Quais procedimentos estéticos você acha bacana? (cirurgia plástica, botox, peeling, etc) Gostaria de mencionar algum que já fez?
Sou muito suspeita para falar de procedimentos estéticos, mas eu amo a estética preventiva como os peelings, aplicação do botox, as massagens estéticas de modo geral, os lasers rejuvenescedores. Tudo isso ajuda muito a adiar procedimentos cirúrgicos mais complexos. Dos procedimentos cirúrgicos eu babo na blefaroplastia (pálpebras), mini Lifting, prótese de silicone…
Quem me acompanha sabe que eu sou super a favor da auto estima feminina, penso que os cuidados com a nossa aparência são um afago na alma, se vai te deixar mais feliz, vai fundo!
Só tenho um pouco de medo das intervenções corporais grandes como as lipos e afins , talvez pelo fato de serem mais arriscadas e também por eu ser super adepta da geração saúde…
Atividade física é vida!
Não poderia jamais deixar de falar do meu carro chefe na minha clinica que é a micropigmentação, tem a capacidade de rejuvenescer 10 anos em 2 horas(risos), a técnica tem se revelado cada vez mais natural e imperceptível, consigo realçar e levantar o olhar ao mesmo tempo, consigo destacar e aumentar os olhos, melhorar o contorno labial, levantar as sobrancelhas… Tudo isso com muita delicadeza e discrição.
Você tem algum ritual diário de cuidados com a sua aparência?
Atualmente, os cuidados estéticos que faço são :
– Celutec com drenagem 2x na semana para melhorar a celulite e retenção hídrica.
– radiofrequência 1x na semana para melhorar a flacidez pós parto (3 meses )
– Peeling de cristal associado ao peeling químico (estou amamentando ainda, portanto uso ácidos fraquinhos) a cada 15 ou 30 dias.
A micropigmentação eu faço a cada 8 meses pois gosto da sobrancelha sempre bem marcada é evidente.
Como ritual de beleza diário, está na minha lista em primeiro lugar a atividade física, malho praticamente todos os dias, Po menos uma corridinha eu sou de uns 20 minutos. É meu “antidepressivo natural” como foi postado aqui esses dias . Intervalo entre corrida, musculação, boxe e treinamento funcional. Faz b para minha cabeça e auto estima, não vivo sem .
Sou super adepta também de uma alimentação saudável e equilibrada, então esse é o cuidado número 2 da minha lista, acredito que a gente é P que come, portanto uma alimentação saudável é a base de tudo, cabelos, unhas, corpo, pele … Tudo começa pela boca, mas deixo claro que não me privo de um belo jantar com o marido, um bom vinho e um docinho quando tenho vontade. Equilíbrio sempre .
Nos cuidados diários com a pele, como estou amamentando, não posso aplicar nada muito forte por enquanto, então está assim:
-Lavo com sabonete de ácido glicólico a 10% pela manhã e noite, ele ajuda na renovação celular.
-Aplico vitamina C antes do protetor solar pela manhã e à noite antes de dormir. Essa vitamina intervalo entre e opções, o Redermic C* da La Roche e uma fórmula manipulada que eu adoro .
Quais produtos você usa com frequência?
Gosto muito de manipulação, sou uma pessoa econômica e prezo muito pelo bom custo benefício dos produtos.
Protetor solar eu uso o Anthelios AE da La Roche e o gel creme com tonalizante da Adcos. Para retocar durante o dia, uso o pó facial FPS 30 da bioage.
Tenho o cuidado de fazer uma esfoliação corporal a cada 15 dias, para melhorar a textura da pele e deixá-la mais receptiva, quando não dá tempo para fazer na clinica, faço isso em casa mesmo com um esfoliante Mara do boticário (spa de argila), é sensacional.
Desde que JP nasceu, pasmem, nunca mais fui a manicure, comecei a ficar encomodada de perder 2 horas ou mais da minha semana fazendo as unhas, então eu comecei a eu mesma cuidar delas e foi uma libertação!
Comecei a aplicar uma fórmula manipulada de ureia 3% + acido salicílico 3% na cutícula a noite e a somente empurrar com a espátula retirando só o excesso. Foi uma libertação ! Então eu mesma cuido das minhas unhas em casa mesmo, costumo fazer isso 1x por semana sempre a noite quando os meninos já dormiram.
Algum cuidado especial com os cabelos?
Os cabelos eu hidrato também 1x por semana sempre em casa mesmo ( gosto das máscaras da Anethum, Matriz, Loreal, e até aquela Aussie que está bombando por aí).
Como eu tive uma queda severa dos fios após o nascimento do JP, tive que cortar curto e agora estou tentando deixar crescer novamente, então eu mesma estou cortando só as pontinhas (risos).
Não frequento salão de Cabeleireiro quase nunca . Minha cor é natural e o que eu posso, eu mesma resolvo em casa.
As sobrancelhas eu tenho pinçado com a minha Alinete Nathalia lá na clinica e faço também o permanente de Cílios para alongar e a dar mais volume.
Gostaria de dar alguma dica para as padês?
A dica mais importante que eu dou é: Se ame, se cuide, você merece um cuidado diário por menor que seja. Auto estima é TUDO! Cuide da sua .
Um beijo muito carinhoso e estou a disposição para dívidas .
NOTA: Todas as divas, para fazerem parte dessa coluna devem ter participado de eventos do Padecendo no Paraíso e terem sido fotografadas pela Bruna Tassis. As musas são eleitas através de votação mensal dentro do nosso grupo.
Arquiteta mineira morando em São Paulo desde 2017. Fundadora da Padecendo no Paraíso, organizadora do livro “Manual da Boa Mãe”, dona de casa, agitadora social, feminista,paciente oncológica (câncer de mama). Antiga aluna do Colégio Loyola.
Casada e mãe de um menino, sempre gostou de se envolver com as questões do universo feminino. Tem grande preocupação com o coletivo e acredita que é necessário unir forças para melhorar o mundo.
Fernando e eu realizamos o sonho de engravidar em 2012 e foi mesmo um sonho, a descoberta da gravidez, ouvir o coração batendo pela primeira vez, cada ultrassom, saber que era um menino, o carinho da família, presentes, mensagens. Tudo foi maravilhoso! Sou mãe do Theo.
Sou mãe do Theo
por Daniela Andrade Schneider
Fernando e eu realizamos o sonho de engravidar em 2012 e foi mesmo um sonho, a descoberta da gravidez, ouvir o coração batendo pela primeira vez, cada ultrassom, saber que era um menino, o carinho da família, presentes, mensagens. Tudo foi maravilhoso!
Nossa história poderia ser contada em um livro, mas registrei tudo em um diário. Seria capaz de falá-la mil vezes, e acho que foi quase isso em sessões de terapia, no colo da minha mãe e para amigos queridos. Poderia ser um filme, e contei no documentário “O Segundo Sol”. O que não poderia imaginar é que o desfecho do que planejamos para a nossa história foi o oposto de tudo o que desejamos. Não esperava que na virada para o sexto mês, o que era a expectativa por uma nova vida, pelo exercício do maior amor do mundo, se transformaria numa perda.
Eu desejei, por muito tempo, ser mãe.
E quando a gravidez chegou, me sentia pronta física e emocionalmente! Aos 35 anos, me sentia plena e verdadeiramente feliz! Grávida, junto com um marido maravilhoso, me tornaria mãe. Meus pais, avós. Meus irmãos, tios… e assim por diante. Só cabia felicidade em meu coração! Eu estava realizando meu sonho.
Tive uma gravidez de muito sono e nada de enjoo! Trabalhava, fazia pilates, Yoga, cuidava da alimentação, da saúde, tudo para ter uma gestação tranquila e um parto natural, como sempre sonhei!
Enquanto fazia as lembrancinhas, definia os últimos detalhes da decoração do quarto, enxoval quase pronto! Me sentia grata a tudo que estava vivendo!
arquivo pessoal
Alteração na placenta
Fomos para o ultrassom morfológico e lá veio a primeira notícia:
Seu bebê está bem, mas há uma alteração em sua placenta!
A palavra ‘alteração” fez meu coração disparar e um esforço enorme para manter a calma! Corremos para o consultório e meu médico me examinou. Mediu a pressão, pediu repouso e um retorno no dia seguinte bem cedinho. Sem coragem de questionar, fui para casa. Minha intuição já anunciava que a vida viraria do avesso. Não consegui dormir, mas tentei me distrair, desejei bom parto para uma amiga, fiz minhas preces e conversei muito com o Theo. Lembro de dizer bem assim: “Eu sou sua mãe e farei qualquer coisa por você! Estamos juntos sempre”!
Internação
Do consultório, direto para uma internação no Vila da Serra. Dr. Emerson Godoy foi de extrema generosidade e atenção ao me transferir para a equipe do Dr. Frederico Peret. De forma objetiva e sensível, esclareceu-nos sobre o diagnóstico de pré eclampsia e da gravidez de alto risco, dizendo que receberíamos os melhores cuidados possíveis pela equipe médica que estava nos transferindo!
As primeiras horas, ainda no P.A, foram um pesadelo que parecia interminável. Tive uma dor de cabeça que beirou o insuportável e hoje entendo que essa dor foi proteção divina, pois eu não conseguia processar as notícias dadas por uma médica de forma tão fria:
“Vamos interromper sua gravidez! Entre a vida da mãe e do bebê vamos tentar te salvar e não é uma escolha sua”
Uma outra média, que fez o ultrassom, já foi logo dizendo:
“Seu bebê está entre a cruz e a caldeirinha, se nascer, morre, e se ficar, morre também, então é isso”
Eu, realmente, acredito que sobrevivi a esse tipo de violência de alguns profissionais graças ao apoio incondicional da minha família, em especial do meu marido e minha mãe, minhas amigas, e atendimento do Dr. Emerson, Dr. Frederico, Dr. Schneider, Dr. Francisco e algumas enfermeiras!
Depois vieram mais parentes, amigos e uma corrente de amor e boas energias se formou ao nosso redor! Recebíamos preces, orações, missas, novenas, cultos, de todas as religiões! Mensagens escritas, ligações, mensagens virtuais e isso nos dava força para viver um dia de cada vez! Cada hora de vida, dias, semanas eram comemoradas como uma enorme vitória! A pré eclampsia continuava a evoluir, mas a pressão se mantinha estável, tudo no limite, mas era o mínimo para nos mantermos vivos! Os médicos acreditavam que o Theo não fosse resistir, sugerindo que se fizesse um parto normal, pois, assim, a pré eclampsia seria interrompida e a vida da mãe não estaria mais em risco. Mas fomos em frente acreditando em um milagre! A ideia de um parto natimorto era muito difícil de aceitar!
Após vinte dias de internação veio uma notícia:
Se eu conseguisse chegar até 27 semanas poderiam tentar uma cesárea! Tomei corticoides para fortalecer os pulmões dele. Os médicos repetiam que ele estava em sofrimento fetal, oxigenava apenas cérebro, coração e pulmão. Mas seguimos cheios de esperança até 27 semanas e cinco dias!
Theo havia lutado bravamente! Bem novo, e ainda no ventre, já era conhecido como guerreiro! Um ultrassom indicou que ele havia chegado ao seu limite e que o parto seria realizado naquela hora! Ao saber disso, pedi, com todo o meu coração, que me levassem no lugar dele, se preciso. Meu maior desejo era o Fernando estar com ele, pois, independente do que estava por vir, eu o senti crescer e estivemos juntos por toda aquela gestação!
Na sala de parto houve tensão, mas eu me sentia amparada, muitos torciam por nós! O choro bem forte de um bebê numa sala ao lado me fez chorar!
Na verdade, era isso que havia planejado e desejado para mim e não ouvir de uma pediatra que bebês muito prematuros não choravam na ocasião do parto e que ele poderia viver minutos, segundos talvez!
Não me abalei! Me concentrei em agradecer pelo meu filho, pela oportunidade de estar ali, pela cesárea, que sempre critiquei, e depois para pedir pela vida dele, para que Deus guiasse os médicos, e se eu morresse, para que o Fernando ficasse bem para criar um filho sem mim.
O Theo nasceu!
E chorou muito! O choro dele lavou minha alma, me cobriu de amor e gratidão! Eu o vi muito rápido! Em segundos, o levaram para a UTI! Fernando me beijava, chorava e disse que o nariz era grande, e eu respondi que, então, não tinha meu nariz! Fiquei no bloco esperando a anestesia passar. Sentia frio e uma solidão enorme, mesmo com outras mães perto de mim e enfermeiras passando. Eu não queria falar, comecei a sentir dores e foi tudo meio confuso!
UTI Neonatal
Fernando passou o dia com o Theo na UTI neonatal! Uma enfermeira disse que, dificilmente, meu leite desceria, mas outra se esforçou até conseguir o colostro para ele.
No dia seguinte, consegui visitar meu amor. Dentro da incubadora havia um bebê pequeno e frágil, mas eu o via como um menino forte, lindo e muito guerreiro! Com todos os traços do pai, boca, nariz, orelhas, sobrancelha, cachinhos, menos a covinha no queixo, que era igual ao meu. Mãos e pés grandes, que eram dele mesmo!
Eu estava feliz de novo! Meu filho estar ali, diante dos meus olhos, era um verdadeiro milagre! Podíamos passar doze horas por dia com ele e, no terceiro dia, ele precisou de uma cirurgia cardíaca.
Minutos antes, lembro dele agarrar meus dedos ao ouvir minha voz. Sem dúvida foi um dos momentos mais sublimes da minha vida! Eu fiz uma prece para que Deus fizesse o que fosse melhor! As horas pareciam dias, mas foi um sucesso e confiamos plenamente no Dr. Marcelo! Fomos visitá-lo após a cirurgia. Chorei pela primeira vez dentro da UTI ao vê-lo sedado.
Como eu estava bem, recebi alta e dormi em casa.
A sensação de chegar em casa sem ele foi horrível! Fiquei arrasada!
Eu me ocupava em tirar o leite com uma bombinha e levar para ele. Escrever no diário e ler mensagens carinhosas!
As seis horas do dia seguinte, acordei assustada sentindo que ele havia partido! Ligaram do hospital nos pedindo para que fôssemos lá. A pior notícia de nossas vidas estava por chegar!
Fernando percebeu que os aparelhos estavam desligados e discretamente me virou para que eu não pudesse ver.
Ao receber a confirmação de que o Theo havia partido eu desmaiei e demorei para processar tudo aquilo!
Pedi para ver meu menininho e pude estar com ele no colo pela primeira vez! O corpinho frágil, não parecia mais com ele! Os olhos entreabertos eram cinza com um fundo bem azul! Mas eu o beijei, já sem calor! Agradeci pelos momentos mais lindos da minha vida e me despedi dizendo:
Até um dia meu amor, sempre te amarei!
Eu precisava me manter firme para tomar decisões difíceis!
Fui com o Fernando ao cartório e comecei a me dar conta da real situação quando percebi que não havia comprado o berço, mas estava escolhendo um pequeno caixão branco!
A despedida foi rápida! Uma hora de velório e o enterro junto ao avô paterno em uma linda manhã de domingo!
Muitas pessoas queridas nos abraçavam! Havia uma leveza em tudo, apesar da profunda tristeza!
Fernando leu um lindo poema! Minha amiga cantou cheia de delicadeza e eu coloquei meu primeiro presente pertinho dele, um cobertorzinho com um ursinho! Soubemos que ele havia sido batizado nos últimos minutos de vida e escolhemos três casais para serem os padrinhos!
Dez dias depois fizemos uma missa, mesmo não sendo católica foi importante receber tanto carinho num momento de profunda dor!
O luto é mesmo um deserto, e a sua travessia não tem sido fácil!
No início, fiquei em estado de choque! Cheguei até a visitar dois bebês, de uma amiga e de um primo do Fernando. Meu leite demorou a secar e isso dificultou muito! Era tão difícil de acreditar que nem chorava!
Em seguida veio a negação, aí comecei a fazer terapia e contava, em detalhes, centenas de vezes nossa história.
Depois da negação, veio uma raiva enorme! Costumava passar dias e noites chorando sem parar! Eu fui me dando conta de que aquela era minha história e do Fernando e que haviam muitos outros casais que perderam seus filhos queridos!
Com o fim da licença de quatro meses, não dei conta de continuar trabalhando. Não retornei ao meu emprego e segui por mais sete meses até retomar minha vida profissional.
Era estranho receber mensagens de pessoas que eu nem conhecia, enquanto parentes próximos ignoravam nossa dor e a existência do Theo. Recuperei a saúde física e com ajuda de tratamentos médicos, espirituais e psicológicos, fui recuperando a emocional.
Continuei escrevendo por quase dois anos no diário e, aos poucos, fui me fortalecendo com o amor que ficou. Mudamos de apartamento, fiz um jardim para ele, tatuagem, um poema e conheci pessoas maravilhosas!
Sem a experiência da perda de um filho eu seria outra pessoa!
Tornei-me forte para enfrentar outras dores, perdas que vieram depois, as doenças do meu pai… Passei a valorizar o que realmente importa! Sou mãe do Theo e ele transformou a minha e vidas de outras pessoas! Ainda há quem fale dele com amor e, o mais impressionante, é que nenhuma delas se encontrou com o Theo!
Comigo haviam mais oito grávidas, entre amigas e conhecidas. Por isso, ainda dói muito ver todas essas crianças que estão aí, crescendo com saúde! Eu me permito viver os altos e baixos da vida sem ele. As vezes não consigo ir ou ficar em uma festinha infantil, ou visitar um recém-nascido. Às vezes, sinto raiva da falta de sensibilidade de muitas pessoas! Prefiro evitá-las a enfrentar perguntas e comentários! Eu pensava muito em tudo o que gostaria de fazer junto com ele, se estivesse aqui, mas me dei conta de que fizemos muito em tão pouco tempo! Estivemos em sete países diferentes, ouvimos músicas maravilhosas, tivemos conversas em pensamento e ele sentiu o nosso amor!
Arquivo pessoal
Sou mãe do Theo, minha homenagem para ele é viver, seguir em frente, agradecer mais e reclamar menos, realizar sonhos! Impossível esquecer tudo o que vivemos juntos! No meu coração só cabe amor e gratidão, além de saudades, claro! Sou muito feliz por ser mãe de um menino tão especial, por sentir tanto amor! Prefiro pensar que ele nunca foi desse mundo e que voou como um lindo passarinho azul! Espero que nossa história, sempre que contada, ajude alguém que também se separou fisicamente de um amor!
Brincadeiras sobre a caixa do nada à parte, eu entendi, sinceramente, que os machos da espécie humana são regidos pela “objetividade”, buscam sempre o concreto com raríssimas exceções.
Andei lendo um montão de coisas e isso pode obedecer, inclusive, a uma questão fisiológica… A natureza (perfeita) nos fez diferentes por algum sábio motivo.
Caixa do nada Vs Caixa de tudo
Sim, a caixa do nada existe e a coisa mais sabia a ser feita é saber respeitar esse espaço. Beleza já entendi…e inclusive faço campanha para transmitir esse entendimento. (Se ainda não conhece o termo “Caixa do Nada” clique aqui: Pastor Claudio Duarte falando sobre ela.
Entretanto, estou aqui pensando que os maridos deveriam se esforçar mais para conhecer e entender nossa “CAIXA DO TUDO”, nossos fios desencapados. Até aqui todo mundo já sacou que o mais importante é que haja compreensão dos dois lados para que tudo funcione, não é?
Hoje é meu último dia de férias, e me deu uma tristeza enorme de não ter aproveitado, resmunguei da chuva, da folga da empregada (sendo que prefiro estar de férias sem ela) de ter perdido o telefone… reclamei da reunião de pais…
É claro que o marido fugiu para a caixa do nada, vendo por outro lado, eu fugiria também.
Agora estou aqui, querendo dividir com vocês uma ideia incrível…
Esvazia um pouco essa caixa, mulher… Separa! Dá uma limpa nessa cabeça. Realmente tem um milhão de coisas que não precisam fritar meus dois únicos neurônios, e eu não preciso passar isso pra frente. Há outro milhão de coisas que eu não preciso resolver “agora neste minuto” e posso ter calma para pensar na melhor opção.
Tenho que tomar providências sobre o que não pode esperar e o que realmente “EU POSSO “ resolver.
Estou aqui, limpando minhas caixas…
Apaixonada pelas artes e cores, formada em Administração de empresas e Marketing de Varejo. Trabalhava com Comunicação. Casada com o Henrri e mãe do Gabriel.
Estamos saindo de um ano em que a palavra que talvez mais tenhamos ouvido tenha sido “crise”. Sim, estamos vivendo “a crise”, para todos os lados: ouvimos que estamos vivendo crise política, crise econômica, que as famílias estão em crise, os valores em crise, até as igrejas estão em crise. E este fantasma chamado “crise”, que tanto nos assombrou em 2015, continua ameaçando em 2016 e há quem diga que, pelo menos as crises econômica e política, durarão até 2018. Os mais terroristas, anunciam que ainda não vimos a crise: que ela ainda está por vir. Crise, crise, crise…
Afinal, o que é uma crise e em que consiste este fenômeno?
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Crise: Fatalidade ou Oportunidade?
A palavra “crise” vem do grego, krisis, que consistia em uma decisão tomada por um juiz ou por um médico, no qual eram avaliados os prós e os contras da sentença ou os sintomas da doença para que fosse tomada uma decisão. Na Teologia, o Evangelho de João usa a palavra “crise” 30 vezes no sentido de decisão e Jesus comparece como a crise do mundo, porque de alguma forma, faz com que as pessoas tomem algum tipo de postura perante o que é apresentado.
No mandarim chinês, a palavra crise é formada pelo caractere que significa perigo,e por aquele que significa oportunidade. Sun Tzu há milênios já disse: “Nos tempos de paz, devemos nos preparar para a guerra, e nos tempos de guerra, para a paz”. Na Psicologia, a crise é definida como uma fase de perda em que se pode colocar em questão o equilíbrio da pessoa, dependendo da forma em que ele reagirá diante dela: se sua postura será de adaptação ou de reação.
Assim, a rigor, podemos entender que a crise, é toda aquela situação que saiu do esperado, do planejado, do desejado, e por que não dizer, da mesmice. Sim, porque se está tudo na mesma (e “a mesma” vem sendo mantida por nós), está tudo bem, não há crise.
Vamos trazer um exemplo bem cotidiano: se estou pesando 60 kg, e estou satisfeita com o meu peso (ou conformada com ele), as coisas se mantém. Porém, se eu emagreço ou engordo 20 kg, esta variação trará um desconforto muito grande para mim – com 40 kg ou com 80 kg, minha imagem corporal mudará muito, trazendo inúmeras consequências. Este desconforto e estas consequências, me colocam em crise. Fatalidade ou oportunidade?
Se eu me ver exageradamente magra ou exageradamente gorda, e ficar presa nesta realidade, prostrar, chorar, reclamar, lamentar, eu ficarei estática perante o que eu suponho ter acontecido comigo. Eu me vejo como impotente ou incapaz e esta paralisia me vitimiza. Esta postura fará com que eu permaneça estagnada, ou me movimentando pouco, vulnerabilizada perante o que me ocorre – é algo de fora para dentro. Esta crise terá conotação de fatalidade: “por que isso aconteceu comigo?” e poderá ser o início de dias piores que virão.
Porém, se a forma como eu me vejo me traz desconforto, e a partir deste mesmo desconforto eu resolver tomar uma ATITUDE em relação a ele, naturalmente eu começo a entrar em movimento. Posso rever meus hábitos alimentares, ter vontade de fazer atividades físicas ou até mesmo o meu estilo de vida como um todo. Qualquer movimento que eu faça (ainda que seja apenas UM movimento), já haverá naturalmente e consequentemente, mudanças em meu benefício. Estas mudanças gerarão outros sentimentos, outras percepções, outras visões e outras atitudes, que me colocarão em movimento. A este movimento chamo de VIDA. Vida esta, que me foi proporcionada a partir de uma crise. A crise como oportunidade.
Como ser parte deste mundo em crise, certamente você, como eu, vive as suas crises. Elas podem estar no seu casamento, com o seu corpo, com o sentido que você dá para a sua vida, com a sua carreira, com os seus projetos de vida, com os seus pais, com os seus filhos, com sua vida financeira, com sua vida espiritual ou com o estilo de vida que você leva.
Quais são as crises que você vem vivendo? O que você está fazendo com elas? Se a partir delas, você vai perecer ou viver, realmente depende predominante de você. Como diz Carolina Yahne, uma renomada pesquisadora, você pode ser como uma abelha ou como uma mosca. Você pode ser como a abelha, que elege as flores, que mira o belo, que opta pela docilidade; ou você pode ser como a mosca, que elege o lixo, que mira no resto, que opta pelo fétido e pelo podre. Eu escolho ser abelha! E que venham as crises!
Possui graduação em Psicologia pela Fundação Mineira de Educação e Cultura (2005), Especialização em Criminologia pela Pontifícia Universidade Católica / Academia de Polícia (2007), Pós-Graduação em Gestão Pública em Organizações de Saúde pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2011), Pós-Graduação em Dependência Química pela UNIFESP (2013) e Mestrado em Educação, Cultura e Organizações Sociais pela FUNEDI/UEMG (2011). Atua como Psicóloga Clínica, como professora do Centro de Treinamento Ministerial Diante do Trono (CTMDT) e como colaboradora do Centro de Referência Regional em Alcool e Drogas (CRR) da Faculdade de Medicina da UFMG. Atuou como professora e coordenadora do curso de Pós-Graduação em Dependência Química da PUC de Belo Horizonte, onde lecionou conteúdos quanto à abordagens e modelos de intervenção em dependência química, bem como professora da FACEM-BH, onde lecionou disciplinas de Psicologia. Atuou ainda como Diretora de Projetos e Pesquisas e Diretora de Reinserção Social pela Subsecretaria de Políticas sobre Drogas de Minas Gerais, onde coordenou diversos projetos e promoveu diversas capacitações. Foi consultora da Superintendência Municipal de Políticas Públicas sobre Álcool e Drogas de Betim e de projetos de prevenção da Pastoral da Sobriedade em Belo Horizonte.
Normalmente, a psicopatia é associada a pessoas violentas, com aparência de assassinas e que podem ser facilmente identificadas. Mas, diferentemente do que se costuma acreditar, psicopatas, em sua grande maioria, não são necessariamente assassinos. Em Mentes Perigosas, a médica psiquiatra Ana Beatriz B. Silva alerta para o fato de que os psicopatas podem permanecer por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos.
Mentes Perigosas – Ana Beatriz Barbosa Silva
Segundo a autora, os psicopatas são 4% da população: 3% são homens e 1% mulher. Ou seja, a cada 25 pessoas, uma é psicopata. E como seus atos criminosos não provêm de mentes adoecidas, mas sim de um raciocínio frio e calculista combinado com uma total incapacidade de tratar as outras pessoas como seres humanos, eles não são considerados loucos, não sofrem de alucinação ou apresentam sofrimento mental. Vivem incógnitos, em todos os setores sociais. São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou nível social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos, mas definitivamente não são como a maioria das outras pessoas. Apenas em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem arrependimento. Em sua grande maioria, eles não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns. No entanto, são desprovidos de consciência e, portanto, destituídos do senso de responsabilidade ética.
Baseados em histórias reais relatadas à autora por vítimas de psicopatas, os exemplos citados em Mentes Perigosas ilustram de forma bastante didática comportamentos que um psicopata típico teria: “Além disso, todos os casos apresentados se prestam muito bem à exemplificação dos mais diversos níveis de psicopatia, desde os mais leves até os moderados e severos. “Dessa forma, tentei esquadrinhar e tornar o tema o mais abrangente possível a fim de responder a uma série de perguntas que, na maioria das vezes, nos deixam absolutamente confuso”, diz a autora.
Arquiteta mineira morando em São Paulo desde 2017. Fundadora da Padecendo no Paraíso, organizadora do livro “Manual da Boa Mãe”, dona de casa, agitadora social, feminista,paciente oncológica (câncer de mama). Antiga aluna do Colégio Loyola.
Casada e mãe de um menino, sempre gostou de se envolver com as questões do universo feminino. Tem grande preocupação com o coletivo e acredita que é necessário unir forças para melhorar o mundo.