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Mês: setembro 2017

29 de setembro de 2017
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Moderação – Não use filtro solar

Nunca coloque a música que você mais gosta pra te despertar de manhã. Vai acabar odiando-a. Faça escolhas com moderação.

Por mais perfeito que seja, as coisas não vão ser do jeito que você imaginou. Desista, relaxe e aproveite o que está acontecendo.

Quando a gente ama, sofre, de rejeição, exclusão, abandono… E é normal isso. Não adianta desistir ou tentar fugir só por isso. Vai se repetir nos outros relacionamentos. De amizade ou de namoro. Melhor aprender a lidar consigo mesmo.

Moderação

Coma o que quiser, com moderação, pois a verdade é que tudo faz mal e bem ao mesmo tempo, cada vez é a vez de um alimento ser condenado. O ovo, a manteiga, a carne, o vinho, o café… Tudo já fez mal um dia e deixou de fazer depois de um tempo. Só o alface que não. O segredo, me parece, é a moderação. As pessoas também. São más e boas ao mesmo tempo. Aproveite, com moderação, o melhor que têm a oferecer. Mas enfiar o pé na jaca também tem seus benefícios, quando acontecer, está tudo bem comer até gemer e apaixonar-se de doer.

Fazer exercício é muito bom, mas procure um que realmente gosta, pra não ser mais uma obrigação na sua vida. Procure diminuir para o mínimo as obrigações que tiver na vida. Procure não ser tão perfeccionista. Tão planejado e tão calculista. É impossível saber o que vai acontecer, a realidade que vemos é fragmentada, por mais informações que conseguirmos juntar informações para entendê-la. Ou vai viver frustrado.

Se tiver raiva de alguém, escute o que você quer por traz da raiva. A necessidade que se manifesta na raiva. Tente pedir, antes de gritar. Mas, se for impossível, grite. E, se perdoe depois. Quando cometer um erro, entenda que é humano e se ame mesmo assim. Se der pra consertar, conserte. Se não der, peça desculpas. Mas se perdoe acima de tudo. Se não se perdoa, como perdoar os outros?

Não faça tudo o que os outros esperam de você

Não faça tudo o que os outros esperam de você. Não ouça tudo o que falam com você. Não aceite tudo o que falam sobre você. Ninguém conhece a sua história melhor do que você e, portanto, ninguém sabe do que você realmente precisa. Não aceite conselhos de ninguém – nem os meus. Ouça as suas entranhas. Elas sabem o que gosta e o que não gosta. Você não escolhe isso. Isso não é um processo mental. Suas entranhas é que sabem.

E a gente também não quer a mesma coisa a vida inteira, o tempo todo. Pode gostar de chocolate e comer tanto que não quer mais chocolate agora. Pode amar alguém e de tanto estar com ela, precisar de um tempo sozinho, ou com outras pessoas, que você ama até menos… Isso também está bem. Precisamos de espaço até pra ficar à toa e não fazer nada. Faça o que der vontade, na hora que der vontade, com muita verdade. Pelo menos pra com você mesmo.

Seja verdadeiro com você essencialmente, nem que pra isso, precise algumas vezes mentir para os outros. Você é a pessoa mais importante pra você. E, em verdade, não importa muito se você é bom ou ruim, feio ou bonito, rico ou pobre, legal ou chato, certo ou errado. O que realmente importa é que esteja feliz, quando a felicidade se apresentar. E, se for o caso da tristeza, chore as tripas. Derreta. Vai passar, eu garanto. O que não passa é mágoa guardada, choro engolido, raiva não dita, amor secreto. O que se revela, se transforma.

E, Pedro Bial que me desculpe, não use filtro solar. Pelo menos não o tempo todo. Estamos com deficiência de Vitamina D por tomarmos sol somente com filtro… E ela fortalece os ossos, o sistema imunológico, evita câncer, combate a diabetes, previne fraturas… E o sol! Ah… O sol sempre deixa a gente mais feliz!!! – mas não vá se torrar também!

Sobre o autor:

Paula Jácome

Paula Jácome

Graduada em Direito pela UFJF. Já foi advogada e concursada, mas abriu mão em troca de mais qualidade de vida – felicidade.
Terapeuta holística com formação em Gestalt Viva e Movimento Autêntico pelo Instituto Gestalt de Vanguarda – Cláudio Naranjo.
Aluna da Escola SAT do Brasil.
Roteirista.
Autora do livro e blog Chá entre Amigas.
Mãe de Pedro e Paulo.

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29 de setembro de 2017
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Fortaleza com criança – viagem de férias

Chega verão e a gente adora curtir uma praia. E o trio aqui não gosta de repetir viagem, coisa boa é conhecer lugares novos, não é? Fomos curtir Fortaleza com criança, se você ainda não foi, vale a pena colocar na lista de lugares para conhecer. Ah, lá vale repetir também!

Fortaleza com criança

Na cidade tem muita coisa para crianças, incluindo muitos restaurantes com espaço Kids na orla. Além dos artistas locais que fazem esculturas na areia. Muita programação para o dia e para a noite!

Beach Park

Fortaleza com criança

Quem vai a Fortaleza com criança não pode deixar de ir ao Beach Park, um passeio muito legal para fazer com crianças, a gente brinca junto e curte demais, mas é preciso alguns cuidados para não cair em roubadas.

  1. Compre seu ingresso com antecedência, na porta é muito mais caro.
  2. Fuja do pessoa que quer te apresentar o programa de viagens, eles vão ser fofos e oferecer toalhas, almoço e recreação para as crianças e vão fazer de tudo para você se associar.
  3. Crianças com menos de um metro não pagam. Crianças entre 100 e 120 cm pagam o mesmo valor das demais, mas não vão poder descer na maioria das atrações. À partir de 120 centímetros elas já vão poder aproveitar mais.
  4. Na entrada você compra um cartão e carrega com o valor que quiser para ir debitando dentro do parque. Tudo o que você consumir é debitado nesse cartão, no final você resgata o saldo com desconto de 6% caso tenha carregado no cartão de crédito. Eles vão te oferecer dois copos no lugar do valor em dinheiro que você pode nem saber qual é. No nosso caso era de mais de sessenta reais.
  5. Dizem que o parque é o segundo maior do mundo. Mas a organização deixa a desejar, na maioria dos tobogãs não tem ninguém controlando as filas, as pessoas furam mesmo. A gente também não consegue saber o tempo de espera na fila cada atração.

Cumbuco

Se quiser sair de Forteza e dar um pulinho em Cumbuco, vale a pena. A praia estava suja, mas é bonita e tem passeios impedíveis.

O passeio de buggy nas dunas é ótimo para quem gosta de um pouco de emoção. No percurso tem algumas paradas.

  • primeira parada do passeio de Buggy em Cumbuco é o skibunda, nesse ponto tem um sujeito chamado Ericson que vai se oferecer para fazer fotos 3D. Se você tiver senso de humor, vá na dele. O skibunda é super divertida, a descida é ótima, mas tem que subir de volta, cansa, mas criança vai mil vezes!
  • segunda parada, passeio de jegue nas dunas, não chega a ser um passeio, é mais uma pausa para a foto com o jegue.
Fortaleza com criança
  • terceira parada para descer de tirolesa. paisagem linda, fotos maravilhosas.
Fortaleza com criança
  • última parada, um banho de rio para refrescar.

Praia do Futuro

Nessa praia tem vários bares com uma estrutura enorme na praia, piscinas, mesas, sombra, espaço Kids, banheiros e ainda opções saudáveis no cardápio! Muita água de coco e frutas dá estação! Definitivamente não é a minha praia. Muito cheio, mar agitado, música alta, tem quem goste, eu não voltaria.

Fortaleza com criança

Beira Mar de Fortaleza com criança

Escolhemos um hotel que ficava na beira mar de Fortaleza, o Carmel Magna, por ali te muito movimento durante o dia e à noite, muitos restaurantes e dava para dar uns passeios a pé. Ficou mais fácil também para encontrarmos amigos e família que moram na cidade, sair pra jantar com eles e tal. O Beach Park fica muito longe e preferimos curtir a cidade e não ficarmos hospedados lá. Achamos que valeu à pena, o hotel era básico, sem estrutura para crianças tipo copa baby e tal, mas como o Felipe estava com sete anos, essas coisas já não são necessárias. Tinha piscina e ficava de frente para o mar. Se você tem filhos menores vale a pena dar uma olhada na nossa lista de hotéis e resorts de praia no Brasil.

Realmente um passeio delicioso, uma cidade acolhedora. Falaram muito sobre violência urbana, não vimos nada, mas é uma capital como todas as outras do Brasil, com pontos positivos e pontos negativos frutos da nossa história.

Fortaleza com criança

Lembre-se:

  1. Crianças e água, todo cuidado é pouco! Nunca tire os olhos dos seus filhos!
  2. Lembre-se dá hidratação, todo mundo bebendo bastante água, água de piscina não conta!
  3. Sol forte, blusa com proteção UV é fundamental, e o filtro solar também!

Leia também:

Hotéis no Brasil para ir com criança

Sobre o autor:

Bebel Soares

Bebel Soares

Arquiteta mineira morando em São Paulo desde 2017. Fundadora da Padecendo no Paraíso, organizadora do livro “Manual da Boa Mãe”, dona de casa, agitadora social, feminista,paciente oncológica (câncer de mama). Antiga aluna do Colégio Loyola.
Casada e mãe de um menino, sempre gostou de se envolver com as questões do universo feminino. Tem grande preocupação com o coletivo e acredita que é necessário unir forças para melhorar o mundo.

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28 de setembro de 2017
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Festa Tema Patrulha Canina

Convidei a Ana Júlia Amaral para nos contar sobre a festa de aniversário do seu filho Lucas Junio, Festa Tema Patrulha Canina, um tema que as crianças tem curtido muito!

Festa Tema Patrulha Canina
Foto: Bruna Tassis

Festa Tema Patrulha Canina

Falar do aniversário do Lucas Junio é reviver um sonho. Eu e meu marido adoramos reunir a família e os amigos para comemorar datas especiais, e o aniversário do filhote não poderia ser diferente. Ficamos planejando e planejando essa festa para que fosse do jeitinho que o Lucas Junio também sonhava, uma festa Tema Patrulha Canina.

Ele sempre foi apaixonado por Patrulha Canina, independe da maneira que o desenho fosse apresentado, parecia fã de anos, e nada colocava na cabeça dele outro tema, eu tinha absoluta certeza que seria o último tema que eu ia escolher para o aniversário dele, afinal só tem 3 anos, me enganei.

Foto: Bruna Tassis

Fartura de idéias

Sempre gostei de festa farta e diferente, foi difícil conservar esses pontos na mesa principal com esse tema que não tem muitas opções. Contratei os personalizados em lugares diferentes para ter essa fartura de ideias.

A decoração foi toda feita pelo espaço e pelos fornecedores, fiquei surpresa com tanta dedicação.

Um diferencial que escolhemos para a festa foi os personagens, Lucas Junio ficou com os olhos brilhando quando alguns deles chegaram ao salão; valeu muito a pena contratar, fiquei arrependida de não ter chamado todos!

De fato a festa saiu de maneira que planejamos, amei cada detalhe.

Festa Tema Patrulha Canina
Foto: Bruna Tassis

Lucas Junio não conseguiu se conter de tamanha ansiedade, ao chegar no Buffet ele ficou simplesmente encantado com cada detalhe, um verdadeiro sonho concretizado, graças a Deus. Ele aproveitou cada segundo da festa com seus amigos e familiares.

A festa foi regada de muito amor e animação da equipe do Felicita que arrasou.

Realmente valeu todo sacrifício, dedicação, planejamento e investimento para este grande dia!

Fotos: Bruna Tassis Fotografia

 

Você encontra várias itens para a decoração com o tema Patrulha Canina na 1001 Festas: CLIQUE AQUI

 

Sobre o autor:

Bebel Soares

Bebel Soares

Arquiteta mineira morando em São Paulo desde 2017. Fundadora da Padecendo no Paraíso, organizadora do livro “Manual da Boa Mãe”, dona de casa, agitadora social, feminista,paciente oncológica (câncer de mama). Antiga aluna do Colégio Loyola.
Casada e mãe de um menino, sempre gostou de se envolver com as questões do universo feminino. Tem grande preocupação com o coletivo e acredita que é necessário unir forças para melhorar o mundo.

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21 de setembro de 2017
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Preconceitos não povoam uma mente sozinhos

Preconceitos geralmente não povoam uma mente sozinhos. Eles não nascem como fruto único de uma árvore.

Estudos sobre o pensamento humano deixam rastros bastante evidentes sobre isso. Dificilmente alguém será preconceituoso sobre um tema, sem que o seja sobre temas adjacentes.

Alguém que acredita ser a homossexualidade uma doença, provavelmente terá pensamentos restritivos sobre outras liberdades de escolha. E, com frequência, o preconceituoso não se vê como tal.

É mais fácil acreditar que o problema esteja “no outro”, nunca em “nós mesmos”.

Preconceitos não povoam uma mente sozinhos

Há muito a ser observado sobre a formação do pré-conceito, que pode estar ou não de acordo com a educação que o sujeito teve ou relacionado à capacidade (ou incapacidade) individual de discernimento.

Uma criança com uma formação familiar preconceituosa terá maior propensão a repeti-la, ainda que não o faça sobre o mesmo “tema”. Por exemplo, pais que restringem a liberdade de expressão poderão desenvolver nos filhos intolerâncias diferentes das deles próprios ou diferentes entre os irmãos. Ainda assim, problemas da mesma natureza, a intolerância.

Provavelmente, filhos que tiveram essa estrutura familiar limitadora do pensamento serão preconceituosos sobre outros aspectos. Salvo quando forem conscientes sobre o discernir, o que é característica auto didática incomum.

A natureza do preconceito

Percebam que a questão não é o “tema” do preconceito, mas a natureza dele. A natureza de ser intolerante ao que é diferente, que surge em diversos “temas”.

É comum tratarmos do preconceito em assuntos individuais e não sobre o pensamento generalizado da intolerância. O que dificulta a percepção de indivíduos que não se consideram preconceituosos sobre um assunto, mas são sobre outro.

A característica da intolerância vai se apresentar em algum momento, demonstrando despreparo e dificuldade em se auto-questionar.

Surgem situações interessantes, como indivíduos aparentemente tradicionais mas que convivem com tolerância às escolhas individuais alheias, do outro lado pessoas com visão mais moderna em alguns aspectos, mas intolerantes à temas que consideram inadequados ou irrefutáveis.

Acontece porque o preconceito não é um pressuposto da tradição ou da modernidade, mas da incapacidade de visão do todo. E observá-lo em sua raiz é mais importante do que isoladamente ou de acordo com a polêmica do momento, porque embaça a visão geral do problema.

Intolerância

A razão da intolerância é o medo que a diversidade de pensamentos prevaleça sobre o “nosso” e em última instância, o medo de perdermos as próprias referências.

Há uma forma eficaz de percebermos o próprio preconceito, ele está naquilo que tentamos esconder. O medo gera o preconceito como forma de defesa. Mas o inconsciente humano é poderosíssimo e deixa suas pistas.

Só é possível combater o preconceito individual ou generalizado aceitando a nossa natureza evolutiva, que impõe mudanças às nossas referências. A serenidade sobre a transformação dos próprios paradigmas não só é saudável como demonstra evolução, além de nos tirar o peso das “certezas” antigas.

É importante gostar (e difundir) a ideia do pensamento sistêmico, ou seja, que nunca se encerra em uma conclusão.

Quem se enxerga como constante aprendiz dificilmente abre espaço para a intolerância, seja ela de qual natureza for, porque acredita que nenhuma “certeza” seja mais válida do que uma possibilidade de evolução.

E nesse processo vamos nos tornamos mais criteriosos quanto às definições, para que elas não sejam correntes de aprisionamento.

Quando nos habituamos a questionar, as inúmeras possibilidades de escolhas individuais incomodam menos, porque percebemos que se tivéssemos tido outras vivências, faríamos outras escolhas.

Há diversas formas de enxergar a vida. 

Bilhões de seres em diversidades individuais que se unem através de vivências semelhantes, formando grupos ou intercessões.

Aqui, no “Padecendo no Paraíso“, somos um exemplo claro de intercessão comum, somos todas mães, com muitas atitudes diferentes. Isso é o que chamamos de escolhas, bilhões de intercessões, dentro de bilhões de grupos.

E quando tentamos enxergar todo esse esquema em um grande mapa, percebemos que não há sequer dois seres humanos que ocupem sempre as mesmas intercessões.

Em alguma escolha haverá discordância e é isso que nos torna tão interessantes – a nossa multiplicidade.

Aquilo que necessariamente me convém, pode não ser o mais conveniente à maioria, e vice versa.

Esse aprendizado sobre a tolerância está acima do debate de um “tema” isolado do preconceito, mesmo porque não há conceitos isolados, o que existe são costumes em formar opiniões prévias resistentes à mudança.

Apesar disso, é imprescindível abordar preconceitos específicos e lutar contra tabus, mas é ainda mais importante perceber a raiz do problema, crescente em várias direções.

A árvore do preconceito não dá frutos únicos e a certeza sobre uma única escolha já é em si um pré-conceito sobre todas as demais.

Leia também:

Preconceito x Discriminação

Sobre o autor:

Joana Farnezi

Joana Farnezi

Formada em Estilismo pela UFMG.
Bailarina clássica durante 30 anos, morou na Itália e Rússia para estudar ballet.
Lecionou 8 anos.
Apaixonada e dedicada ao estudo das Artes e da Filosofia. Atualmente é integrante do grupo de estudo sobre o tema “A Arte e o Inefável” da pós graduação da FAJE – Faculdade de Filosofia Jesuíta.
Empreendedora e sócia na Empório Farnezi, empresa de produtos decorativos.
Casada e mãe de 2 filhos.

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18 de setembro de 2017
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Coração Palpita – Conheça o Coração

O Coração Palpita é um grupo mineiro de música para crianças com 2 CDs autorais em seu repertorio. Desde sua fundação (2014) o grupo tem como base a criação de conteúdos que valorizem a essência positiva e alegre das crianças. Abordando temas que inspiram a criação de hábitos saudáveis e que estimulam uma cultura “do bem” , amorosa, empática e pacifica.

Formado pela dupla de artistas palpitantes, Guto Passarinho e Marina Flor, seu repertorio viaja em um mundo de caras e bocas divertidas, heróis com poderes inusitados e até mesmo uma música em homenagem a “cosquinha”. As apresentações vibrantes, convidam o público para uma divertida experiência cênica e musical.

O primeiro CD está fazendo muito sucesso aqui em casa! Estou louca para conhecer o segundo! A linguagem é poética, gentil, engraçada e com cara de criança que acredita que é possível construir um mundo melhor.

Coração Palpita

O Coração Palpita valoriza a inteligência das crianças e as emoções dos grandinhos. Acredita na importância de criar conteúdo de qualidade para auxiliar na formação dos pequenos ouvintes. De forma poética, gentil, engraçada e com cara de criança, convida a cantar, sonhar e fazer do mundo um lugar melhor, mais artista, mais brincante: Mais Palpitante!

Conheça a Dupla Palpitante:

Guto Passarinho usa sua sensibilidade e visão aérea privilegiada para unir suas experiências como pai, pedagogo, ator e compositor criando uma forma diferenciada de despertar o interesse pela arte nas crianças, seu maior desejo é fazer os coraçõezinhos se alegrarem e se sentirem capazes de sonhar.

Marina Flor é especialista em plantar sonhos, terapeuta ocupacional, cantora, filha, amiga, esposa, mãe de dois filhos, estudiosa do universo feminino, traz para os corações dos pequenos, aconchego, docilidade, leveza, alegria e cor.

Acompanhe o Coração Palpita nas redes sociais:

http://coracaopalpita.com.br/

https://www.facebook.com/coracaopalpita

https://www.youtube.com/user/coracaopalpita

https://www.instagram.com/coracaopalpita/

https://play.spotify.com/album/6KtL45U7kK6iOjPDdy5rbF

http://www.deezer.com/album/12554138

https://itunes.apple.com/album/id1090161682

 

Contato: 31 98484-8089 – Marina Duca / Guto Candian

Sobre o autor:

Bebel Soares

Bebel Soares

Arquiteta mineira morando em São Paulo desde 2017. Fundadora da Padecendo no Paraíso, organizadora do livro “Manual da Boa Mãe”, dona de casa, agitadora social, feminista,paciente oncológica (câncer de mama). Antiga aluna do Colégio Loyola.
Casada e mãe de um menino, sempre gostou de se envolver com as questões do universo feminino. Tem grande preocupação com o coletivo e acredita que é necessário unir forças para melhorar o mundo.

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18 de setembro de 2017
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Exposição de crianças na internet

Fotos impressas, álbuns empilhados, adesivos divertidos colados em cada imagem… Soa familiar para quem viveu essa época, mas sabe-se que a realidade dos dias atuais é bem distinta: tudo está no mundo virtual, nos vemos, então, inseparáveis dos smartphones e das câmeras profissionais ou semiprofissionais. Falta cartão de memória para tanta selfie! E gera a exposição de crianças na internet.

O famoso “álbum do bebê”, nos quais constavam todos os dados do pequeno que nascera, se viu substituído pelos “ensaios newborn”, sessões de “smash the cake” e inúmeros outros jeitos de celebrar e registrar os primeiros instantes do filho tão desejado. O primeiro passo, a primeira vez em que se diz “mamãe”, “papai” – tudo está lindamente documentado nas redes sociais.

Exposição de crianças na internet

A evolução, contudo, traz consigo problemas comuns a qualquer outro campo social e é imprescindível que os pais tomem medidas de precaução para assegurar a integridade dos pequenos.

A exposição de crianças na internet, se excessiva, seja no Facebook, Instagram ou outro mecanismo de comunicação, pode ferir desde a personalidade, o espaço e até mesmo a segurança delas.

Muitos pais imaginam que, se se publica dentro de um determinado círculo de amigos, não haverá riscos. No entanto, nunca se pode precisar quais as intenções do outro, de quem acompanha a intimidade de cada um.

Fotos de uniforme

Fotos de uniforme, ainda que não deixem muito claro o nome da instituição de ensino, devem ser evitadas ao máximo (as cores podem ser conhecidas), por razões de segurança, tendo em vista que, frente ao amplo acesso digital que se vê hoje em dia, não seria difícil precisar dados, localização e, partindo daí, o risco é muito maior.

A pracinha e o parquinho

Divulgar a pracinha, o parquinho ou outro local em que a criança sempre é levada para praticar esportes, brincar ou, no caso de bebês, para passeios ao sol, é outro grande perigo.

A inacreditável precisão daqueles que se veem envolvidos na criminalidade no País assombra, sendo que tais indivíduos não precisam de grandes dados para formar um alvo. Quando se oferece a essas pessoas informações tão facilmente, tudo se mostra ainda mais perigoso.

Não são raros os casos de gerentes de agências bancárias que viram suas famílias sob imenso pavor, justamente porque suas vidas foram estudadas minuciosamente – não se sabe até que ponto as redes sociais podem ter sido instrumentos para tais males.

Nem todos que cercam são pessoas bem intencionadas

Para os pais de primeira viagem, é comum a dúvida: “será que a mancha no bumbum é sintoma de alguma doença?” Ou em outras partes do corpo?

Sem pensar muito, alguns chegam a postar automaticamente tais registros.

Infelizmente, nem todos que cercam são pessoas bem intencionadas.

A internet, como regra geral, possui um fenômeno denominado “cabeça de hidra”, em alusão à mitologia, em que se apaga um arquivo ou publicação num local, fruto de arrependimento, mas, logo em seguida, o conteúdo já se encontra em dois, três ou incontáveis sites.

O pequeno está de biquíni, sunga, fralda ou nu? Melhor evitar!

Crime

E se algum parente ou até mesmo desconhecido é advertido sobre não postar fotos ou a intimidade da vida da criança e mesmo assim o faz, é importante ressaltar que se trata até mesmo de um crime, previsto no artigo 247 do ECA.

Não é raro também verificar ações cíveis pedindo danos morais justamente por tal violação. Respeito é primordial, estabelecer esses limites é preciso e o diálogo, deixando claras as regras para exposição ou não da imagem e vida de seus filhos, é a base da boa convivência.

No mais, é fundamental que se tenha parâmetros ao partilhar momentos e, acima de tudo, prezar pelo bom senso. Afinal, parafraseando Antoine de Saint-Exupéry, se “o essencial é invisível aos olhos”, deve também ser menos visível às redes sociais.

Segurança digital Aplicativo HERO

Sobre o autor:

Aline Utsch

Aline Utsch

Advogada na empresa Utsch & Utsch – Advogados Associados

Estudou Direito Civil Aplicado na PUC Minas

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14 de setembro de 2017
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Eterna briga com a cadeirinha do carro

Quem nunca passou pela situação de estar dirigindo e, de repente, escutar o barulho do cinto de segurança que prende a cadeirinha se soltando com o carro em pleno movimento? Quem nunca ficou tentado em parar o carro e tirar o neném do bebê conforto para aliviar a choradeira na sua cabeça? A eterna briga com a cadeirinha do carro…

Eterna briga com a cadeirinha do carro

A cena é mais ou menos assim:

O bebê está sentado no banco de trás, em seu bebê conforto (que não deve ser lá muito confortável, apesar do nome!), virado de costas para as demais pessoas, e dando de cara com um banco preto em sua frente. Coisa mais sem graça! Nessa hora ele se dá conta de que aquilo ali não está legal, que não tem o colinho dos pais por perto, e começa a chorar.

Você está dirigindo no trânsito caótico e o moleque não pára de berrar no banco de trás. O sinal fecha, abre, fecha de novo e você não consegue andar. O berro aumenta. Você começa a suar de nervoso. O choro aumenta mais um pouco… Aí o pai/mãe para o carro e solta o bebê. Ele imediatamente para de chorar, abre um sorrisão e fica tudo bem novamente.

Pronto! Ele conseguiu o que queria!

Os bebês não sabem falar, não sabem se expressar corretamente… A única forma de se comunicarem é através do choro. Ele está te pedindo para sair do bebê conforto e se você ceder ele vai entender e aprender a mensagem: “Opa, se eu chorar, chorar o mais alto que eu puder, alguém vai vir aqui me socorrer!” O contrário também é verdadeiro. Se ele chorar loucamente e você não ceder, ele vai entender que não adiantou e vai parar de chorar. Nem que seja de cansaço!

O que quero alertar aqui é para a importância de não ceder ao apelo do seu filho para sair da cadeirinha. Não pela multa que você pode tomar, mas sim pelo risco que você passa a expor a vida dele.

Em todas as palestras e cursos da Vou Ser Pai eu abordo esse assunto. Outro dia, estava fazendo uma palestra em Fortaleza e um homem começou a chorar quando abordei o tema. Ele pediu licença, interrompeu minha fala para contribuir com um caso particular: seu irmão havia acabado de perder o bebê de 8 meses em um acidente de carro, em que o bebê não estava usando o bebê conforto. Estava solto no banco de trás, no colo da mãe. O bebê foi arremessado a uma distância de 60 metros e morreu na hora. Não foi fácil continuar a palestra depois.

Fico imaginando a dor de um pai, de uma mãe, que perde um filho por pura negligência. Por não querer, talvez, escutar aquele choro irritante no meio do transito caótico, ou por achar que o filho pode estar sofrendo com o desconforto do bebê conforto…

Quantas vezes estamos dirigindo por aí e, quando olhamos para o lado, vemos uma criança solta no banco de trás, às vezes até com o corpo para fora da janela?

Assunto inegociável!

Lá em casa esse assunto é inegociável. As crianças nunca andam (eu disse NUNCA!), fora da cadeirinha. Esse remorso eu não vou ter.

Transporte de crianças menores de 10 anos em veículos

Sobre o autor:

Fernando Dias

Fernando Dias

Fernando Dias é pai de duas princesas – Duda e Gabi, executivo no segmento de previdência privada e piloto de parapente nas horas vagas. Fernando é fundador do curso “Vou Ser Pai. E agora?”, um curso inovador, com dicas e informações para o pai de primeira viagem.
facebook/cursovouserpai
Insta: @cursovouserpai
site: www.vouserpai.com.br

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12 de setembro de 2017
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Benefícios de uma alimentação adequada – Fonoaudiologia e Alimentação

Você já parou para pensar nos verdadeiros benefícios de uma alimentação adequada desde o nascimento até a primeira infância?

Benefícios de uma alimentação adequada

Todos sabem que uma alimentação balanceada proporciona um crescimento saudável. O leite materno reúne todas as exigências nutricionais, fornecendo ao bebê a melhor proteção contra as alergias alimentares. Já as frutas e vegetais frescos são excelentes fontes de vitaminas, minerais, fibras e compostos que contribuem para a prevenção de doenças, tanto na infância quanto na vida adulta.

Mas o que poucos imaginam, é que uma alimentação equilibrada e com variações de texturas (que exigem esforço mastigatório), estimulam o adequado crescimento ósseo da face.

O exercício proporcionado pela mastigação engloba estruturas como língua, músculos, dentes, articulações e ossos, que trabalham de maneira conjunta, possibilitando o desenvolvimento harmonioso das estruturas faciais. Estes aspectos fisiológicos associados à estimulação de linguagem, trás o benefício da redução de possíveis desvios fonéticos nas crianças.

Mas como devemos proceder? Como e quando oferecer as variações de texturas alimentares?

Nos primeiros meses de vida do bebê, a amamentação com o leite materno ou com leites industrializados é sucedida pela sucção. A sucção é inata, está presente desde a vida intra-uterina e desempenha papel importante no crescimento crânio facial e no desenvolvimento adequado das funções de respirar, deglutir, mastigar e falar.

Ao sugar a mama, o bebê favorece o crescimento da mandíbula, preparando-se para as próximas etapas do desenvolvimento. Além disso, ele respira pelo nariz durante a amamentação, o que estimula o crescimento facial adequado.

A posição da boca nos mamilos provoca a estimulação de pontos articulados responsáveis pela produção dos fonemas. Toda a musculatura facial é fortalecida durante os intervalos da sucção e as estruturas ligadas a respiração, mastigação, deglutição e fonação dependem da amamentação. Todos os sistemas são interligados.

O uso de mamadeiras e/ou chupetas

A criança pode expressar sua satisfação oral por meio de sucção de chupeta, de dedo e/ou mamadeira. Estes hábitos podem ser abandonados espontaneamente. Quando isso não ocorre, eles devem ser retirados para que não sejam prejudiciais. A orientação é que o uso de mamadeiras e/ou chupetas não ultrapasse os dois anos a dois anos e meio.

A mamadeira e a chupeta promovem um posicionamento incorreto da língua. Esta fica com a ponta baixa e o dorso elevado. Essa má postura lingual por tempo prolongado promoverá uma má oclusão dentária, um padrão respiratório oral (respiração pela boca) e afetará o crescimento facial, ocasionando alterações no sono, concentração e atenção. É necessário que os pais se conscientizem sobre o uso do bico e/ou mamadeira e suas consequências.

É sugerido:

  • Utilizar bicos ortodônticos;
  • Não aumentar o furo do bico da mamadeira;
  • Oferecer a chupeta somente quando a criança esteja necessitando;
  • Não oferecer a mamadeira na cama evitando cáries e otites;
  • Utilizar o copo de transição;
  • Incentivar a retirada definitiva da chupeta até dois anos / dois anos e meio.

Estas medidas irão atenuar ou interceptar os efeitos deletérios sobre as estruturas e funções estomatognáticas.

Alimentação e mastigação

A partir dos seis meses de vida, o aparelho digestivo do bebê já é suficientemente maduro para receber outros alimentos e o pediatra pode aconselhar a diversificar a dieta.

A transição deve ser gradual e o leite materno deve permanecer até os dois anos de idade.

A criança deve aprender desde cedo a comer mastigando muito bem, a variar sabores, consistências, temperaturas, texturas, formas e volumes dos alimentos oferecidos.

Esta experiência promove o treinamento gradativo do aprendizado da mastigação, que estimula os músculos e os movimentos de lateralidade da mandíbula para promover o crescimento craniofacial.

A mastigação é considerada uma das mais importantes funções, interferindo diretamente no crescimento da face. Quando o exercício da mastigação não está bem desenvolvido, pode-se comprometer o crescimento ósseo da face ou gerar um crescimento assimétrico, responsável por problemas ortodônticos futuros.

Uma alimentação pastosa prolongada leva à criança a não mastigar, pois não há esforço muscular. Isto ocasiona um desequilíbrio da musculatura e pode levar a uma flacidez oral. Esta flacidez pode atrasar e/ou alterar a fala, já que esta utiliza o aparelho respiratório e o digestivo para ser executada.

A introdução de novos alimentos deve ser de uma forma divertida e prazerosa e requer paciência e dedicação.

O esforço aplicado hoje certamente refletirá na prevenção de danos futuros no desenvolvimento das estruturas orofaciais. O crescimento inadequado da face afeta também a respiração. Por sua vez, a respiração incorreta prejudica o sono, a memória e a concentração.

Os pais devem estar alertas para:

  • Crianças que dormem de boca aberta, roncam e babam;
  • crianças que brincam de boca aberta e com a língua para fora;
  • crianças que mastigam muito rápido ou usam sempre líquidos para ajudar a engolir ou fazem movimentos de cabeça na deglutição;
  • crianças que mastigam de um lado só;
  • crianças com alterações na arcada dentária;
  • crianças que jogam muito a língua para fora na hora de falar, mastigar e engolir.

Os profissionais envolvidos na correção destas alterações são: otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos, odontopediatras e ortodontistas e eles devem sempre ser procurados pelos pais para um correto diagnóstico e tratamento.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • Carvalho GD.SOS. Respirador bucal – uma visão funcional e clínica da amamentação;2003. p.27-55.
  • Barbosa, T.C. & Schnonberger, M. – Importância do aleitamento materno no desenvolvimento da motricidade oral. In: Tópicos em Fonoaudiologia. São Paulo, Lovise, 1996, vol III, P.435-445.
  • Bianchini EMG. Mastigação e ATM-Avaliação e terapia. In: Marchesan IQ, Organizadora. Fundamentos em Fonoaudiologia-aspectos clínicos da Motricidade oral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;1998. p.37-49
  • Douglas CR. Fisiologia da mastigação. In: Douglas CR. Tratado de Fisiologia aplicada às ciências da saúde. São Paulo: Robe;1994. p. 857-85
  • Duarte LIM. Respiração e mastigação: um estudo comparativo entre dois grupos, com e sem intervenção fonoaudiológica [dissertação]. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo;2002.
  • Jabur LB. Avaliação Fonoaudiológica. In: Ferreira FV, organizador. Ortodontia: diagnóstico e planejamento clínico. São Paulo: Artes Médicas;1998. p. 283-309.
  • Junqueira P. Avaliação miofuncional. In: Marchesan IQ, organizadora. Fundamentos em Fonoaudiologia- aspectos clínicos da motricidade oral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;1998. p. 13-21
  • Köhler NRW. Distúrbios miofuncionais: considerações sobre seus fatores etiológicos e consequências sobre o processo de crescimento e desenvolvimento da face. Rev Dent Press Ortodon Ortop. Facial 2000; 3:66-79
  • Limongi, S. – Avaliação e terapia da motricidade oral. In: Temas de Fonoaudiologia. São Paulo, Loyola, 1994.p.61-119.
  • Marcondes, E.- Avaliação da criança nos primeiros anos de vida. In: Pediatria Básica. São Paulo, Sarvier,1994. p.91-98.
  • Motta AR. Descrição da mastigação no período Inter transicional da dentição mista. [Dissertação]. São Paulo: São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo;2002.
  • Natalini V. Análise comparativa da mastigação em crianças respiradoras nasais e orais com dentição decídua. [Dissertação]. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo;2003.

Sobre o autor:

Isabela Gallo

Isabela Gallo

Fonoaudióloga, mãe do Rafael e da Sofia

Especialista em Motricidade Orofacial
CRFa MG 1812

Luciana Donato

Luciana Donato

Fonoaudióloga Clínica
Mãe do Lucas, Bernardo e Giovana
Consultório de Fonoaudiologia: R. Levindo Lopes, 333/1102, Savassi. Belo Horizonte
Fone:3213-0281

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13 de setembro de 2017
Comentário( 1 )

Maternidade é para sempre

Maternidade é um negócio que não se vive pela metade. Não se faz mais ou menos. Não tem aula experimental. Não tem um mês grátis para testar e ‘qualquer coisa a gente cancela’. Maternidade é para sempre. Pa-ra sem-pre.

Começa quando te entregam aquele pacotinho melecado que acabou de sair de você e seu coração para por alguns segundos.

Literalmente, ele para. É seu corpo dando boot, pois você está reiniciando com nova configuração.

Uma configuração da qual não é possível mais fugir.

Maternidade é para sempre

Todos os dias, para o resto da sua vida, você vai dormir e acordar mãe, mesmo que seus filhos estejam longe de você.

Mesmo que, durante 10 horas por dia, você seja gerente de marketing, engenheira, pilota de avião, professora, cientista ou garçonete, você continua sendo mãe. Acima de tudo, sempre mãe. Maternidade é para sempre.

Quando bater um ventinho frio, você vai pensar se mandou uma blusinha a mais na mochila da escola.

Quando a colega de trabalho abrir a bolsa e tirar uma maçã, vai lembrar que precisa passar no sacolão na volta para a casa porque as frutas que seu filho gosta estão acabando.

No meio da reunião com o presidente da empresa, vai lembrar de mandar um Whatsapp para a berçarista perguntando se a bebê não teve nenhuma reação à vacina.

E quando ver outro bebê sorrindo na rua, passeando com a mãe que, diferente de você, abriu mão de trabalhar para ficar com o filho dela, você vai sentir um nó na garganta. Vai pensar se seu bebê está sorrindo também. E vai se sentir mal por estar perdendo aquele sorriso.

Eu passei os últimos 140 dias grudada na minha caçula. Não passamos mais de 3 horas longe uma da outra desde quando ela nasceu. Eu sei cada barulhinho que ela faz, conheço cada dobrinha, cada gordurinha. Sei fazê-la rir. Sei fazê-la parar de chorar. Sei do que ela gosta de brincar.

Está chegando a hora

E agora está chegando o dia em que eu terei que entrega-la, para uma pessoa que não sabe nada disso, cuidar dela pra mim enquanto eu vou trabalhar. Enquanto eu vou ser outra coisa diferente de ser mãe.

Porque eu escolhi isso, ser mãe e ser outras coisas ao mesmo tempo. E eu não trocaria essa escolha porque amo o que faço, amo onde faço e amo quem eu sou longe dos meus filhos.

Amo a versão de mim que usa maquiagem e não tem cheiro de leite no cabelo. A que não fala com voz de neném. A que pede para as pessoas fazerem alguma coisa e elas fazem, sem que tenha que dizer

Se eu tiver que repetir mais uma vez vai ficar sem ver desenho hoje

O problema é que eu não consigo desligar a versão mãe para ir ser essa outra versão de mim. A licença maternidade acaba, mas a maternidade não.

A versão mãe vai junto para o trabalho, usando maquiagem, falando com voz de adulto, dando orientações para a equipe, enquanto espreme o maior amor do universo em uma noz, que basicamente é o tamanho que seu coração fica quando vai deixar o seu bebê para trás.

Tudo bem, não é minha primeira vez fazendo isso, eu sei que vou sobreviver. Sei que ela vai ficar bem. E que ela vai guardar muitos sorrisos para mim. E que seremos muito felizes em todos os momentos que tivermos juntas. E que eu vou me lembrar com carinho desses 5 meses em que ficamos grudadas. E que, eventualmente, estar longe dela não vai me fazer sofrer.

Porque de uma coisa, eu tenho certeza: cada minuto que eu passar longe dela, estarei amando-a com cada célula do meu corpo. Estarei sendo sua mãe. Incondicionalmente, e para sempre.

Sobre o autor:

Carolina Cunha

Carolina Cunha

Publicitária, gestora de MKT, aspirante a escritora, cinéfila, Beatlemaníaca, mãe do Lucas e da Maria, feminista e apaixonada pela vida.

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