Após a lipo, as pacientes apresentam edema intenso nos primeiros 10 dias, que vai regredindo progressivamente com o passar dos meses. Estima-se que com 30 dias 60% do edema desapareça; com 3 meses 80%; com 6 meses, 100% do edema regrida. Dessa forma, só se pode falar em resultado final de lipo após 6 meses de recuperação pós-operatória.
E aí, gostou de saber sobre a cirurgia? Você pode saber mais também pelo site ou blog da Tempo Cirurgia Plástica.
Continue acompanhando que ainda teremos conteúdos legais sobre tratamentos estéticos!
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