Hipocrisia social ou equívoco social
1. “Vivemos numa época em que querem que os padres se casem e que os casados se divorciarem.“
Os padres mantiveram relações sexuais com os coroinhas – desde que o mundo é mundo. O divórcio foi um direito conquistado ha muito tempo. Até a Igreja Católica já está mais aberta para ligar com o assunto: clique aqui
2. “Querem que os heterossexuais tenham relações sem compromisso, mas que os gays se casem na igreja.”
A verdade é que queremos que todos tenham o mesmo direito. De ter relações sem compromisso ou se casarem na igreja. Os heterossexuais sempre tiveram relações sexuais antes do casamento e os gays não querem casar na igreja não. Eles conquistaram o direito de se casar no civil.
3. “Que as mulheres tenham corpos masculinizados e se coloquem como homens e tomem papéis masculinos.”
Falamos muito sobre papéis aqui e acreditamos que cada um tem o direito de assumir qualquer papel, como assim papéis masculinos e papéis femininos? Quando a mulher tem que assumir a casa e os filhos porque foi abandonada pelo marido ela até tomando o papel do pai?
Sobre corpos masculinizados, oi? O que vem a ser corpo masculinizado? Mulher que curte academia, que curte ter o corpo definido, não pode? Ninguém quer que mulheres tenham o corpo masculinizado, cada um cuida do seu corpo como bem entender!
4. Querem que os homens se tornem “frágeis” e delicados e como se fossem mulheres.
Queremos que os homens possam demonstrar seus sentimentos e acabar com essa história de “homem não chora”. Isso não é ser frágil, isso é ser humano!
5. “Uma criança com apenas cinco ou seis anos de vida tem o direito de decidir se será homem ou mulher para o resto da sua vida…”
Ninguém quer homens virando mulher ou mulheres virando homens. E nem é possível incentivar tal ação. Existe uma coisa que chama identidade de gênero. Ideologia de gênero não existe tá? Queremos ensinar a todos que isso pode acontecer e que a pessoa não precisa ser marginalizada ou violentada por isso. Que não é necessário se matar porque você não se reconhece no seu sexo biológico.
Uma criança com 4 anos já pode e deve ser ouvida. E sabe que se sente homem num corpo de mulher ou ao contrário. Isso se chama transexualidade e já não é doença no CID 11. O Código internacional de Doenças.
E não, ela não decide nada. Ela é acompanhada até a puberdade por uma equipe multidisciplinar em um SUS que tem a porta aberta para TODOS. E depois de anos de acompanhamento, uma equipe decide, de comum acordo com o indivíduo que já está adolescente
6. “…mas um menor de dezoito anos não pode responder pelos seus crimes.”
Não, um adolescente não sabe o que faz. Ele vai aprendendo. Não podemos enviá-los para as nossas cadeias. Essa sim formam marginais.
7. “Não há vagas para os pacientes nos hospitais, mas está o incentivo e o patrocínio para quem quer fazer mudança de sexo.”
Ninguém é incentivado a fazer cirurgia de mudança de sexo e hoje existem muito poucos lugares credenciados para isso no Brasil.
8. “Existe um acompanhamento psicológico gratuito para quem deseja deixar a heterossexualidade e viver a homossexualidade, mas não há nenhum apoio deste mesmo para quem deseja sair da homossexualidade e viver a sua heterossexualidade e se tentarem fazê-lo, é um crime.”
Não existe acompanhamento psicológico gratuito para deixar a heterossexualidade e viver a homossexualidade. Não existe acompanhamento psicológico gratuito nem para quem está sofrendo preconceito, abandono e violência por se descobrir homossexual. Ninguém deixa de ser uma coisa e vira outra não. Se nasce. Sinto em te dizer isso. E sim, é crime oferecer tratamento para deixar a homossexualidade simplesmente porque isso não é possível. Não acontece. Chama charlatanismo. Enganação. Existe um Conselho Federal de Psicologia – um órgão seríssimo e ele já se posicionou sobre isso.
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9. “Ser a favor da família e da religião é uma ditadura, mas urinar sobre os crucifixos, perturbar igrejas é liberdade de expressão. – prefiro não dar opinião para não ser agressiva.”
Todos somos a favor da família. Da família formada de diferentes maneiras. Quanto a urinar em crucifixos e perturbar igrejas isso já é intolerância religiosa e não pode ser admitido de forma alguma.