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Mês: maio 2015

25 de maio de 2015
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Sul da Flórida com crianças

Costumamos visitar meus cunhados e sobrinha que moram perto de Miami e aproveitamos para fazer muitas passeios pelo Sul da Flórida com crianças, valendo também um pulinho em Orlando que fica pra outro post. Existem centenas de opções de passeios! Aqui a lista de alguns que nós curtimos bastante!

Sul da Flórida com crianças

  • EVERGLADES NATIONAL PARK

O Parque Nacional de Everglades é um parque nacional norte-americano localizado no estado da Flórida, e que serve de proteção a 20% da área original de Everglades.

O parque Everglades possui passarelas altas, aluguel de canoa, camping, hotel, flying boat e outras atrações.

O foco são os animais e a natureza, os alligators e crocodilos e o passeio de flying boat. Como todos os parques nos Estados Unidos a visita é super organizada, tanto no site do Everglades National Park, quanto no centro de visitantes você consegue um mapa completo com um resumo da história do parque e uma explicação dos principais atrativos.

Everglades National Park

  • POMPANO BEACH

Nas praias de Pompano o esquema é padecer na farofa. Não existem barraquinhas nem ambulantes, a galera vai com cadeiras, sombrinhas, caixa térmica, frango e farofa mesmo. Tem cadeira e sombrinha pra alugar, mas com o valor cobrado você compra cadeira e sombrinha no Walmart!

O mar é lindo, azul, limpo. Areia fina e sol!

  • LION COUNTRY SAFARI

 

http://www.lioncountrysafari.com/

Nesse parque você passeia de carro entre os animais. E não é meia dúzia não! Zebras, girafas, antílopes, leões, avestruzes, rinocerontes. É muito legal.

E lá você ainda pode aproveitar outras atrações! Mini aqua-park, brinquedos, e alimentar girafas…

  • RAPIDS AQUAPARK

Miami com Criança Padecendo

https://www.rapidswaterpark.com/

Fica em Riviera Beach, tem muitas atrações legais, muitos toboáguas, piscina de ondas, diversão garantida! Foi um dos meus passeios favoritos nessa viagem. Se adulto vira criança, criança fica igual pinto do lixo nesse lugar!

  • FORT LAUDERDALE BEACH

A praia de Fort Lauderdale é uma delícia. A areia é extensa, a água limpinha e tem uma orla com restaurantes, bares e lojas, até parecida com as de algumas praias brasileiras. Há estacionamentos públicos nos arredores da praia.

Miami e arredores

  • DEERFIELD BEACH

Miami com criançaA praia tem uma areia mais grossa, muitas pedras, mas a orla é muito bonita e bem cuidada. Existem alguns restaurantes, mas barraquinha na praia, não. Então rola  um farofation básico.

  • MIAMI BEACH

Nosso passeio se resumiu a praia e restaurante. Nada de compras e shoppings. Praia linda, mar lindo, areia macia! E ai sim, barraquinhas e nada de farofa!

  • ST. REGIS RESTAURANT MIAMI

Para comer algo que não tenha gosto de isopor.

  • SABAL PINES PARK

A região é linda, tem muitos lagos, todos os jardins muito bem cuidados e o parque também era assim (exceto pelas garrafas pets e embalagens “esquecidas” na água.

Existe uma área coberta que as pessoas usam para fazer piquenique e festas de aniversário, com várias mesinhas, áreas com play-ground e caminhos para passear. Um passeio muito legal pra quem curte a vida ao ar livre.

  • SAWGRASS MILLS

http://www.simon.com/mall/sawgrass-mills

Dizem que é uma maravilha fazer compras nesse shopping. Fica no Condado de Broward. Passamos por lá num dia que estava chovendo bastante, entrei em pouquíssimas lojas, mas tem todas as grifes  e enlouquece qualquer pessoa que curta compras alucinadas! (não é o meu caso). Almoçamos no RAIN FOREST nesse shopping, que decepção pedir camarão e comer isopor com molho… Mas as crianças curtem o ambiente fake e demais bizarrices do lugar.

Miami com criança

Existem vários outros lugares bacanas pra você visitar, esses foram os que tivemos tempo pra conhecer!

  • WALMART E PUBLIX

Quer comer bem sem gastar muito? No Walmart você encontra saladas prontas, frutas, legumes e verduras embalados em pequenas porções, e sucos (pra quem não vive de refrigerante e daquela limonada com 3% de limão e 50% açúcar).

Lá você também encontra brinquedos, eletrônicos, roupa de cama, cosméticos, malas, e muito mais.

Uma cadeirinha para carro que custa mais de mil reais no Brasil sai por cem dólares em média num supermercado, mesma marca e modelo do Brasil. Uma vitamina que custa cem reais no Brasil, sai por dez dólares. Mesmo com o dólar nas alturas, vale a pena!

Enjoy!

Leia também:

Orlando com crianças

Sobre o autor:

Bebel Soares

Bebel Soares

Arquiteta mineira morando em São Paulo desde 2017. Fundadora da Padecendo no Paraíso, organizadora do livro “Manual da Boa Mãe”, dona de casa, agitadora social, feminista,paciente oncológica (câncer de mama). Antiga aluna do Colégio Loyola.
Casada e mãe de um menino, sempre gostou de se envolver com as questões do universo feminino. Tem grande preocupação com o coletivo e acredita que é necessário unir forças para melhorar o mundo.

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28 de maio de 2015
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Desinteresse sexual feminino

Quando o assunto é o desejo sexual, não existe uma regra do que é certo ou errado. Existem pessoas, independentemente de ser do sexo feminino ou masculino, que são mais ativas, sexualmente falando. Outras, porém, sentem menos necessidade de sexo. Neste artigo enfoco o desinteresse sexual feminino, devido às perguntas que recebo com frequência.

Desinteresse sexual feminino

Quando ocorre o desinteresse pelo sexo, o desinteresse sexual feminino, muitas vezes a mulher tem dificuldade de identificar o que está acontecendo. Isso ocorre, porque as causas podem ser orgânicas, psicológicas e/ou sociais.

Fatores orgânicos

Entre os fatores orgânicos que podem contribuir para o desinteresse sexual feminino, estão:

  • a TPM (tensão pré-menstrual) que geralmente é passageira.
  • estresse ou preocupação.
  • medicamentos usados em regimes alimentares
  • alguns antidepressivos, também podem inibir, temporariamente, a libido.
  • Além de uma possível depressão pós-parto. Nesses casos, a mulher deve ser acompanhada pelo médico.

O nascimento de um filho também deve ser levado em conta, pois a nova mamãe, geralmente, está tão feliz e ocupada com as necessidades do bebê, que muitas vezes se esquece do sexo ou nem tem muito tempo, o que é natural. Além do fato de que as alterações hormonais nessa fase contribuem para a baixa do desejo, o hormônio prolactina, responsável pela produção do leite, diminui o desejo sexual. Nessa fase, a mulher precisa de um tempo para se adaptar a essa nova etapa da vida. Por outro lado, o parceiro deve compartilhar as tarefas e os compromissos que envolvem o lar, assim a mulher não se sobrecarregará tanto, tendo mais disposição para namorar. Se a cumplicidade é fundamental na relação, nessa fase da vida do casal a atenção entre os cônjuges deve ser duplicada.

Causas psicológicas

Quando as causas do baixo desejo são psicológicas, nem sempre é tão simples identificá-las. Há casos em que a mulher tem problemas com a autoimagem, ou seja, não está satisfeita com o próprio corpo e acredita que o parceiro vai compará-la a outras mulheres ou às modelos das revistas. Em consequência, ela fica inibida e não quer se expor na intimidade, prejudicando a vida sexual de ambos. É importante que a mulher esteja sempre atenta a sua autoestima, reconhecendo suas qualidades, afinal, a beleza e a sensualidade não dependem de um corpo “perfeito”, mas de uma postura sedutora de autoconfiança.

Praticar exercícios físicos vai ajudá-la a recuperar o tônus corporal, muito mais rapidamente, além de contribuir para a saúde mental e para a estética corporal. Porém, a mulher deve tomar o cuidado para não se exigir demais, buscando alcançar os padrões estéticos impostos pela mídia. É importante lembrar que a maioria das pessoas está fora desses padrões de “beleza” irreais.

Mulheres com história de abuso e violência sexual também sofrem consequências na vida íntima. Muitas delas, felizmente, conseguem se recuperar e ter uma vida sexual normal. Mas, há aquelas que passam por muito sofrimento. Neste caso, é aconselhável buscar ajuda terapêutica para que ela aprenda a dissociar uma experiência desagradável vivida no passado, da vida sexual prazerosa a que ela tem direito.

A educação repressora é outro fator que pode contribuir para a falta de desejo. Muitas mulheres não se acostumaram a pensar no aspecto saudável do sexo.

Sexo e pecado

Mulheres que têm essa dificuldade, geralmente, aprenderam a associar o sexo ao pecado ou a algo sujo; nestes casos, precisam aprender a re significar valores e reescrever a sua própria história. Informar-se sobre a sexualidade, deve ser um dos primeiros passos para o seu autoconhecimento. Aprender a estimular as fantasias para despertar o desejo. Superar tabus. Espantar os “fantasmas”, para poder desfrutar de uma vida sexual plena e satisfatória. Se for necessário, buscar ajuda psicológica. Vale a pena.

Outro fator bastante importante e que deve ser considerado é a coragem para avaliar o relacionamento amoroso. Analisar como anda a relação do casal é fundamental. Nem sempre a mulher está preparada para admitir que seu baixo interesse pelo sexo está relacionado ao parceiro e não com a sua própria saúde física ou psicológica, pois ao reconhecer essa realidade, terá de tomar alguma providência, o que vai tirá-la da “zona de conforto”, que aliás, de confortável não tem nada.

O desinteresse sexual pelo parceiro pode, em muitos casos, estar relacionado a algum sentimento de raiva ou mágoa com relação a ele. Ter autoestima nesse momento é muito importante para que a mulher possa ter confiança em si para lidar com seus sentimentos. Há também casos em que existe afeto pelo parceiro, mas sexualmente, o casal é incompatível.

Se o problema estiver relacionado à relação do casal, será preciso conversar com o(a) parceiro(a) e ambos, analisarem e avaliarem a situação. Muitas vezes pode ser apenas falta de uma boa conversa e de alguns ajustes no relacionamento. Mas, antes, a mulher precisa se autoconhecer, entender seus sentimentos e ter superado alguns tabus e ilusões, relacionadas à vida a dois. Somente assim terá segurança para falar sobre os seus sentimentos e desejos, podendo se posicionar, sem receios, diante do parceiro.

Dois Presentes para melhorar a sua vida a dois:

1)Para ambos os sexos:

Receba grátis, o meu e-book Autoestima, Sexualidade e Sucesso nos Relacionamentos. Acesse o site www.carmenjanssen.com.br e cadastre-se.

2)Para Mulheres:

Inscreva-se na página www.mulherdecorpoealma.com.br e concorra a um curso online sobre sexualidade para mulheres + 2 livros. VOCÊ também passará a participar do Canal Mulher de Corpo e Alma.

Leia também:

Maneiras de aumentar a libido feminina

Sobre o autor:

Carmen Janssen

Carmen Janssen

Psicanalista, pedagoga, sexóloga, escritora e coach.

Especialista em Sexualidade Humana pela Faculdade de Medicina do ABC/SBRASH-SP.
Especialista em Disfunções Sexuais Femininas pelo Centro de Psicologia e Sexologia/CEPSISEX-Colômbia.
Título TESH – Especialista em Sexualidade Humana pela Soc. Bras. de Estudos em Sexualidade Humana/SBRASH.
Palestrante internacional, já esteve na Espanha, Portugal, Colômbia, Argentina, Peru e França, país onde viveu.

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27 de maio de 2015
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Quando levar a criança ao Pronto Atendimento?

Sabemos que Pronto Atendimento Infantil não é o melhor lugar do mundo para ir, sempre cheios, com longas esperas. Quando levar a criança ao Pronto Atendimento?

Sabemos que há um mal uso do serviço por parte da população, recorremos ao P.A. em momentos que poderíamos ter tentado uma consulta com o pediatra da criança ou esperado para ver se a febre iria persistir.

Quando levar a criança ao Pronto Atendimento?

Procurando mais informações em busca de ajudar as pessoas a entenderem um pouco sobre como funciona a triagem, entramos em contato com alguns hospitais.

O Hospital Vila da Serra nos deu essa informação:

Assim que o paciente chega à unidade, ele será direcionado para a triagem, que realiza a identificação do grau de urgência de cada paciente para posteriormente encaminhá-lo ao atendimento médico. A classificação é realizada por cores que determinam o tempo desejável para atendimento de cada paciente.

As cores e tempo médio para atendimento de cada paciente:

Vermelho (emergência) – paciente encaminhado ao atendimento médico imediato.
Laranja (muito urgente) – o paciente, após avaliação de enfermagem, será atendido pelo médico em até 10 minutos;
Amarelo (urgente) – o paciente, após avaliação de enfermagem, será atendido pelo médico em cerca de 60 minutos;
Verde (pouco urgente) – o paciente, após avaliação de enfermagem, será atendido pelo médico em cerca de 120 minutos;
Azul (não urgente) – o paciente, após avaliação de enfermagem, será atendido pelo médico em cerca de 240 minutos.
Urgências

Para melhor compreensão segue abaixo os conceitos de urgência e emergência:

Emergência – quando há risco de morte. O atendimento deve ser imediato. Exemplo: parada cardiorrespiratória, crise convulsiva, acidente violento (lesão corporal grave).

Urgência – quando não há risco de virar emergência, porém o atendimento deve ser rápido. Exemplo: glicose alterada, febre > 39°C.

Urgência relativa – quando há risco para virar urgência ou emergência. Exemplo: febre, resfriado e dor de garganta.

Tempo de espera:

  • O horário com menor tempo de espera para atendimento médico é no período da manhã, antes das 11:00 horas. Após este horário o serviço tende a ficar mais cheio e consequentemente o atendimento é mais demorado.
  • O pico com maior número de atendimento é após as 17:00 horas. Deste modo, sugerimos procurarem o atendimento fora deste horário, pois o tempo de espera provavelmente será maior. Lembramos também que uma consulta médica demanda em torno de 15 minutos ou mais.”

A maioria dos PAs segue essa classificação chamada Protocolo de Mancherter.

Se a criança está com febre e sintomas comuns de resfriado, sempre procure marcar uma consulta com o pediatra, Pronto Atendimento deve ser usado para urgências e emergências!

Para que tem plano de saúde, sugiro verificar como funciona o sistema de agendamento de consulta de urgência. Pelo meu plano, consigo agendamento online ou por telefone, já consegui para o mesmo dia, inclusive. Meu filho estava com suspeita de caxumba, a pediatra dele não tinha horário, liguei para o plano e consegui uma consulta para o mesmo dia, a pediatra foi ótima, passou todos os exames que deveriam ser feitos e resolvi a questão toda em um dia só. Só procure um Pronto atendimento se realmente não tiver outro recurso!

Você também pode procurar o:

Doutor Agora Pronto Atendimento

Sobre o autor:

Bebel Soares

Bebel Soares

Arquiteta mineira morando em São Paulo desde 2017. Fundadora da Padecendo no Paraíso, organizadora do livro “Manual da Boa Mãe”, dona de casa, agitadora social, feminista,paciente oncológica (câncer de mama). Antiga aluna do Colégio Loyola.
Casada e mãe de um menino, sempre gostou de se envolver com as questões do universo feminino. Tem grande preocupação com o coletivo e acredita que é necessário unir forças para melhorar o mundo.

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27 de maio de 2015
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Tratamento para olheiras

As olheiras são queixa comum no consultório dermatológico. Elas dão um ar envelhecido e de cansaço permanente que são extremamente incômodos para o paciente. Felizmente, é uma área de constantes novidades na dermatologia, tanto em sua classificação e identificação quanto no tratamento para olheiras.

Nos últimos anos, houve uma revolução na abordagem e tratamento das olheiras graças a uma série de novas tecnologias. Hoje, os resultados são muito mais gratificantes.

®Shutterstock
®Shutterstock

Tratamento para olheiras – Por Marília Machado

É importante esclarecer que o que o paciente chama de olheira pode ser identificado pelo médico de maneiras diferentes. Flacidez de pálpebra, bolsas embaixo dos olhos, olhos fundos, manchas escuras debaixo dos olhos e vasos sanguíneos proeminentes são todos vistos como olheiras pelos pacientes. Para cada tipo específico existe um tratamento diferente.

O passo inicial no tratamento é a identificação minuciosa do tipo de olheira e aí seguir para o tratamento específico para aquele tipo de problema. Um tratamento mal indicado pode até piorar o quadro clínico do paciente.

De maneira simplificada, esses são os principais tratamentos utilizados para cada tipo de olheira.

  • Flacidez de pálpebra: laser de CO2, laser fracionado não ablativo, radiofrequência, skinboosters, luz intensa pulsada
  • Bolsas embaixo dos olhos: cirurgia plástica (blefaroplastia)
  • Olhos fundos: preenchimento com ácido hialurônico (quando bem indicado, considero um dos melhores tratamentos para olheiras)
  • Manchas escuras debaixo dos olhos: luz intensa pulsada, laser para pigmento, peelings químicos seriados
  • Vasos sanguíneos proeminenentes: luz intensa pulsada

Não vou explicar cada uma das técnicas citadas acima, porém, prometo falar detalhadamente de cada uma delas em colunas posteriores do Padecendo!

É claro que associado às tecnologias, precisamos sempre dos cuidados diários com a pele e também para essa área existem cremes específicos com substâncias clareadoras, tensoras, estimuladores da produção de colágeno, vasoconstritoras que são usadas em conjunto com os tratamentos. As maquiagens corretivas também são grandes aliadas na camuflagem das olheiras e não podem ser negligenciadas.

Lembrar que cuidar do estresse do dia a dia, dormir bem, se hidratar e usar filtro solar diariamente fazem bem para a pele e muito mais ainda para essa área dos olhos, tão delicada e sensível.

Leia também:

https://padecendo.com.br/preenchimento-cutaneo-com-acido-hialuronico-pela-dermatologista-marilia-machado/

Sobre o autor:

Dra. Marília Moura Machado

Dra. Marília Moura Machado

Graduada pela UFMG

Residência em Clínica Médica e Dermatologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Pós Graduação em Medicina Estética e Cosmiatria pela Faculdade de Medicina do ABC

Mãe do Tiago e da Maria Clara

Tel (31) 32610945

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26 de maio de 2015
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Ana Andrade Divando no Paraíso

Nome: Ana Cristina Andrade Athayde (Ana Andrade)

Idade: 40 anos

Profissão: Relações Públicas

Altura: 1,62 m

Manequim: 38

Ana Andrade Divando no Paraíso

Estrear o “Divando no Paraíso” é uma grande honra. Completei 40 anos em abril e estou no grupo do #padecendonos40. Momento de renovação! Brinco que agora sou #duasdevinte. E sinceramente acho que estou bem melhor agora do que há vinte anos. Isso acontece com vocês? A maturidade dá sabedoria e bom gosto. E ao longo do tempo vamos aprendendo o que melhor nos favorece.

Sou casada há quase 10 anos, sou mãe da Ana Sophia de 4 anos, Relações Públicas, tenho orgulho de ser uma das fundadoras da Charanga das Padês e estou me aperfeiçoando para ser uma consultora de imagem. Adoro postar meus looks no “Padecendo no Closet” acho o espaço super válido para a autoestima das mães que muitas vezes estão sem inspiração e algumas até sem vontade de tirar o pijama.

Divando - Ana Andrade

Minhas dicas para “divar” são simples e espero que aproveitem de alguma maneira em seu dia a dia:

  • Combo: corretivo+protetor solar+pó facial: Nunca, jamais saio sem!

    Isso facilita a preparação da pele para a make do dia a dia. Primeiro  passo o corretivo na região dos olhos (MAC Pro longwear). Depois venho com o protetor solar (prefiro com cor). Atualmente uso o Episol Color, fator 70 para peles morenas. Estou amando, ele é igual a uma base. E em seguida aplico o pó facial. Tenho dois: Mary Kay pó mineral e quando quero sair com um rosto mais bronzeado aplico o Dream Sun da Maybelline.

  • Caso você prefira o protetor solar sem cor,

minha sugestão é misturar sua base de preferência com o protetor. Eu  mesclo com o B.B cream da L`oréal que é  leve e fica com uma cobertura linda.

  • Cabelos: Tenho o lado A e o lado B.

    Lado A: amo fazer escova modeladora nos cabelos e  de tempos em tempos mudo as máscaras e shampoos que uso. Como tenho luzes uso uma vez por semana o shampoo True Hue Violet da Senscience. Além de mesclar com as máscaras Hair Sensation da Lancôme e Silicon Mix.
    Labo B: Meu cabelo é cacheado e quando resolvo deixar os fios ao natural uso os produtos da linha Beleza Natural e finalizo mesclando com o Tigi Catwalk / Queratan da K-pro.

  • Cabelos again – Um segredo, segredíssimo: antes de lavar os cabelos, aplico a  proteína do Spa Dios  e deixo agir por 20 minutos. Depois lavo normalmente. Este procedimento deixa os cabelos com mais brilho e extremamente hidratados. Compro no salão Spa Dios (queridinho das famosas)  em São Paulo.
  • Hidratação corporal:

Para economizar tempo, eu prefiro usar óleos corporais na hora do banho. Além de deixar a pele macia  são super cheirosos.  Uso os bifásicos da Natura.

  • Maquiagem:

Não sou expert, mas não abro mão do básico. Sair de cara lavada não dá, nem para ir na padaria. Além do combo, uso sempre o rímel que levanta qualquer astral (uso muito o Double Extension da L´oréal e o Volum’Express The Falsies Maybelline), blush MAC e batom matte. Sou apaixonada pelos batons da MAC e os meus queridinhos são Flat Out Fabulous, Russian Red, Lady Danger, Riri Woo e o Kinda Sexy. Para dar um up no olhar é usar um lápis dourado na parte interna dos cílios inferiores e lápis preto na parte interna dos cílios superiores.

  • Lifting imediato:

quando estou com muitas olheiras, rosto inchado ou quero fixar a make uso o Skin Cooler. O Skin Cooler é um rolinho de metal que vc deixa no congelador e passa no rosto. O efeito é imediato.

  • Dermatologista –  vou falar baixinho para ninguém ouvir:

faço botox na região dos olhos de seis em seis meses. Ruguinhas ali somente o necessário, porque eu  não quero ficar igual a Condessa de Alba.

É isso padês do meu coração, minhas dicas e alguns segredos que com muita alegria compartilho com vocês. Beijos.

 

NOTA: Todas as divas, para fazerem parte dessa coluna devem ter participado de eventos do Padecendo no Paraíso e terem sido fotografadas pela Bruna Tassis. As musas são eleitas através de votação mensal dentro do nosso grupo.

Bruna Tassis Fotografia

 

Sobre o autor:

Ana Andrade

Ana Andrade

Consultora de Imagem e Personal Stylist

[email protected]

IG: @redescobrindooseucloset

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25 de maio de 2015
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Amor de mãe por Junya Sant Anna

Essa é história do amor de mãe da Junya Sant’Anna que tem duas filhas lindas.

Elas são gêmeas?

Esta foi apenas uma das besteiras que escutei e ainda escuto, quando querem matar a curiosidade sobre a minha maternidade. Aliás, repensando, não acredito que querem saber das minhas filhas. Muito menos da minha vida. Trata-se de saciar o que é natural em todo ser humano: A CURIOSIDADE.

Um dia, em uma lanchonete com minhas filhas, Bárbara, a mais velha e adotada aos 3 meses de idade e Gabriela, filha biológica, gerada 7 meses depois da chegada da Bárbara em minha vida, fui abordada por uma senhora, também na fila em que me encontrava com elas:

Ela perguntou: “Elas são gêmeas?”
Eu, na hora, não esbocei nenhuma reação, tinha poucos segundos para respondê-la e soltei apenas um: “Não!”
Ela, a dona curiosa, não satisfeita disse: “Nossa! A mais velha é a sua cara!”
Eu a respondi sorrindo: “Então ela é tão maravilhosa quanto eu sou!”

Minha vontade, era de ter respondido que eram gêmeas siamesas, com diferença de 1 ano e 7 meses entre o nascimento de uma e de outra. Mas fui dar atenção às minhas filhas, que nesta data, estavam com 3 anos e 1 ano e poucos meses.

Bárbara

Bárbara sempre foi muito festeira! Uma menina carismática, sabe como abordar as pessoas, não tem vergonha de perguntar e se solta com facilidade em qualquer local. Sempre que ia buscá-la na escola, quando me via no portão, já vinha correndo e gritando mamãeeeeeeeee! Pulava no meu colo e já abraçava e beijava.

Uma senhora loura e de olhos azuis, “dinamarquesa” presenciando a cena, não resistiu e perguntou:

“O pai dela, é escurinho?”
Eu: “Hummmmmm… sabe que eu não sei?”

E já sai, dando continuidade à festa que a Bárbara preparava para mim, todos os dias quando ia pegá-la na escola.

Racismo e adoção

Embora estejamos vivenciando a era da tecnologia mais avançada do planeta, presenciando a evolução dos Ipad’s, tablets, TV’s finíssimas de LED, carros que quase dirigem sozinhos, assistimos ainda, com espanto, a involução do ser humano, quando falamos de cor, escolha sexual (que não sei se é escolha ou natureza), religião, política.

Perguntas desta natureza, trazem consigo, embutidos na aparente inocência, uma maldade sem tamanho. Pessoas são más e capazes de pequenas maldades que me surpreendem.

Evoluindo um pouco mais sobre a questão do racismo e da adoção, este último em especial, por não demonstrar à sociedade, o tão valorizado DNA, estampado no rostinho dos nossos filhos.

Amor de mãe

Eu nunca quis ser mãe. Cresci ouvindo minha mãe dizendo que era para ter meu trabalho, meu dinheiro e minha independência. Fui seguindo à risca os seus conselhos e, quando estava com 35 anos, bateu a tal dona natureza em minha porta, aguçando a minha vontade em ter filhos. De antemão, por ter a menstruação atrasada desde a primeira vez, por conta de ovários policísticos, já tinha sido alertada por vários médicos, de que seria necessário tratamento para engravidar.

Assim começou a minha saga em laboratórios, médicos, exames, cirurgias… Foram cinco anos de frustrações mensais e vendo, algumas vezes, alguns vários reais investidos, se esvaindo em absorventes jogados no lixo. Cada tentativa, uma esperança. Cada gota de sangue escorrido, uma tristeza.

Desisti da gravidez. Não aguentava mais sofrer. Queria ser mãe. Passei a sentir raiva ao ver na rua, mães com quatro, cinco filhos, jogados no passeio, pedindo esmola. Foi um período muito difícil e, felizmente, muito bem superado.

Entrei na fila para adoção. Quando você faz a sua inserção no banco de dados do juizado, é permitido escolher idade, sexo, cor e se possui ou não doenças tratáveis.

Eu só pensava em uma menina.

Foi uma gestação de 3 anos! Preparei quarto, brinquedos, roupinhas, primeiros cuidados, sem saber quando e como chegaria e qual seria a idade da minha pequena. Nesta espera na fila da adoção, eu me separei do marido.

Não desisti do sonho. Alterei os dados junto ao juizado e continuei e a minha espera. Um dia, a coordenadora chefe do juizado me ligou dizendo que tinham achado uma menina, com quase 4 meses de vida, dentro do perfil que eu tinha solicitado, que era de até dois anos e meio de vida. Marcamos de ir conhecê-la no dia seguinte, ao meio dia, horário do meu almoço. Bárbara, estava abrigada a três quarteirões da minha casa. Quando a buscaram, ainda muito pequena, abriu um sorrisão quando me viu.

Acordei Junya e dormi mãe

Não tive dúvidas de que ela era quem eu estava esperando. Eu brinco com as pessoas, dizendo que eu acordei Junya e dormi mãe. No mesmo dia, no final da tarde, ela já estava deitada em seu berço, de banho tomado e pronta para me deixar completamente surtada! Sim…..eu surtei! A primeira noite que tive que acordar para dar mamadeira de madrugada, a minha ficha começou a cair depressa.

“O que eu estou fazendo com esta menina em minha casa? Eu não vou dar conta! Acordar para dar mamadeira? Eu? Com este sono pesadíssimo e necessário?”

Foram quase quatro dias pensando em devolvê-la ao abrigo e continuar a minha vidinha de solteira. No quinto dia de licença maternidade, e por conta de cuidar desta pequena pérola, eu já me vi completamente apaixonada e presa à esta criança, que tanto desejei. Bárbara me fez ficar de quatro e envolta em uma aura de amor que não consigo explicar até hoje! Descobri sentimentos e desejos, até então escondidos e muito bem camuflados em mim.

A aventura da maternidade deu a mim a oportunidade da prática do desapego e da valorização de outros princípios e afetividades. Passei a ver as pessoas, pela alma e pela capacidade de se superarem e pela grandeza de seus gestos. Contei com a ajuda e apoio de pessoas excepcionais. Fiz bons amigos, reais e necessários.

Cores

Você acredita mesmo, que com toda a minha vivência, sofrimento, aprendizado, eu estou preocupada com a cor da minha filha? Que realmente importa para mim, quando fazem perguntas maldosas sobre o possível pai ou sobre a irmandade de minhas filhas maravilhosas? Se uma tem cabelos cacheados ou lisos, se a cor dos olhos são diferentes?

Eu, como mãe, percebi muito rápido que tenho o dever e obrigação de ensinar a separar da vida dela, o que é bom e o que é ruim. Dar a ela segurança para se tornar uma boa aluna, boa filha e ter um futuro brilhante, como qualquer menina da idade dela. Ensiná-la a transitar de cabeça erguida, orgulhosa por ter conseguido se transformar uma pessoa de bem e auto suficiente em suas decisões. Não baixar os olhos ou curvar-se quando se deparar com as maldades e adversidades que enfrentamos todos os dias. A respeitar as pessoas, pelas atitudes e gestos e não pela conta bancária que o outro possui. Eu não seria tão estúpida de não ensinar a ela o valor de se ter dinheiro! Mas que LUTE por ele! Que tenha conforto e alegrias através dele.

Deixo um pequeno texto de Fernando Pessoa, que diz:

“Eu sei que por algum tempo vou me manter oscilante entre a razão e o desejo. Algumas decisões são tomadas com o coração inquieto e o pensamento tomado por muitas coisas que aconteceram e acontecem, tudo misturado. Sei também que o tempo vai ser meu amigo para essas coisas da vida. Com coragem eu sigo, nessa velocidade que não temo, nem mesmo de ousar ser feliz.”

Que tal um livro infantil sobre adoção? Clique aqui para conhecer:

Menino que morava na nuvem

 

Sobre o autor:

Bebel Soares

Bebel Soares

Arquiteta mineira morando em São Paulo desde 2017. Fundadora da Padecendo no Paraíso, organizadora do livro “Manual da Boa Mãe”, dona de casa, agitadora social, feminista,paciente oncológica (câncer de mama). Antiga aluna do Colégio Loyola.
Casada e mãe de um menino, sempre gostou de se envolver com as questões do universo feminino. Tem grande preocupação com o coletivo e acredita que é necessário unir forças para melhorar o mundo.

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25 de maio de 2015
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Contexto socioeconômico e o Parto

Outro ponto que precisa ser abordado é sobre onde estamos inseridas para discutir essas questões. Tanto no contexto de saúde suplementar (planos de saúde e assistência particular) quanto no SUS, a questão é fortemente ligada a fatores econômicos e fatores sociais. Os fatores econômicos já foram parcialmente discutidos. Dizem respeito aos médicos, que ganham mais e têm uma agenda mais confortável quando fazem mais cesáreas. O contexto socioeconômico e o Parto. Os fatores sociais e culturais são mais complexos.

Capítulo 5

O contexto socioeconômico e o Parto

Uma parcela de mulheres (ainda que minoritária) afirma preferir a cesárea agendada (mesmo antes de ter qualquer experiência de parto), e uma parte destas justifica essa preferência pela ansiedade quanto à dor, à expectativa e aos esforços físicos do trabalho de parto. Porém, estudos científicos demonstram que os principais problemas da mãe que se submeteu à cesárea (agendada ou não) no primeiro mês de vida do bebê são exatamente a dor e a limitação física impostas pela incisão cirúrgica.

Ou seja, há um julgamento equivocado de que a cesárea poupe dor e esforço. O que a cesárea poupa de dor em todo o período do trabalho de parto normal (que pode, se a mulher quiser, ser significativamente aliviado por analgesia adequada) é muito inferior à dor e à limitação pós-operatória que uma cirurgia abdominal causa por muitos dias.

Portanto, fica evidente que o “medo da dor e do parto” não é racional, não leva em conta e não compara a dor que cada tipo de parto causa. Esse medo talvez reflita um medo social e cultural da mulher contemporânea de uma dor mais simbólica do parto. Uma vez que os processos naturais do parto e nascimento envolvem aspectos de ansiedade complexos, como a perda da ilusão do controle (não há data nem hora definidos para ocorrer e a duração do trabalho de parto é imprevisível), o contato com o próprio corpo e com o próprio lado animal, sexual e instintivo (contraposto ao aspecto“asséptico, tecnológico e civilizado” do parto cirúrgico) e de como estes aspectos despertam, em última análise, o medo da morte.

Medo simbólico

Encarar esse lado, esse medo simbólico, é uma possibilidade que varia de pessoa pra pessoa. E uma mulher não é melhor ou pior do que outra por causa disso. Quero dizer é que não se pode julgar moralmente o fato de a mulher encarar ou não esse lado simbólico, primitivo e complexo, porque isso não é uma habilidade consciente, e, consequentemente, não é uma escolha.

Além disso, na cultura brasileira a cesárea é um símbolo de modernidade, tecnologia e status social e econômico. Se você cresceu vendo novelas no Brasil, você viu várias vezes as mulheres ricas marcando a cesárea e as pobres tendo seus filhos de parto normal, em geral sofrendo muito e desamparadas, por vezes na sarjeta. Na novela, as únicas que morrem no parto são as que tiveram parto normal. Isso fica introjetado em nossas mentes infantis e levamos pras nossas vidas adultas.

É bem possível encontrar mulheres que tiveram acesso à informação de qualidade (médicas inclusive!), sabem racionalmente que o parto normal é mais seguro, não têm qualquer indicação real de cesariana, não foram convencidas pelo(a) obstetra, mas ainda assim afirmam que preferem agendar a cirurgia.

  • Por que elas fazem essa escolha?
  • Quais as características da cesariana que a faz preferível para um grupo (pequeno, mas cada vez maior) de mulheres, que passam por cima de questão cruciais como os próprios riscos?
  • Por que essas mulheres evitam esperar pelo trabalho de parto espontâneo e evitam o parto vaginal?

Esta pergunta ainda não está respondida. E este fenômeno, da cesárea a pedido materno, é um fenômeno mundial. Talvez tenha algum componente do medo simbólico, mas que essas mulheres não se dão conta. E talvez tenha raízes mais profundas, que dizem respeito ao modo de vida contemporâneo, à era da ansiedade, do consumo, do individualismo e da tecnologia.

A percepção da cesarea

Aqui no Brasil a cesárea não é percebida negativamente pela maioria das mulheres que passaram por ela, diferentemente de outras culturas. Um estudo científico americano, por exemplo, mostrou que as mulheres geralmente se sentiam menos satisfeitas com a experiência de parto quando não haviam conseguido ter um parto normal.

Estes símbolos ficam evidentes quando se analisa a via de parto, no Brasil, de acordo com fatores socioeconômicos, em que a renda, a escolaridade e o tipo de assistência à saúde influenciam marcadamente o tipo de parto que a mulher terá. O que é contraditório, no Brasil, é que o alto grau de escolaridade está mais associado a cesáreas eletivas, quando devia estar relacionado a maiores graus de informação técnica e científica acerca das vantagens e riscos das vias de parto e consequentemente a maiores índices de parto normal (como o que ocorre em países como Inglaterra e Holanda).

Esta contradição possivelmente reflete o desrespeito ou o desconhecimento das escolhas das mulheres, especialmente na saúde suplementar (planos e particular). E reflete a relação entre maior escolaridade e renda, o que afeta o tipo de assistência à saúde que a mulher tem (se privada ou pública).

Tendo maior renda, em geral a mulher é assistida pela saúde privada e neste contexto, como já disse, há fortes incentivos econômicos e de conveniência para que os médicos favoreçam procedimentos cirúrgicos agendados, uma vez que se pode ganhar mais dinheiro realizando diversas cesáreas no mesmo período em que se assistiria somente um parto normal.

Saúde pública

Já no contexto de saúde pública, a questão é completamente diferente. A violência obstétrica é um problema muito mais grave do que na saúde suplementar, apesar do fato de um médico realizar uma cesariana sem indicação em uma mulher que deseja o parto normal poder ser considerado violência obstétrica.

No SUS, muitos hospitais dão uma assistência ruim ao trabalho de parto normal. As mulheres são deixadas com dor ou com analgesia inadequada, que lhes tira os movimentos e as coloca em posição passiva no trabalho de parto. Ficam desacompanhadas, com fome, por vezes amarradas, deitadas e com as pernas pra cima em posição ginecológica (que é uma péssima posição para parir e para a saúde do períneo, mas é confortável para o médico), desamparadas, acuadas, elas aguardam o parto em grande sofrimento.

A grande maioria dos hospitais públicos não oferece banheiras, nem a companhia de doulas, que são bons recursos para lidar com a dor, de acordo com estudos científicos recentes. Nem cadeira para parto de cócoras. E por aí vai.

Neste contexto, a cesárea às vezes poupa as mulheres de um estresse psicológico intenso, em um momento de muita vulnerabilidade. Um corte cirúrgico às vezes dói e imobiliza menos do que ser humilhada e maltratada no momento do parto. Há um documentário extenso e emocionante sobre o tema, que se chama “Violência Obstétrica – A Voz das Brasileiras”.

Impactos

Portanto, dependendo do contexto socioeconômico e cultural, há impactos diferentes da assistência ao parto na preferência ou escolha da mulher pela via de parto. Curiosamente, ainda assim alguns estudos demonstram que a maior parte das mulheres (também em torno de 80%, como as mulheres da saúde suplementar) assistidas pela saúde pública do Brasil prefere o parto vaginal. Ou seja, também há um excesso de cesarianas no SUS (em torno de 35%), mas ele é muito inferior ao excesso de cesarianas nas redes privadas (em torno de 80%). Por isso, reafirmo que, no contexto de saúde pública, a questão da violência obstétrica é ainda mais preocupante do que a do excesso de cesáreas.

Ambas as questões precisam ser discutidas com o devido cuidado.

Fontes:

  1. Clement S. Psychological aspects of caesarean section. Best Pract Res ClinObstetGynaecol. 15. England: 2001 Harcourt Publishers Ltd.; 2001. p. 109-26.
  2. Declercq E, Sakala C, Corry M, Applebaum S. New Mothers Speak Out: National Survey Results Highlight Women’s Postpartum Experiences. New York: Childbirth Connection; 2008.
  3. Yazlle MEHD, Rocha JSY, Mendes MC, Patta MC, Marcolin AC, AzevedoGDd. Incidência de cesáreas segundo fonte de financiamento da assistência ao parto. Revista de SaúdePública. 2001;35:202-6.
  4. Continuous support for women during childbirth. Hodnett ED, Gates S, Hofmeyr GJ, Sakala C, Weston J. Cochrane Database Syst Rev. 2011 Feb 16;(2):CD003766. doi: 10.1002/14651858.CD003766.pub3.
  5. Women’s preference for caesarean section: a systematic review and meta-analysis of observational studies. Mazzoni A, Althabe F, Liu NH, Bonotti AM, Gibbons L, Sánchez AJ, Belizán JM. BJOG. 2011 Mar;118(4):391-9. doi: 10.1111/j.1471-0528.2010.02793.x. Epub 2010 Dec 7.
  6. Maternal and infant outcome after caesarean section without recorded medical indication: findings from a Swedish case-control study. Karlström A, Lindgren H, Hildingsson I. BJOG. 2013 Mar;120(4):479-86; discussion 486. doi: 10.1111/1471-0528.12129. Epub 2013 Jan 15

Capítulo 6

Humanização do Parto

Sobre o autor:

Luíza de Oliveira Rodrigues

Luíza de Oliveira Rodrigues

Possui graduação em Medicina (2005) e Residência Médica em Clínica Médica (2008) pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Concluiu o mestrado (2011) em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto na Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Foi professora substituta concursada pelo Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG e preceptora do ambulatório de Clínica Médica do Hospital das Clínicas da UFMG. Atualmente trabalha com Avaliação de Tecnologias em Saúde. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Clínica Médica, Disfunção Endotelial, Neurofibromatoses e Medicina Baseada em Evidências.

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25 de maio de 2015
Comentário( 1 )

Parto mais seguro – qual é?

Existem vários tipos de parto. Parto normal hospitalar, parto humanizado, parto natural, domiciliar, parto cesárea eletiva, cesárea de urgência, cesárea intraparto, parto vaginal após cesárea, etc. Qual é o parto mais seguro?
Mas só existem duas VIAS de parto: vaginal ou cesariana.

Capítulo 3

Parto mais seguro – qual é?

Cada um deles tem seus benefícios e seus problemas, em termos de saúde. Não cabe aqui falar em vantagens e desvantagens, porque isso é uma questão de opinião. O que é uma vantagem pra uma mulher pode não ser pra outra.

A maioria dos estudos científicos não consegue separar os vários TIPOS de parto. Em geral, separa-se somente a VIA de parto para comparações. Nos melhores estudos, consegue-se no máximo separar as cesáreas eletivas (fora do trabalho de parto) das cesáreas de urgência (em decorrência de falência de tentativa de parto vaginal). E o que podemos aprender com estes estudos?

O acesso à informação inclui saber usar e interpretar a informação.

De forma bem resumida, bons estudos mostraram que o parto normal é mais seguro que a cesárea. Fato. O que isso quer dizer? Que parto normal não complica? Não. Que parto cesárea sempre complica? Não. Então o que é? Primeiro: os estudos demonstram que, hoje em dia, o número de mulheres e bebês que morrem ou têm complicações em qualquer via de parto bem assistido é muito pequeno. Ou seja, o RISCO ABSOLUTO de morte ou complicação, em geral, é muito baixo. Parto normal e parto cesárea,  com boa assistência dos profissionais de saúde, são ambos muito seguros. Mas, de uma forma relativa, ou seja, comparando um com o outro, o parto normal é ainda mais seguro do que a cesárea, tanto para a mãe quanto para o bebê.

Sobre a grande discussão no facebook, acerca de parto domiciliar, há poucos estudos bons sobre esse assunto, por isso as conclusões não são definitivas.

Mas os dados bem analisados até o momento demonstraram que o parto domiciliar é tão seguro, quando PLANEJADO, quanto o parto hospitalar de baixo risco. Sim, em alguns raros casos há mortes ou complicações que poderiam não ter acontecido, caso o parto tivesse ocorrido no hospital. MAS, o que a maioria das pessoas esquece, é que, por outro lado, há também raras mortes e complicações que ocorrem JUSTAMENTE pelo parto ter ocorrido em hospital, e um equilibra o outro. Ou seja, algumas complicações ocorrem só no hospital. Outras, só no domicílio. Em termos estatísticos, a chance de ocorrer morte e/ou complicações da mãe e/ou bebê é muito baixa e semelhante nos dois grupos. Os últimos estudos inclusive sugerem que, para as mulheres que já tiveram um filho de parto normal, o parto domiciliar é ainda mais seguro. Só que vale ressaltar que esses dados são de pesquisas de outros países. Ainda não temos dados sobre isso no Brasil.

É importante ressaltar que essa discussão sobre a segurança só é possível no contexto específico de gestantes que não têm indicações obstétricas de cesárea.

Há uma série de indicações de cesárea. Mas, ainda nestas situações, às vezes é possível aguardar o início do trabalho de parto para realizar a cirurgia com mais conforto para o bebê.

As indicações de cesárea são chamadas de relativas e ou absolutas. De acordo com os estudos científicos, as indicações absolutas são as situações em que a cesárea de fato salva vidas, uma vez que neste contexto o parto vaginal oferece mais riscos para a mãe e/ou bebê do que a cesárea.

As indicações relativas, no entanto, são aquelas que dependem de uma série de fatores de cada situação. A cesárea pode ser mais segura ou igualmente segura ao parto vaginal. Nestes casos, cada via tem riscos diferentes, que deviam ser discutidos abertamente com a gestante, para que ela possa escolher o perfil de riscos e benefícios que combina mais com seus desejos.

Há uma margem de subjetividade nas indicações relativas e, no sistema atual, isso leva a excesso de cesáreas por essas indicações. Os(as) obstetras alegam o temor de processos judiciais, que podem julgar errônea a opção pelo parto vaginal em casos em que havia a indicação relativa de cesárea e que tenha ocorrido alguma consequência ruim para a mulher e/ou bebê. Talvez este problema fosse menor se a decisão pela via de parto tivesse sido de fato tomada pela mulher, após ter recebido todas as informações para tanto.

Mas esta é só uma pequena parte do problema. Veja no próximo capítulo: A maioria das mulheres escolhe cesárea?

As boas fontes dessas informações:

  1. Outcomes of planned home birth with registered midwife versus planned hospital birth with midwife or physician. Janssen PA, Saxell L, Page LA, Klein MC, Liston RM, Lee SK. CMAJ. 2009;181(6-7):377.
  2. Perinatal and maternal outcomes by planned place of birth for healthy women with low risk pregnancies: the Birthplace in England national prospective cohort study.
  3. Guiadobebe: parto domiciliar
  4. Amorim M, Souza A, Porto A. Indicações de cesariana baseadas em evidências: parte I. Femina. 2010;38(8).
  5. Souza A, Amorim M, Porto A. Indicações de cesariana baseadas em evidências: parte II. FEMINA. 2012;38(9).
  6. Gibbons L, Belizán JM, Lauer JA, Betrán AP, Merialdi M, Althabe F. The Global Numbers and Costs of Additionally Needed and Unnecessary Caesarean Sections Performed per Year: Overuse as a Barrier to Universal Coverage. World Health Report.Background Papered: World Health Organization; 2010.
  7. Freitas PF, Savi EP. Desigualdades sociais nas complicações da cesariana: uma análise hierarquizada. Cadernos de Saúde Pública. 2011;27:2009-20.

Capítulo 4

Vamos construir juntas o tema Parto? Parte 4 – Por Luíza de Oliveira Rodrigues

Sobre o autor:

Luíza de Oliveira Rodrigues

Luíza de Oliveira Rodrigues

Possui graduação em Medicina (2005) e Residência Médica em Clínica Médica (2008) pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Concluiu o mestrado (2011) em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto na Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Foi professora substituta concursada pelo Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG e preceptora do ambulatório de Clínica Médica do Hospital das Clínicas da UFMG. Atualmente trabalha com Avaliação de Tecnologias em Saúde. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Clínica Médica, Disfunção Endotelial, Neurofibromatoses e Medicina Baseada em Evidências.

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25 de maio de 2015
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Cesárea eletiva – A maioria das mulheres escolhe?

Preciso comentar o grande mito (muito divulgado pelos(as) médicos(as) obstetras) de que são as mulheres que pedem pra agendar a cesárea. Sim, algumas mulheres pedem. Mas não a maioria. Pelo contrário. Um estudo científico mostrou que apesar da maior parte das mulheres (em torno de 80%) declarar preferir o parto vaginal, essa preferência não tem sido respeitada, levando-as a uma Cesárea eletiva, especialmente na saúde suplementar (planos de saúde e particular).

Capítulo 4

Cesárea eletiva – A maioria das mulheres escolhe a cesárea?

A maior parte das mulheres também não tem recursos técnicos para questionar a indicação da cesárea pelo médico. Especialmente quando a mulher diz preferir um parto normal, o médico pode dar justificativas obstétricas (em geral, não confirmadas pelos estudos científicos) para realizar uma cesárea eletiva. Mas, isso ocorre muito próximo do final da gestação, que é um momento em que a mulher está emocionalmente vulnerável, com a expectativa do nascimento e preocupações com a saúde (sua própria e do bebê), tornando-a incapaz de questionar a conduta do médico, justamente aquele que vinha acompanhando toda a sua gestação.

Ou seja, se você teve uma cesárea “indicada” por cordão enrolado no pescoço, placenta velha, pouco líquido, etc., você pode ter sido levada a esta situação pelo “sistema”. Por mais que você confie no(a) seu(sua) obstetra, os interesses econômicos envolvidos são muito intensos e ele(a) pode se convencer de que a cesárea é melhor em uma série de situações (ainda que sem respaldo científico) e acabar convencendo você.

Interesses

Esses interesses vão muito além dos honorários médicos para um procedimento ou outro, que são até maiores para o parto normal, mas não tão maiores a ponto de compensar desmarcar o consultório todo.

Não podemos ser ingênuas e discutir as taxas de cesárea somente argumentando sobre ética, humanização versus mecanização, etc. Temos que discutir a questão financeira também. Os hospitais lucram mais com a cesárea. Os(as) médicos(as), também. Os planos de saúde, não.

Para o plano, a cesárea custa mais caro. Por isso todos os planos de saúde estão investindo em campanhas de redução de cesárea e aumento de parto normal. Seria ingenuidade também achar que é só porque os planos de saúde estão se humanizando.

Outra fonte de pressão financeira a favor da cesárea é a questão (eticamente delicada) de cobrar “por fora” pra fazer uma cesárea agendada. O argumento para cobrar uma taxa extra é que o médico se propõe a “estar disponível” pra você, a qualquer momento que você entre em trabalho de parto, para você não ter o “inconveniente” de ter o seu bebê com o(a) plantonista, um(a) médico(a) que não lhe acompanhou a gravidez inteira e com o(a) qual você teria menos intimidade neste momento delicado.

O argumento é válido. Mas, no final, o trabalho de parto nem chega a acontecer e a cesárea é agendada, mas se cobra o combinado pela disponibilidade mesmo assim.

Algumas fontes que estudaram essas questões:

  1. Potter JE, Hopkins K, Faundes A, Perpetuo I. Women’s autonomy and scheduled cesarean sections in Brazil: a cautionary tale. Birth. 35. United States2008. p. 33-40.
  2. Potter JE, Berquo E, Perpetuo IH, Leal OF, Hopkins K, Souza MR, et al. Unwanted caesarean sections among public and private patients in Brazil: prospective study. BMJ. 2001 Nov 17;323(7322):1155-8. PubMed PMID: 11711406. Pubmed Central PMCID: PMC59849. Epub 2001/11/17.
  3. Faúndes A, Pádua KSd, Osis MJD, Cecatti JG, Sousa MHd. Opinião de mulheres e médicos brasileiros sobre a preferência pela via de parto. Revista de Saúde Pública. 2004;38:488-94.
  4. Souza ASR, Amorim MMR, Porto AMF. Condições frequentemente associadas com cesariana, sem respaldo científico: [revisão] / Conditionsoftenassociatedwithcaesareansection, with no scientificsupport: [review]. Femina. 2010;38(10).)

Veja os outros capítulos, cada um deles fala sobre um aspecto importante do tema: 1. Falar de Parto; 2. O acesso à informação; 3. Os fatos – o que é mais seguro? 4. A maioria das mulheres escolhe a cesárea? 5. O contexto socioeconômico e o Parto; 6. A humanização do parto.

Capitulo 5

Contexto socioeconômico e o Parto

 

Sobre o autor:

Luíza de Oliveira Rodrigues

Luíza de Oliveira Rodrigues

Possui graduação em Medicina (2005) e Residência Médica em Clínica Médica (2008) pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Concluiu o mestrado (2011) em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto na Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Foi professora substituta concursada pelo Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG e preceptora do ambulatório de Clínica Médica do Hospital das Clínicas da UFMG. Atualmente trabalha com Avaliação de Tecnologias em Saúde. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Clínica Médica, Disfunção Endotelial, Neurofibromatoses e Medicina Baseada em Evidências.

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