03 de junho de 2016
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Segundo filho adotivo – amor

A continuação da história da padecente Renata Metzker e seu marido Daniel. Depoimento de um casal sobre outra via de parto, o Parto Adoção, dessa vez falando sobre o segundo filho adotivo, o Daniel.

Veja a primeira parte aqui: Parto Adoção

Segundo filho adotivo

Foram 2 anos de espera pelo nosso segundo filho adotivo. Quando o Bê completou um aninho, entramos novamente com o processo de habilitação para adoção. E uma bela tarde o telefone tocou, era da Vara da Infância. Emoção, pernas bambas, ansiedade, tudo de novo, porém não tão desconhecido como anteriormente, eu podia e devia fazer perguntas. Era o Daniel, 1 aninho! Mas Daniel? Não podia ser coincidência, mesmo nome do meu marido… Era sim o nosso filho chegando!

E mais uma vez o coração falou mais forte, não restavam dúvidas, mesmo sem vê-lo. E vamos à correria, selecionar as roupinhas que achávamos que caberia e começar a desocupar o cantinho preparado para ele. Deve ser estratégico, as ligações sempre antecedem ao final de semana, o que nos mata de ansiedade!

Já na segunda feira, cedinho, fomos até a Vara da infância, tínhamos apenas uma pergunta a fazer… uma “exigência”, pois estávamos bastante “escolados” pelo primeiro processo. Nada nos preocupava mais que uma contestação judicial. Já era definido por nós que não entraríamos em disputa judicial, definitivamente. De posse dos documentos, partimos para o abrigo.

Daniel

No primeiro encontro fomos sozinhos, eu e Daniel (pai). Estávamos arredios, claro, pois se tratava de uma criança de um ano, tínhamos que dar tempo para ele, chegar de mansinho.

Não esqueço aqueles olhos arregalados… tudo estranho, a vontade era de apertar, beijar e levar para casa, mas tínhamos que esperar. Mais uma vez a espera… Com 20 minutos de encontro, já foi possível ficarmos sozinhos com ele, mas a cada vez que passava uma “cuidadora” por perto, ele esticava os bracinhos e pedia socorro. Claro, éramos completamente estranhos para ele. Passamos a tarde juntos.

No segundo dia ele já veio direto para o nosso colo, conheceu o Bernardo e, assim ficamos o dia todo. Já dei banho, jantar e pedi para leva-lo para casa. Não! Mas ouvi que seriam necessários pelo menos 3 encontros para a convivência.

Susto

Já chegamos na quarta-feira como os corações apertados, tentando negociar a ida do nosso filho para casa, afinal ele já era nosso, já tinha família, não tinha porque dormir fora da casa dele mais um dia! Muita argumentação, toda certeza do mundo e pronto, o Juiz concede a guarda, podem vir buscar amanhã. Noite longa, últimos preparativos, coração pulando pela boca e chegamos ao abrigo.

“Olha, não temos uma boa notícia, Daniel saiu daqui com a “cuidadora” de ambulância em crise de bronquite, estava muito cansadinho, prostrado, foi para UPA”.

Silêncio… Choro. “Qual UPA? Tem o contato de lá? Estamos indo para lá.”

“Mas vocês vão?”

“Mas é claro!!”

UPA

Resumindo esta parte:

Meu marido, Daniel, se apresentou como pai (já estávamos com a guarda provisória em mãos). “Gostaria de ver o Dani”.

“Não, não pode ficar duas pessoas lá dentro”.

Sem problemas, o pai (médico) dele chegou, pode pedir para a cuidadora ficar aqui fora. E lá vem ela, com o Dani já andando nos corredores, com a carinha mais sapeca do mundo! Ufa….

E aí outra novela. Negligência, intolerância, prepotência médica. Não queriam liberar o Dani. Mesmo sabendo que ele iria imediatamente para um hospital particular, que já havia uma equipe médica o esperando. Foi necessário B.O. (boletim de ocorrência), mas ele saiu.

Hospital

E como dito, fomos imediatamente para o hospital, ficou em observação um tempo, foi medicado e não houve necessidade de internação. Desnecessário dizer que passamos a noite em claro, pois, apesar de sabermos e termos nos resguardado com toda a segurança médica possível, a pior forma de “ganhar” um filho, é através de B.O.

Para ajudar, houve uma tempestade nesta noite, e ficamos exatamente das vinte e uma horas até às seis horas da manhã do dia seguinte sem energia elétrica. Sem água quente para dar um banho nele. Sem o vaporizador que estava pronto para umidificar o quarto. Sem pegar no sono.

E a primeira semana foi assim, tensa, receosos pela saúde do nosso Dani, mas observando a melhora gradativa. Meu marido sempre a postos com o estetoscópio para avaliar se a bronquite havia mesmo melhorado, ao menor sinal de tosse. Dias e noites tensas, porém, extremamente felizes! Paralelamente a este quadro, ele se mostrava uma criança extremamente dócil, risonha e cativante, e claro, geniosa, como deve ser. Mostrou a que veio.

 

Hoje, passados 7 meses, estamos aqui, sem mais nenhum episódio de bronquite, com um “tourinho” comilão. Bernardo e Dani se deram muito bem, tendo, claro, episódios de ciúme, brigas, disputas por atenção, mas já na malandragem, na cumplicidade, verdadeiros irmãos.

A diferença de idade dos dois é exatamente dois anos, ambos de setembro, tudo uma verdadeira providência, pois o Bernardo precisava muito de um companheiro, de um irmão. Um está aprendendo com outro, e nós estamos aprendendo com eles. Dani, nosso segundo filho adotivo, veio acelerar a casa, tirar o Bê da zona de conforto e mais uma vez, nos desafiar como pais.

E o amor? É infinito!

Conheça também a história de adoção da Juliana e do Gabriel:

Meu anjinho Gabriel – por Juliana Siqueira

 

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10 de junho de 2016
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Beto Carrero com crianças

Beto Carrero World é o maior parque temático da América Latina, localizado no município de Penha, Estado de Santa Catarina, no Brasil. Foi inaugurado pelo já falecido Beto Carrero, no dia 28 de dezembro de 1991.

Como chegar?

O melhor aeroporto para chegar a PENHA-SC é o Aeroporto internacional de Navegantes.

Quanto tempo ficar e qual a melhor época?

Se você vai fazer sua viagem somente para conhecer o parque, quatro dias são suficientes ou até menos.

Em dois dias você consegue conhecer todos os brinquedos e atrações, desde de que não seja alta temporada.

Tive informações que o parque chega a receber de 6 a 10 mil pessoas num dia de alta temporada, as filas são de no mínimo 2 horas nestes dias.

Eu optei pelo feriado da semana santa, porém fui ao parque nos dias que não eram feriado.

Outra questão importante para definir as datas da viagem é verificar o funcionamento do parque, no site existe o calendário das datas que o parque abre e fecha.

Se você tiver opção, conciliar as datas com a baixa temporada e fugir do fim de semana, seria perfeito, caso contrário, vá e se divirta com algumas dicas para fugir de filas.

Beto Carrero com crianças

Atrações

O parque tem 4 shows diários, sendo que só é possível assistir a dois por dia, a não ser que você saia correndo de um show para outro e de sorte de conseguir encontrar lugar.

Os brinquedos com maiores filas são os radicais, montanhas russas e os de aventura, como descer uma correnteza no bote.

O show mais cheio é o do carros, ou seja, num dia assista ao show dos carros, muita adrenalina para meninas e meninos em qualquer idade, no outro dia, durante o horário do show vá para os brinquedos mais procurados, as filas vão estar bem menores, uns 60% dos visitantes do parque estarão no show dos carros.

O dia que for ao show dos carros, chegue mais cedo uns 30 minutos ao local para pegar os melhores lugares, não se preocupe, depois que você entrar, basta alguém marcar seu lugar e você pode ir ao banheiro ou comprar um lanche. Mas é preciso entrarem todos juntos.
O parque tem atrações e shows para todas as idades, todos os gostos, porém, brinquedos, há mais opções para crianças com mais 1,30 metros.

Os shows são lindos, o zoo é super bacana para passear e descansar, se estiver com criança  pequena, leve o carrinho, há vários lugares para estacionar. Também não perderia o passeio de trem que dá uma volta no parque, passa por uma floresta e ainda há uma performance com bandidos e o Beto Carrero. Muito legal!

O show de encerramento é lindo, mas isto, eu fiquei sabendo, porque não conseguimos assistir, estávamos sempre muito cansados pois dávamos preferência para chegar cedo ao parque, horário que é mais vazio.

Onde se hospedar?

Procure por promoções, o seguro saúde Bradesco, por exemplo, dá desconto de 20% na compra dos ingressos.

No site do  parque há uma lista de hotéis e pousadas da região.

Ficamos na Pousada Quinta da Baleeira, pousada simples, sem luxo, mas suficiente para quem não fica no hotel mais que o tempo de dormir, acordar, se aprontar e sair.

Se optar por um hotel melhor, sugiro a Pousada Ponta da Vigia, ele realmente é lindo, passamos lá para conhecer quando voltarmos.

Passeios em lugares próximos

A nossa viagem foi de 8 dias, me organizei para intercalar dias de parque e dias sem parque.

Aproveitamos para ia a Blumenau, não é um passeio típico infantil, mesmo assim foi bem divertido, conhecemos a vila alemã na cidade, almoçamos em restaurante alemão, o que não deixa de ser legal até para crianças.

É um dia para descansar as pernas do batidão de parque, super recomendo se houver oportunidade.

Alimentação no parque

Só almoçamos no parque no dia do show Skalibur, o show já inclui almoço, não é sofisticado, mas é saboroso, coxa de frango, arroz, batata e legumes no vapor.

Tudo caracterizando o período medieval. As crianças adoram!

Sugiro chegar ao parque e  ir direto à bilheteria comprar os ingressos, não são muitos lugares como no show dos carros e ficar de pertinho é mais emocionante.

No outro dia não almoçamos, comemos espetinhos ( São os espetinhos Mimi, de uma franquia de SP, deliciosos e nada baratos, mas resolve).

No parque há regras de não levar alimentos, mas todo mundo leva, não há revista nas bolsas como na Disney, então se você quiser levar água e frutas, vale a pena. Eu levei, inclusive castanhas, barrinhas.

Transporte

O estacionamento do Beto Carrero World é excelente, grande e, se quiser vagas próximas à entrada, tem que chegar cedo.

Não recomendo parar fora do parque, economia de 20 reais e o acesso ao parque parando fora é péssimo, fizemos isto no primeiro dia e nos arrependemos, a volta à pé pra entrar no parque é imensa, mesmo parando no rumo a portaria, pois tem um rio que passa ao redor do parque e não há como atravessar em linha reta para acessar a portaria, ou seja, já iniciamos o primeiro dia andando uns 600 metros.

Alguns hotéis oferecem translado gratuito em horários fixos de ida e volta, também não optamos por não querermos ficar em horário fixo de retorno. Vejo como ótima opção.

Não é necessário carro para andar em Penha, há poucas opções de restaurantes, a maioria deles na rua da praia, alugamos carro para ter a liberdade de escolher aonde ir e onde jantar.

Em Penha, só conhecemos  o restaurante Petisqueira do Alirio, vista para o mar linda, rústico, comida caseira, variedade em carnes, frutos do mar, preço ótimo, mas não é barato e muito farto.

Se não quiserem alugar carro, existem muitos traslados para outras cidades, do aeroporto para a pousada, e não são caros.

Nos outros dias jantamos em Itajaí, cidade próxima com ótimas opções no espaço gastronômico.

Recomendo, Santo Gill e Porto da Sereia, excelentes!

 

Danielle Magalhães

 

Leia também:

Camboriú com Crianças

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