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Mês: julho 2017

18 de julho de 2017
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Maternidade e Identidade

Tirando os enjoos, os gases, a falta de posição para dormir, edema, ganho de peso, espinhas, bexiga espremida, etc., a gravidez é linda! Você, em seu momento de glória, carregando um novo ser no ventre, é o foco das atenções, fica cercada de cuidados. Então, o bebê nasce e você perde sua identidade.

Nesse momento, você deixa de ser o personagem principal e se torna coadjuvante, às vezes, nem isso, fica invisível mesmo.

São tantas as preocupações com o bebê que nos esquecemos de nós mesmas. Deixo de ser eu para me tornar a mãe de alguém. E quem vai olhar para mim se eu não sou ninguém?

Maternidade e Identidade

Cerca de 60 a 80% das mulheres vivenciam a “tristeza materna” que dura até duas semanas após o parto. Em uma a cada cinco mulheres, esses sintomas não passam após essas duas semanas. É a depressão pós-parto, um tabu, e, por isso, apenas 15% das mães recebem o tratamento adequado. Não tenha medo de assumir para si mesma que algo não vai bem. A maternidade não torna a vida mais bonita e você não é pior do que ninguém porque está tendo dificuldades e precisando de ajuda. Coloque-se em primeiro lugar, mãe feliz, filhos felizes!

E não é só de depressão pós-parto que nós sofremos. Eu mesma, com um filho de oito anos, estou me tratando há alguns meses. Foram tantas mudanças na minha vida desde que meu filho nasceu, que, em algum momento, me perdi de mim mesma. E não foi uma vez só que isso aconteceu. E quando contei para as pessoas que estava passando por isso, fiquei surpresa com a quantidade de mulheres que me confidenciou que estava passando pela mesma coisa, mas que não tinha coragem de falar sobre isso.

Se você está passando por algo assim, saiba que isso não é sinal de fraqueza, nem de fracasso, é sinal de que você precisa de ajuda e não tem nada de errado nisso. Eu fiz Reiki, terapia, acupuntura, acompanhamento com psiquiatra tomando antidepressivos. Você já buscou algum tratamento? Se não agora, em um outro momento da sua vida? Te fez bem?

Nesse processo de resgate da nossa identidade vale a pena se recordar das coisas que você gostava de fazer antes de ter filhos, antes de viver para a família, para o trabalho. Como você ocupava seu tempo livre? Você saia para dançar, ia a bares e restaurantes, viajava, fazia cursos? Descubra as coisas que estão esquecidas e faça um combinado com você mesma, tenha o seu tempo, sua vida, seus momentos. Um dia os filhos criam asas e você vai precisar ter outras coisas que preencham sua vida!

 

Texto escrito originalmente para a plataforma de microcursos Mom Is Cool

Leia também:

Estar com depressão – tratamento

Sobre o autor:

Bebel Soares

Bebel Soares

Arquiteta mineira morando em São Paulo desde 2017. Fundadora da Padecendo no Paraíso, organizadora do livro “Manual da Boa Mãe”, dona de casa, agitadora social, feminista,paciente oncológica (câncer de mama). Antiga aluna do Colégio Loyola.
Casada e mãe de um menino, sempre gostou de se envolver com as questões do universo feminino. Tem grande preocupação com o coletivo e acredita que é necessário unir forças para melhorar o mundo.

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07 de julho de 2017
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Identificação de sexo – Identidade de gênero

Queria convidar vocês a uma reflexão a partir daquele post do pai/mãe transexual que decidiu registrar o filho sem identificação de sexo na certidão de nascimento, para que ele decida com qual sexo se identifica mais tarde, porque eu fiquei bem surpresa com a quantidade de comentários negativos e críticas.

Gostaria de dizer que eu tenho dois filhos. A Joana, de 5 anos e meio, e o Daniel, de 2 anos e 3 meses. A Joana nasceu menina e se identifica como menina. Aliás, bem no espectro do estereótipo da menininha! Já o Daniel não tem a menor ideia se ele é um menino ou uma menina. Mas não, esse não é um post baphônico, revelador, tipo: o dia em que eu descobri que meu filho era transexual. Ele não sabe se é menino ou menina, simplesmente, porque ele ainda não cresceu o suficiente pra saber.

Identificação de sexo

Claro que, principalmente tendo nascido homem, ele já tem a percepção do próprio órgão sexual. Ele sabe que tem pinto. Ele sabe que o pai tem pinto. Ele sabe que eu tenho mamá e o pai não. Mas ele percebe que ele também tem peito. E ele acha que, provavelmente, o peito dele também pode virar um mamá quando ele crescer. Ele sabe que existe uma coisa que chama perereca, mas como a tal da perereca é uma cavidade e não um objeto externo (como o pinto), não tenho certeza de que ele saiba do que se trata. Ele tem noções sobre identificação de sexo.

Então além de saber que tem pinto e peito, e de cogitar que terá mamá, ele também acha que tem perereca. Como ainda é muito mimético, quando a irmã diz que vai limpar a perereca, ele diz: limpá peleca! A irmã morre de rir e fala:

Dandan, você não tem perereca, você tem pinto!

E ele responde:

Pinto, peleca!

Normalidade

Tudo isso é absolutamente normal. Até cerca de 3 anos de idade, quando especialistas (educadores, psicólogos) entendem que a criança começa a ter consciência de que as pessoas se identificam por gênero, ou seja, de que no mundo há:

  • homens e mulheres,
  • meninos e meninas.

E, só a partir daí, a criança vai poder entender quem ela é, em termos de gênero.

Antes ela já tinha uma série de percepções. E eu faço questão que meus filhos tenham essa percepção dos corpos, por isso nunca me importei que eles nos vejam nus. Mas só por volta de 3 anos eles vão começar a ter a capacidade intelectual de fazer abstrações e generalizações. Ser capazes de ir do geral ao particular e vice-versa, ou seja, dizer:

Todas essas pessoas que têm tais características são homens, ou são mulheres, portanto eu sou menino, ou sou menina.

Então, mesmo que você vista sua filha de glitter dourado e rosa desde o nascimento, ela só vai ter consciência da própria identidade sexual nessa idade, e isso é um movimento pessoal, interno.
Sabe aquela fase da vergonha, em que seu filho pergunta pra todo mundo se tem pinto ou perereca? É essa fase. Eu me lembro que uma vez no táxi a minha filha perguntou pro motorista:

Você tem pinto? você usa cueca? Ah, então você é homem!

Fofo, né? Só que eu queria pular da janela do carro de vergonha…

Generalização

A tal generalização que as crianças fazem costuma começar a partir dos corpos, do biológico:

homens tem pinto, mulheres têm perereca.

Com o tempo, essa observação vai se incrementando. O papai, o moço da pipoca, o meu avô, o motorista do táxi, têm barba, têm pomo de Adão, não têm peito, têm muitos cabelos nos braços, então provavelmente eles têm pinto. Então provavelmente eles são homens.

Deixa eu checar? Você tem pinto? Sim? Ah, tô certo!!!!! Hehehehe.
E a mesma coisa eles fazem com as mulheres e assim vão constituindo grupos em que as pessoas se classificam. E com o tempo eles começam a perceber também que mulheres usam maquiagem, vestidos, saltos altos, costumam ter cabelos compridos, e homens vestem calças, costumam usar cabelos curtos, não costumam pintar as unhas, etc… E é só com todas essas percepções consolidadas que a criança vai poder dizer: olha, eu tenho um pinto, eu pertenço ao grupo dos homens, então eu sou um menino, e, sendo menino, eu vou vestir boné azul, bermuda, brincar de carrinho, e não vou me vestir de princesa e usar tiara.

(Não quero ficar aqui alimentando estereótipos, o que quero dizer é apenas que a criança se alimenta de estereótipos e referências culturais de gênero para constituir a sua própria identidade de gênero).

Meninos e meninas

Meu filho, o Daniel, ainda não chegou nessa idade. Então ele usa roupinhas de menino, boné de monstro, mas também usa tiaras de princesa, vestidos, usa batom. Isso porque aqueles objetos pra ele não têm nenhuma relação com a afirmação de identidade. São só objetos, lúdicos, que ele está experimentando e explorando.

Agora imaginem como é para uma criança, de apenas 3 anos de idade, que intuitiva e intelectualmente, tenta fazer essas classificações por grupos e não consegue. Ou seja, ela criou na cabeça dela o primeiro grupinho: pessoas que têm perereca são mulheres, ou meninas, e pessoas que têm pinto são homens, ou meninos. E, portanto, tendo pinto, eu deveria não querer usar vestidos e maquiagens, mas não, eu quero, porque alguma coisa aqui dentro me diz que tem algo “errado” nessa generalização, porque eu não sou um menino, eu sou uma menina, apesar desse pinto pendurado no meio da minha perna.

Sobre o caso daquela criança

Tentem apenas imaginar o sofrimento de uma criança ao se descobrir “errada” aos 3 anos de idade. E do esforço social que é apagar da cabeça dessa pessoa de que ela veio “errada” e que, na verdade, tá tudo certo. Que ela pode ser quem ela é. Foi isso que o pai/mãe daquele bebê viveu. Eu digo pai/mãe, porque as matérias que eu li não deixaram claro pra mim se é um homem que nasceu biologicamente uma mulher ou o contrário. Mas, enfim, essa pessoa que agora tem um filho passou por isso e, certamente, sabe do peso que os símbolos sociais têm nesse processo de aceitação da própria identidade de gênero, quando ela é divergente do padrão.

E, pelo que eu entendi, embora ele queira que o próprio filho, ou filha, tenha essa liberdade de escolha, não é o mais provável que por ele ser transexual, que o rebento também o seja. Mas o filho de uma outra pessoa será. E seria lindo que o filho dessa outra pessoa, que pode inclusive ser o meu, quando lá com seus 3, 4 anos de idade estiver se vestindo de rosa, com tiaras e batons, tentando gritar pro mundo que é, na verdade, uma menina, não tivesse um documento que diga a ele, categoricamente:

nãnãnã, tá enganado! Você certamente é um menino. Tá escrito aqui! Nasceu com bagos! Menino!

Leia também:

Um ser estranho – transexualidade – parte 1

Sobre o autor:

Marina Hodgson

Marina Hodgson

Formada em Rádio e TV. Trabalha há mais de 20 anos com produções de cinema e TV. Atualmente trabalha na TV Senado. É mãe da Joana e do Daniel. Dirigiu os documentários “Viver o Mundo”, sobre famílias que decidiram educar os filhos fora da escola e “Palavra de Mulher” sobre a atuação das mulheres na Constituinte de 1987.

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05 de julho de 2017
Comentários( 6 )

Cirurgia plástica nas mamas: as 10 maiores dúvidas

Num contexto em que nós mulheres exercemos diversas funções no dia a dia, fica cada vez mais curtinho o tempo que disponibilizamos para nos cuidar. Na hora de buscar alternativas para ficarmos mais satisfeitas com nossa aparência, as cirurgias plásticas têm sido bastante procuradas. Inclusive, muitas mães ficam insatisfeitas com seus corpos depois de uma ou mais gestações, especialmente com os seios e o abdome, e veem como solução a intervenção cirúrgica.

Pensando nisso, conversei com a equipe da Tempo Cirurgia Plástica e listei aqui as 10 maiores dúvidas das mamães quanto a alguns procedimentos. Neste primeiro texto, irei falar sobre as cirurgias de mama.

Cirurgia plástica – mamas

Antes de tirar suas dúvidas, entenda um pouquinho melhor sobre cada procedimento:

Cirurgia plástica nas mamas – As 10 maiores dúvidas

  1. Gravidez e amamentação: a cirurgia/prótese interfere?

Segundo o Dr. Thiago Degani, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, de modo geral, a cirurgia plástica não interfere na evolução da gravidez ou no desenvolvimento do feto, mas pode interferir na amamentação, como é o caso das mamoplastias redutoras. As pacientes que implantaram próteses de silicone raramente encontram dificuldades em amamentar.

  1. Quanto tempo depois de parar de amamentar pode-se pensar em operar as mamas?

Tecnicamente falando, deve-se esperar pelo menos 6 meses após a amamentação para operar as mamas.

Além disso, é importante esperar o corpo voltar ao normal, principalmente o peso. Não adianta fazer uma cirurgia e depois disso ter outra grande alteração corporal.

Também é essencial lembrar que existe todo um processo pós-operatório. Nele é importante ter a estrutura necessária para se recuperar. Pense se você poderá passar alguns dias em casa, ficar longe do trabalho por um tempo e que é preciso ter um acompanhante, pois, nos primeiros dias, você vai precisar de ajuda até para se levantar. Considere também pedir auxílio para cuidar do bebê.

  1. O silicone levanta as mamas?

Não. Pacientes com ptose mamária (queda das mamas) devem ser submetidas à mastopexia.

  1. Como funciona a mastopexia?

Essa cirurgia pode ser realizada com ou sem o uso de implantes de silicone e pode promover, além da ascensão das mamas, redução, manutenção ou aumento do seu volume. Vale ressaltar que a mamoplastia de aumento, sem mastopexia, não eleva as mamas.

  1. As mamas podem cair depois de mamoplastias?

Sim. Tanto após mamoplastias de aumento quanto após mastopexias e mamoplastias redutoras, o tecido mamário continua sob ação da força da gravidade e pode sofrer ptose (queda) com o passar do tempo.

  1.  A sensibilidade nas mamas é alterada após as cirurgias?

Frequentemente, após as cirurgias das mamas (silicone, redução das mamas), observa-se uma alteração transitória na sensibilidade da região. Essa alteração é usualmente transitória e a sensibilidade vai voltando ao normal com o passar de 2 a 3 meses. Em raros casos, pode haver alteração definitiva na sensibilidade das mamas após mamoplastias.

  1. Quais os riscos da cirurgia de mama e qual a probabilidade de complicações?

Como toda cirurgia, esse procedimento possui riscos.

De acordo com o Dr. Thiago Degani, as operações estéticas das mamas são, em geral, extremamente seguras por serem cirurgias de superfície, não interferindo em órgãos vitais.

Os principais fatores que interferem na segurança de qualquer cirurgia são preparo do paciente, doenças preexistentes, tempo de cirurgia, assistência de equipe especializada e cuidados pós-operatórios.

As complicações em cirurgias das mamas envolvem riscos baixos de sangramento, infecção, seroma, necroses de pele e contratura capsular (endurecimento das mamas).

  1. Colocar prótese e histórico familiar de câncer de mama. Quais os riscos?

O histórico familiar, em si, não é contraindicação para mamoplastia de aumento. Os exames para identificar a presença de algo errado são bem adaptados à presença das próteses. Prova disso é que muitas pacientes que já tiveram câncer e que demandam acompanhamento muito mais rigoroso, tiveram suas mamas reconstruídas por implantes de silicone.

Um ponto que vale ressaltar é que, nesses casos, o ideal é evitar colocar a prótese pela via axilar (pela axila), pois grande parte dos diagnósticos de câncer de mama são realizados pela axila. É mais interessante dar preferência para os implantes colocados atrás do músculo para facilitar a visualização de qualquer alteração nos exames.

A rotina de prevenção do câncer de mama se mantém a mesma para as pacientes que possuem ou não próteses. Ou seja, os exames serão realizados normalmente.

Segundo a Dra. Marianna Meirelles, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a única diferença é que, durante a mamografia, algumas manobras fazem-se necessárias para tirar as próteses do campo de observação, a fim de facilitar a exposição do tecido mamário. A compressão do aparelho, apesar de gerar um discreto desconforto, não tem força o suficiente para romper as próteses.

Caso haja qualquer dificuldade durante o exame, existe ainda a possibilidade de realização de uma ressonância magnética, garantindo, assim, a segurança da paciente e a eficácia total do esforço de prevenção.

Então, fique tranquila. É importante não deixar de se cuidar e sempre informar ao técnico que opera o mamógrafo que você possui próteses de silicone. Assim você garante a adoção dos procedimentos corretos durante os exames.

  1. Existe o risco de trombose após uma cirurgia das mamas?

Quem pode nos informar mais sobre isso é a Dra. Marianna Meirelles:

“A trombose é uma das complicações mais temidas de uma cirurgia e consiste na formação de coágulos (ou trombos) no interior dos vasos sanguíneos das pernas e pode surgir no pós-operatório de uma cirurgia, principalmente quando é complexa ou tem uma duração muito longa. Isso ocorre porque a imobilização durante a cirurgia faz com que o sangue fique mais ‘grosso’, formando os coágulos. Na maior parte dos casos, isso acontece nas primeiras 48 horas de cirurgia, mas pode acontecer até o 7º dia do pós-operatório. É importante caminhar, elevar as pernas e fazer exercícios com as pernas. Usar medicações anticoagulantes, com recomendação médica, é mais um reforço no sentido de manter o sangue mais fluido e melhorar a circulação.”

  1. Quais foram os números relativos à satisfação das pacientes após a cirurgia de colocação de prótese de silicone para o aumento das mamas?

De uma maneira geral, o índice de satisfação nas mamoplastias de aumento é muito alto. As candidatas à mamoplastia de aumento dividem-se em 3 grupos:

  1. 79% buscam um aumento natural.
  2. 18,2% desejam um aumento maior, com uma aparência levemente artificial.
  3. 2,8% buscam algo discreto, pouco perceptível.

No estudo*:

  • 19,4% das pacientes desejavam implantes maiores após 12 semanas de observação pós-operatória
  • 3,7% desejavam ter optado por implantes menores
  • 76,9% estavam satisfeitas com o volume das mamas. Esses valores se repetem em outros estudos que usaram modelos diferentes de seleção pré-operatória do volume do silicone.

As pacientes menos satisfeitas foram aquelas que buscavam um aumento levemente artificial nas avaliações pré-operatórias, o que pode orientar o cirurgião a optar por volumes maiores nesse grupo de pacientes. O estudo sugere também que a conduta do tipo “quem sabe é o doutor” e que não envolve o paciente na escolha do implante, tem maior incidência de insatisfação.

*Informações baseadas em estudo realizado na Austrália e publicado na revista científica Aesthetic e também na Plastic Surgery, em setembro de 2013.

Espero que tenha gostado das informações! Você pode ver mais no blog da Tempo Cirurgia Plástica.

Leia também:

Procedimentos estéticos – preenchimento, botox

 

publieditorial

Sobre o autor:

Bebel Soares

Bebel Soares

Arquiteta mineira morando em São Paulo desde 2017. Fundadora da Padecendo no Paraíso, organizadora do livro “Manual da Boa Mãe”, dona de casa, agitadora social, feminista,paciente oncológica (câncer de mama). Antiga aluna do Colégio Loyola.
Casada e mãe de um menino, sempre gostou de se envolver com as questões do universo feminino. Tem grande preocupação com o coletivo e acredita que é necessário unir forças para melhorar o mundo.

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04 de julho de 2017
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Dermatite Atópica – doença crônica e não contagiosa

Perguntas sobre dermatite atópica são recorrentes e frequentes entre as mães, e aumentam nessa época do ano.

Dermatite Atópica

1. O que é a dermatite atópica? Quais as causas e os sintomas? Geralmente a doença ocorre em que faixa etária?

É uma doença crônica e não contagiosa que causa inflamações na pele. O quadro cursa comumente com coceira e lesões tipo eczema (descamação e vermelhidão) em diferentes partes do corpo. A etiologia não é exatamente conhecida, sendo multifatorial. Observa-se um caráter familiar e freqüentemente está associada à asma ou bronquite e rinite alérgica. A doença se modifica de acordo com a idade. Nas crianças menores (entre 3 meses e 3 anos), as lesões são mais avermelhadas e estão localizadas na face, no tronco e nas superfícies externas dos braços e pernas. Nas crianças maiores (3 anos até adolescência) e adultos, têm lesões principalmente nas dobras do corpo, como pescoço, dobras do cotovelo e atrás dos joelhos. E, quanto mais o paciente se coça, maior o risco de contaminação das lesões e piora do quadro. Cerca de 60% das crianças apresentam redução ou desaparecimento das lesões antes da adolescência.

2. A doença apresenta riscos?

Por se tratar de uma doença crônica, o quadro é arrastado e de evolução em ciclos. Sendo assim, há períodos de piora e melhora, mesmo espontânea. O maior risco é a infecção bacteriana/fungica/viral sobreposta as lesões eczematosas. Isso pode ser percebido pelo desenvolvimento de secreção purulenta, calor local e umidade nas lesões. Quadros muito extensos quando infectados podem inclusive gerar infecções disseminadas.

3. Quais os tratamentos indicados? A doença tem cura? Como prevenir?

A dermatite atópica tende a aparecer ou a piorar quando a pessoa é exposta a certas substâncias ou condições. São fatores desencadeantes: pele seca; poeira; detergentes e produtos de limpeza em geral; roupas de lã e de tecido sintético; baixa umidade do ar; frio intenso; calor e transpiração; infecções; estresse emocional; certos alimentos. A chave para o controle da dermatite atópica é evitar ou reduzir a exposição aos fatores desencadeantes e tratar as crises agudas. Existem algumas dicas para atenuar os fatores desencadeantes:

  • uso diário e contínuo de cremes hidratantes com a pele úmida após o banho;
  • o banho deve ser morno para frio, com uma duração média de 5 a 10 minutos, sem bucha;
  • use roupas leves, de algodão e evite tecidos sintéticos;
  • use sempre filtro solar;
  • evite contato com irritantes da pele como detergentes, cosméticos perfumados e coloridos, produtos de limpeza de casa, gasolina, banhos quentes e demorados, bijuterias e excessiva lavagem das mãos;
  • mantenha as unhas curtas;
  • evite usar sabões em pó potentes e amaciantes para lavar a roupa;
  • reduza o estresse.
  • Nas crises mantenha os cuidados da pele e inicie o tratamento prescrito pelo seu médico.

Os tratamentos mais utilizados são:

  • corticosteróides tópicos são medicações utilizadas nas lesões ativas (vermelhas, descamativas e com coceira) e possuem potências variadas. A escolha da potência é critério médico.
  • antibióticos orais ou tópicos podem ser utilizados para tratar a infecção bacteriana que pode acompanhar as crises agudas;
  • anti-histamínicos orais são utilizados para reduzir a coceira;
  • inibidores tópicos da calcineurina (pimecrolimus e tacrolimus) são alternativas de tratamento do eczema.
  • outros tratamentos são utilizados nos casos graves e extensos como fototerapia, talidomida, ciclosporina e metotrexate orais, entre outros.
  • Corticosteróides orais habitualmente não são utilizados no tratamento da dermatite atópica devido ao seu efeito rebote (com a suspensão do tratamento a recidiva costuma ser pior) e seus efeitos colaterais. Estes devem ser evitados.

4. Qual o momento e a importância de buscar uma ajuda médica?

Ajuda médica é indicada desde o inicio da apresentação dos sintomas. Se o diagnostico for feito precocemente, é possível se evitar crises e infecções recorrentes. Além disso, uma boa orientação e esclarecimento do quadro ajuda a diminuir a ansiedade e busca incessante pela cura feita pelos pais.

Sobre o autor:

Joana Barbosa Alves de Sousa

Joana Barbosa Alves de Sousa

Formada pela Faculdade de Medicina Ciências Médicas de Minas Gerais
Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da American Academy of Dermatology
Preceptora da residência de Dermatologia do Serviço da Santa Casa de Belo Horizonte.

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07 de julho de 2017
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Bruna em Portugal – a difícil adaptação

Padecendo pelo Mundo é uma coluna que mostra a vida de brasileiras que foram morar em outros países, a Bruna se mudou para Lisboa para estudar e a adaptação não foi assim tão fácil. Confira a história da Bruna em Portugal.

Bruna em Portugal – Adaptação

Dizem que crianças se adaptam com mais facilidade que os adultos. Pela minha experiência, só posso pensar: “isso é uma balela!”.

Em 2015 vim com a família para Lisboa, para realizar meu doutoramento. Viemos eu, meu marido e nosso filho, com quase 4 anos, na época. Ele acompanhou todos os preparativos, sabia para onde e quando iríamos, acompanhou a venda e doação de móveis, topou vender ou doar alguns brinquedos, entendeu que deixaríamos algumas coisas para trás e teríamos novas coisas aqui. Se despediu dos amigos, da família, ficou super feliz na longa viagem de avião. Veio animado. Sabia que teríamos uma nova casa, que ele teria uma nova escola

E então chegamos em nosso apartamento alugado por temporada e começamos a saga dos imigrantes: entender como funcionam as questões de documentação, aluguel, inscrição nas escolas (do nosso doutorado, do jardim de infância), locais das aulas, instalação de água, luz, gás, telefone, onde comprar mobiliário, onde morar, onde fica farmácia, supermercado, hospitais e centros de saúde, parquinhos, etc. Por mais que tenhamos pesquisado antes da vinda, a realidade é sempre mais específica e mais demorada. E ele acompanhou tudo, nossa busca por casa (e nosso desapontamento quando visitávamos algumas delas), por escola (tínhamos que ter comprovante de moradia para fazer a matrícula – esse foi um dos motivos de eu ter achado mais fácil fazer a matrícula no doutorado que no jardim de infância…).

A ficha caiu

Acho que foi aí que a ficha caiu… Com 20 dias aqui ainda estávamos montando os móveis e ele me solta: “Eu quero ir embora pra casa! Já ficamos muito tempo aqui! Eu não gosto daqui!” Mas, como gostar? Ficou sem a casa, sem a escola, sem os amigos e sem a família, ainda não tinha a casa definitiva, nem a escola definitiva nem mesmo outras pessoas além do pai, da mãe e da vovó que veio ajudar mas já ia embora (pensei que era suficiente o pai e a mãe, como muitos dizem ser, mas, claramente, não era. Não naquele momento. Outra balela?).

Bruna em Portugal

Nesse meio tempo, ele não escondia a frustração. Aí resolvi pedir um help no grupo de mães Padecendo no Paraíso, que faço parte. E recebi muitas dicas e muito apoio (como sempre ? ). Adaptei várias coisas à nossa realidade e resolvi fazer uma lista para ajudar outras famílias:

– Reforçar o núcleo familiar:

Estar os três (pai, mãe, filho) sempre juntos, nas refeições, no lazer, nos joguinhos, nas conversas. Para a criança se sentir segura em meio a tanta mudança (Essa foi uma dica do meu anjo, a também padecente Luciana Soares da Rocha, que conversou comigo no meu post e, por uma alegria do destino, estava de mudança pra cá com a família e nos tornamos grandes amigas);

– Reforçar a rotina:

Horário e ordem de acontecimentos para as atividades do dia-a-dia. Porque quando chegamos queremos conhecer de uma vez só a cidade nova, os pontos turísticos todos, olhar casa pela cidade inteira na hora que dá, há o fuso horário diferente que também não colabora… É melhor organizar e deixar claro para a criança a rotina diária e de fim de semana. E repetir na ordem, lembrando de parar para almoçar todos juntos, hora do banho, da leitura, da rotina antes de dormir… Manter o que a criança conhece no dia-a-dia lhe dá segurança;

– Envolver a criança na criação e nos combinados dessa rotina.

Seja por conversa ou fazendo juntos um cartaz;

– Tentar ter na casa um layout minimamente parecido com o que a criança tinha em casa.

Pelo menos um cantinho no quarto da criança. Aqui foi uma cama parecida, que logo recebeu os adesivos preferidos. E também leve o máximo dos brinquedos da criança que puder;

– Quando chegar na morada definitiva, ficar um tempo quietos em casa, sem muitos passeios, para a criança se acomodar e reconhecer a casa como dela;

– Acolhimento em casa:

sessões de cineminha com pipoca, jogos em família… Aqui temos a rotina de ter pizza toda sexta-feira. Começamos comprando e agora já fazemos a nossa própria pizza. Virou uma divertida e saborosa atividade;

– Criança na escola:

Como ajudou! Novas crianças, novas amizades, atividades direcionadas, essa foi a melhor parte! Aproveito para agradecer a recepção que tivemos da Diretora Dulcídia, do Jardim de Infância da Universidade de Lisboa https://www.sas.ulisboa.pt/index.php?opt=6;02;

E a dica mais importante, que mudou o estado de ânimo de todos da casa:

– Agradecimento diário.

Todos os dias, antes de dormir, cada um agradece por três coisas que aconteceram no dia. Por qualquer coisa, seja grande ou pequena. Não vale falar de briguinhas na escola, de choros nem dar sermão na criança. Só agradecer. Vale ser até coisa do tipo: “gostei porque ficamos juntos o dia todo”, “gostei porque teve cinema em casa hoje”, “gostei do passeio x”… Tentem, vocês vão ver como é bom. E acabamos sabendo de muita coisa do dia da criança na escola.

A adaptação não veio de um dia para o outro. Levou 4 meses. Pelo que leio por aí, um adulto imigrante leva em média 6 meses para se adaptar em outro país. Uma criança levou 4 meses. Deve ser então por isso que dizem que criança se adapta mais rápido…

Estamos aqui há quase 2 anos e estamos muito bem. Realmente, é uma ótima experiência que fortalece os nossos laços afetivos. A saudade dos familiares e dos amigos no Brasil é o que mais pesa, mas já, já, estaremos todos juntos novamente. Enquanto isso, vamos aproveitar nossa estadia.

Desejo boa sorte a quem estiver de mudança!

:*

Bruna

P.S.:

Essa é a nossa experiência. Ao escrever um post pedindo ajuda para tornar a nossa adaptação mais leve, muitas mães me escreveram dizendo que também tinham passado por isso com seus filhos. Em comum, eles tinham de 3 a 6 anos. Então, pode acontecer, ou não. Não sei como é com crianças menores, mas me lembro que pensar em colocar ou não na escola, uma troca de funcionário da casa, qualquer mudança de rotina era uma grande função, então… imagina só como é para uma criança mudar de país…

Leia também:

Melissa na Alemanha – Padecendo pelo Mundo

Sobre o autor:

Bebel Soares

Bebel Soares

Arquiteta mineira morando em São Paulo desde 2017. Fundadora da Padecendo no Paraíso, organizadora do livro “Manual da Boa Mãe”, dona de casa, agitadora social, feminista,paciente oncológica (câncer de mama). Antiga aluna do Colégio Loyola.
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