10 de abril de 2019
Comentário( 0 )

NEGA DO CABELO DURO, QUE NÃO GOSTA DE PENTEAR…

Marie Claire, Cláudia e Bazaar. 3 revistas femininas com
mulheres negras na capa. Mas o papo aqui não é cor de pele. Mas cabelo. E muito
cabelo.

NEGA DO CABELO DURO, QUE NÃO GOSTA DE PENTEAR…

Gafuringa, cabelo ruim, cabelo duro, pixaim e até cabelo de perereca na cabeça. Eu escutava tudo isso. Mas essas palavras só começaram a fazer sentido – e pro mal- mais tarde, no início da adolescência. Na infância lá ia eu tranquila com o cabelo ‘bandido’ pra escola: ou ele estava armado (minha mãe, que tem cabelo liso, passava escova no meu. Imagina a altura que ele chegava) ou preso (o rabo de cavalo me deixava japonesa de tanto que minha mãe puxava).

Tenho mais duas irmãs, também aneladas. Naquela época, só
tinha Creme Rinse no mercado. Aquele vidro de plástico com um creme rosa
dentro. Depois veio o Neutrox. Meu cabelo vivia emplastado disso para abaixar o
volume. E minha mãe, que fazia tudo dentro de casa, sem tempo pra qualquer
coisa, ainda tinha que lidar com três cabelos “rebeldes”.

Com 12, 13 anos descobri a gelatina. Ahhhhh, que maravilha!
Era um gel natural pro anelado. Mas muitas vezes eu errava a receita e o cabelo
começava a ficar branco, porque a gelatina em pó transparente secava e virava
uma caspa. Aí quem beija menina de cabelo duro e branco?

“Cabelo Bonito”

Foi aí que decidi deixar meu cabelo bonito: liso! Cabelo
escorrido que é bonito, cabelo liso é mais chique… e por aí vai. Eu e uma amiga
descobrimos um salão no bairro Alípio de Melo que fazia “Extreme Makeover”;
entrava’ nega do cabelo duro que não gosta de pentear’ e saía modelo da
Capricho. A moça nos sentava no quintal da casa dela e começava a aplicar uma
pasta rosa. Era ‘outdoor’ porque a coisa fedia demaisssss e queimava o couro
cabeludo. Nada melhor que um ar natural pra apaziguar o cheiro e o ardor.

Foram anos frequentando este e outros salões à base de pasta
alisadora. Eram cascas e feridas no couro cabeludo pro cabelo fazer sucesso. Aí
veio a revolução; Fátima Bernardes apresenta o Jornal Nacional parecendo uma
gueixa. E eu, que já estava na faculdade de jornalismo, não pensei duas vezes:
PRECISO FAZER ESCOVA JAPONESA!!!!

A faculdade é um caso à parte. Como eu ia aparecer no vídeo com o cabelo “bagunçado”?

“Seu cabelo vai chamar mais atenção que a notícia’!

“Trata de domar esse cabelo aí”.

Todo o universo de uma redação de TV conspirava para eu ter o cabelo que nem da Fátima. Afinal, até a Glória Maria, primeira repórter negra do país, alisava o cabelo.

Aí a revolução tecnológica trouxe progressiva, botox,
polimerização, reestruturação capilar… um tanto de nome e substância que
terminavam no cabelo liso. E quando ele começava a crescer e aparecia a
primeira onda na nuca ou na franja…. Corre pro salão de novo. Uma dependência
impressionante. Na verdade, era escrava e não sabia.

Vários namorados e até meu marido acreditavam que meu cabelo
nasceu escorrido. Meus filhos também. Até que um dia, percebendo aquele bolo de
cabelo no ralo do chuveiro, meu marido deu a real: “Não sei como é seu cabelo.
Mas prefiro ele do que você careca”. 26 anos mexendo no cabelo uma hora ia dar
ruim. Além ficarem ralos, os fios caíam tanto que começaram a aparecer falhas.
Em alguns pontos tava igual peladeira de cachorro!

Eu passava mal só de pensar naquele volume da infância.
Aquela coisa disforme, que cresci achando feio, um cabelo deselegante, que não
arrumava… Então, comecei a procurar informações em blogs, sites, grupos no
face… sobre a tal “transição capilar”

PARA O ALTO E AVANTE!

Vi muitos “antes’ e ‘depois’; receitas caseiras de
hidratação, de como cuidar, melhores cortes… estava munida de informação e
entendi que era possível ter cachos e ser feliz. Mas faltava coragem. Então
descobri uma cabeleireira que era ‘psicóloga’: a Mabel. Ela alisava o cabelo
também, se encheu dessa vida e resolveu se especializar em cachos. Marquei com
ela e foram quase 50 minutos desabafando.

Pacientemente, ela me ouviu, entendeu meus problemas e começou a me preparar para a transição. Aí vem a parte mais difícil: ou eu fazia o Big Chope (Grande Corte) e ficava com ele ‘joãozinho’, para retirar toda a parte alisada, ou ia cortando aos poucos, lidando com dois cabelos: metade liso, metade anelado. Optei por esta parte. Sem saber o que nasceria, como os cachos reapareceriam.

Aí entram em ação paciência, cremes, óleos e Miracurl
(aquele aparelhinho de fazer cachos). Para combinar a raíz anelada com o resto
liso, todos os dias eu enrolava o resto do cabelo. Haja tempo, saco, energia…
tinha dia que só fazia coque ou rabo.

Liberdade

Um ano e meio depois, 4 cortes, chegou o momento mais
esperado: arrancar os 3 dedos de cabelo liso que faltavam. Gente, é
indescritível: os fios começaram a cair e foi me dando uma sensação de
liberdade, de amor próprio, de fodas para o mundo que aí entendi o tanto de
mulher que chorava no salão. É sério: me impressionava as mulheres chorando
enquanto o cabelo caía. Sabe aquela cena da Carolina Dieckman da novela? Só que
no salão elas choravam como se fossem escravas saindo das algemas.

A mudança emocional

E aqui chego no ponto da mudança emocional: segurar um
cabelo com vida própria, cheio de volume, que cada dia tá de um jeito pede um
comportamento de enfrentamento diário. Primeiro é aquele papo entre eu e ele:
tem dia que você acorda e cada mecha tá para um lado. Aí você passa um mousse,
um óleo e vai. Há dias que nem Medusa daria conta. Muita vontade própria de
ficar indomável. Aí você faz um rabo ou coque e vai também.

O outro enfrentamento é ‘nós dois contra o mundo’. Há quem
elogie, ache lindo, fale “ah, o meu era assim, mas não tenho coragem”, “ah, o
meu é liso e queria cheio de volume”, mas os comentários maliciosos continuam:
“Mas cabelo assim não é tão elegante, né”? “Mas você não vai fazer uma escova
para a festa?”, “Você vai assim?”. Sim, vou assim e aqui estão os números: DOS
MEUS BOLETOS PARA VOCÊ QUE ACHA QUE TOMA CONTA DA MINHA VIDA E DO MEU PARCEIRO
AQUI DE CIMA!

Confiança

Por isso acho que me tornei mais confiante, dona de mim, sem paciência e saco para olhares tortos. Por isso a libertação significa muito mais que parar como formol. Assumir sua identidade, mesmo sendo julgada, ser a única de cabelo alto em várias situações onde o longo, liso e loiro ( ou com luzes) é o bonito, é libertador! Depois que você se aceita, se acha bonita, NÃO EXISTE QUEM TE MUDE DE PENSAMENTO. Você pode até fazer uma escova de vez em quando, mas porque você quer mudar a cara ( assim como pintamos de cores diferentes e cortamos de tamanhos variados) e não porque alguém diz que só aquele jeito é bonito.

A transição veio em um momento de amadurecimento e
envelhecimento: é preciso se despir de padrões, estereótipos e regras com os
quais fomos adestradas. Hoje tenho orgulho de dizer: quanto mais alto e
volumoso, melhor.

COMENTE:

04 de abril de 2019
Comentários( 6 )

A partida do Benjamin

Há um tempo venho pensando em colocar no papel tudo que aconteceu comigo e minha família, com a partida do Benjamin. Penso que, talvez, o desabafo, a escrita possa suavizar um pouco a dor. Só a dor. A saudade não.

Não é sobre abrir a minha vida para o mundo. É sobre ajudar outras pessoas a enxergarem a dor e a perda de forma diferente. Tudo tem um propósito.

Pra quem já conhece a minha história, venho de uma sequência de perdas desde o nascimento do Bernardo, hoje com 7 anos. Foram 4 perdas consecutivas, cada uma com sua particularidade e dor física e da alma. Muitos tropeços com médicos, atendimentos e julgamentos.

A quem se interessar ou ao menos querer um empurrão de fé e vontade, pode ir até a página do padecendo e conhecer o texto 4 =1.

Perdas

Depois das 4 tentativas frustradas e após inúmeros exames, conhecendo os mais conceituados especialistas em genética, obstetrícia, hematologia, etc, etc, etc… descobrimos que eu e meu marido estávamos com a saúde 10. Sem qualquer tipo de problema. As amostras que conseguimos enviar – aquelas que foram através de curetagem, foram para análise de cariótipo, de genética, inclusive uma foi pra fora do Brasil e… nada.

Soubemos que se foi uma menina, um menino. Outros não tivemos como analisar, pois foi realizado em casa, que foi um dos mais dolorosos, porque dei literalmente descarga no meu filho. Eu senti sair, vi rapidamente e me despedi.

A história do Ben vai além. Poxa! Foram 4 abortos espontâneos. Passamos do crivo do primeiro trimestre. Ufa! Todos os exames normais. Nenhuma alteração, até o último mês de gestação, que identificamos um aumento do líquido amniótico, mas que de acordo com os exames, tudo dentro da normalidade.

Numa sexta-feira, num exame de rotina, no próprio consultório do meu médico, na audição dos batimentos cardíacos, que o silêncio tomou conta da sala. Foram longos minutos e intermináveis para tentar ouvir os batimentos e nada. Médico me perguntou se eu o sentia mexer. De prontidão: lógico, claro, ele mexeu aqui na sala de espera, ainda comentei com o Thiago, meu marido.

E como eu estava certa de que o médico estava enganado e por uma falta de sorte ele não conseguiu ouvir os batimentos? Eu conversava com o Benjamin, pedia pra ele se mexer, pra provar para o médico o quanto ele estava equivocado em solicitar ali, naquela hora, que fizéssemos um ultra de emergência, pois pra ele, algo não estava normal.

Ultrassom de emergência

Saímos de lá e fomos direto para o Dopsom. Pedi urgência, pois nesse momento, eu já estava tendenciosa a acreditar no médico, não mais em mim. Demorou um pouco, até que meu obstetra entrou em contato com a profissional que faria o ultra e fomos atendidos.
Entramos na sala, me deitei e em pouquíssimo tempo a médica informou com as palavras que nunca saíram da minha mente “é… infelizmente está sem batimento cardíaco”. Eu disse “tem certeza? Olha de novo”. Ela “tenho, infelizmente.”

Um buraco gigante

Me abriu um buraco gigante naquela maca. Só me lembro de ter estendido a mão direita para o Thiago e nos apertamos muito, como cúmplices de mais um novo e triste episódio que teríamos pela frente.
Me levantei da maca como se tivesse flutuando. Não sentia minhas pernas, eu não ouvia minha voz. Lembro de ter ficado em outro mundo, como se a qualquer hora fosse desfalecer. Me levaram para uma sala ao lado, me deram água e me deitei. Fiquei pouco tempo. Queria ir pra casa. Mas antes, era necessário levar o ultra para o médico e saber quais seriam os próximos passos.

Saindo de lá, olhei para o Thiago e perguntei “vamos tentar de novo?” A resposta veio pronta “claro, o que você decidir, será isso”. 

Cheguei chorando muito e a secretária, Juliana, não se conteve e chorou comigo. Entramos na sala, mostramos o ultra e ouvimos do médico “é… não deu. Não foi dessa vez, de novo.” Enquanto eu, ainda sentada, ouvia as orientações como se tivesse ecoando as palavras na minha cabeça, todas vindas de muito longe, apesar de não me lembrar de tudo, uma frase ficou martelando minha mente. Thiago perguntou como seria depois de nascer. “Vocês vão ter que enterrá-lo”. E soou enterrá-lo, enterrá-lo, enterrá-lo…
Meu Deus, como eu vou dar conta disso? Caixão, velório, cemitério, informar para as pessoas…

Cheguei em casa e fui para o meu divã, conversar com Deus. Liguei o chuveiro e por 2 milésimos de segundos, sem exageros, veio uma pontinha de revolta, que eu mesma, tratei de mandá-la embora. Foi quando comecei a agradecer por tudo que estava acontecendo, mesmo sem saber ao certo do que me esperava, mas só falava obrigada, obrigada… Pedia uma coisa: que tivesse força pra enfrentar tudo e que esse momento me amadurecesse o suficiente pra tentar tudo de novo. Em meio ao caos, à tristeza profunda, eu queria tentar mais uma vez.

Como informar à minha família, à família do Thiago, aos nossos amigos? Não tínhamos forças pra isso. Pessoas ao nosso redor foram fundamentais, Andrezza, Regina, Thukeza, Carol, Léo, levaram na raça e, tenho certeza, com os corações partidos, a notícia de que nosso novo sonho tinha chegado a fim.

Decisões

Em conversa com o médico, eu teria que decidir sobre fazer uma cesariana ou parto normal. Caso optasse pela cesárea, eu, com 40 anos, teria que aguardar mais tempo ainda para tentar outro filho novamente. Aí esbarraria nas estatísticas – que por sinal, me acompanhavam em tudo e eu sempre estava na minoria. Já foram 4 abortos espontâneos, a chance de ter outro seria muito maior. Após os 40, a chance de ter alguma anomalia, alteração cromossômica, só cresceria. Pareci que estávamos entrando num túnel escuro e as chances de sair dali eram mínimas.

Thiago, meu companheiro dessa vida e de outras tantas também, me disse que a decisão que eu tomasse, seria a escolha da família. Definimos então aguardar o parto normal, mesmo não tendo a certeza que seria dessa forma.

Foram eternos 5 dias com o Benjamin sem vida, junto comigo, aguardando o momento dele. Não tinha como não lembrar que ele estava ali, pois eu trazia comigo uma barriga considerável. Afinal, já estava no 9º mês de gestação.

Quarto pronto, mala da maternidade, lembrancinhas, sonhos… só nós não estávamos prontos. Minha família veio ficar em casa comigo. Minha mãe (não consigo escrever sobre ela) e meus irmãos. Minha casa vivia cheia de pessoas queridas, que vinham diminuir um pouco a nossa dor. Eram muitas perguntas, de todos os tipos e eu tentando responder uma a uma. Foi um período muito doloroso, interminável, mas de grande maturidade. Não me perguntem como, mas eu agradecia a Deus por tudo aquilo que estava acontecendo. Às vezes eu me pergunto como eu consegui agradecer, mas era algo muito maior, não consigo explicar.

Hora de preparar os papeis do cemitério, custos, escolher caixão. A família do Thiago se encarregou disso. Era demais pra gente. Ter que desfazer a mala da maternidade e escolher a roupa que ele seria enterrado. Esse foi um dos momentos que mais me doeu. Aquela dor que fere, que vai lá no fundo e parece não querer sair. Separei a roupa. Um macaquinho azul marinho lindo, em linho, presente dos padrinhos Léo e Carol.

O andar dos partos

Dia 15 de fevereiro de 2017 comecei a sentir fortes dores, mas achava que iria passar. Quase 10 da noite, me deitei e tentei dormir. Acordei com uma dor ainda mais forte e fomos para o Mater Dei. Chegando lá, 4 cm de dilatação e já me levaram para o andar DOS PARTOS.

Sim, a cada dor, um choro de bebê nascendo. Aquilo tudo ali me revirou. Fiquei tão confusa, a ponto de achar que eu estava ali pra ter meu filho vivo. Um misto de sentimentos atormentadores. Tudo muito estranho. Cheguei a ouvir os avós elogiando os netos, choro de emoção dos pais…

E lá se foram 8 horas de parto em meio a muito sangue. Muito. O cheiro hoje, de sangue, ainda me remete à essas lembranças…
Meu médico, o Dr. Henrique Leite, esteve ali comigo o tempo todo, me chamando de “Florzinha” e tentando aliviar a dor da minha alma. Até que chegou o momento da vinda do Ben. Numa sala fria, vazia.

Eu, Thiago, os médicos e as enfermeiras. No lugar de comentários felizes e risos, o silêncio arrebatador e sinais somente dos instrumentos na bandeja, até que escuto “Você vai querer ver seu filho”? Ainda deitada, já estendi meus braços pra pegá-lo. Thiago me ajudou a levantar meu corpo da maca, a sentar e receber o bebê mais desejado.

Estava ele ali, inchado, já sem boa parte da pele e LINDO. Encantador. Ele me trouxe, naquele momento, uma paz incapaz de ser descrita aqui. Um momento de transmutação de amor, de gratidão. Presença incontestável de Deus. Uma força incomum me cercava, me abraçava de tal forma que não fui capaz de derramar uma lágrima. Deus estava ali comigo e o amor que envolveu aquele momento foi eternizado por mim, nas minhas lembranças. Agora, escrevendo, posso sentir novamente um estado de espírito único, leve, consolador, de muito amor.

Eu e Thiago despedimos do Ben com uma oração, beijos, abraços e o entreguei para a enfermeira. Depois disso, vendo-o na balança, encarando os procedimentos normais, pedi que me deixasse ficar com ele no colo, por mais um tempo. Ele tinha a boca mais linda desse mundo. Despedi-me novamente e o entreguei para sempre.

Fiquei exatos 3 dias sem lavar minha mão direita, pois nela ficou o cheiro dele. Era como uma parte dele em mim. Eu não conseguia deixar com que essa lembrança fosse embora.

Era necessário ainda, secar o leite. Eu não teria como doar. Cheguei a pensar nisso, mas seria um caminho sem volta e ter que tirar o leite, por várias vezes ao dia, aumentaria muito a dor da ausência do Ben. Preferi então, tomar o remédio. Ainda no hospital, Thiago saiu pra comprar o tal remédio e contou com uma sacola diferente. Dali, saiu um pingente maravilhoso, de um menino com boné. Não se ouvia uma palavra no quarto, um longo abraço de dor nos envolveu. 

A despedida

Sobre a despedida, no cemitério, um dia triste, com muitos amigos verdadeiros, presença de uma pessoa especial que eu não conhecia, mas que já havia passado pelo mesmo e estava ali pra se solidarizar. Dani Shneider, hoje nossos anjos estão juntos, olhando por nós.

Resiliência

À minha família, minha mãe (minha inspiração), à família do Thiago, à Celene, à minha Panela, à Azamigas, às amigas de Guarani, ao Padecendo, às amigas de BH, às mães de anjo, à minha irmã e ao meu marido, só consegui porque vocês estiveram sempre comigo.
Ao Bê, o grande impulsionador disso tudo, que hoje, dia 04 de abril de 2019, me trouxe coragem de terminar esse texto e dizer para o mundo o quanto sou grata por Benjamin ter trazido a Laura. O bebê arco-íris que trouxe muitas cores pra nossa vida!

Um ano de resiliência, de vontade, de coragem e de fé. Perseveramos, conseguimos. Nosso muito obrigado a você que torceu pra esse dia chegar. 1 ano Laura!

Irene Bellotti

COMENTE: