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Mês: abril 2015

28 de abril de 2015
Comentário( 1 )

Falar sobre morte com nossas crianças

Vamos falar sobre morte com nossas crianças? Esta pergunta por si só já nos paralisa. A morte é um daqueles temas que queremos evitar a todo custo, algo do qual nos esquivamos o quanto podemos. Até que a vida nos coloca diante dela. E é isso … vida e morte andam juntas!! Não temos como separá-las. Mas lidar com a finitude não é fácil. Vamos falar sobre morte com nossas crianças?

Vamos falar sobre morte com nossas crianças?

Fui a um velório pela primeira vez quando era adolescente. Lidar com o tema morte foi muito difícil porque durante a minha infância ele foi evitado, mesmo perdendo pessoas próximas. Já adulta, estudando psicologia, um dia resolvi que queria fazer estágio num hospital e então ouvi: se vocês querem trabalhar aqui precisam pensar que alguns pacientes morrerão. Parecia óbvio, não é? Hospital e morte estão diretamente ligados. E então lá fui eu, fazer um curso sobre morte. Sim, isso existe. E foi uma das melhores coisas que fiz.

O curso, somado à análise ao longo da vida, me ajudaram a refletir melhor sobre este tema tão espinhoso. E o primeiro paciente que acompanhei, era uma criança de 3 anos, que morreu depois de três meses nos quais eu o atendia três vezes por semana. Quando eu cheguei ao quarto, ele tinha acabado de falecer. E lá eu tive que ficar dando suporte para os pais e segurando o choro que insistia em descer. Eu era uma menina de vinte e poucos anos.

E a vida continuou me desafiando:

Depois de perder meus avós, perdi minha cunhada. Aí eu já era mãe, tinha uma filha de um ano. Minha cunhada morreu de câncer de mama aos 38 anos e deixou dois filhos de três e cinco anos. Foi um sofrimento muito grande para todos nós e coube a mim o encargo de contar para as crianças o que tinha acontecido com a mãe deles. E naquele dia eu entendi o porquê daqueles anos de estudo. Eu precisava ter passado por esta reflexão. E por isso, hoje eu queria dividir com vocês o que aprendi com tudo isso. Como pessoa, como mãe e como psicóloga.

Quando buscamos a literatura sobre o tema, encontramos uma série de autores que se preocuparam em estudar a relação da criança com a morte. De maneira geral, considera-se que a aquisição do conceito de morte ocorre junto com o desenvolvimento cognitivo da criança. Por isso, crianças de até 4 anos tratarão a morte como algo reversível e terão um pouco mais de dificuldade de entender o que realmente acontece.

Compreender a morte

Depois dos 4 anos até por volta dos 6/7 anos a criança poderá começar a questionar sobre a morte da mesma maneira como questiona outros fatos da vida, como a clássica pergunta “de onde vem o bebê?”. Aos poucos ela irá compreender que a morte não é um processo reversível e por volta dos 5/6 anos poderá inclusive angustiar-se com isso, temendo a morte de seus pais ou de pessoas próximas. Após os 07 anos a criança começará a desenvolver a capacidade de lidar melhor com conceitos abstratos, reunindo melhores condições de conversar sobre a morte.

A partir disso, precisamos pensar que infelizmente nem sempre a vida vai esperar nossos filhos crescerem para os confrontarem com esta questão. A morte pode vir a partir da perda de um animal de estimação, de uma plantinha ou de um ente muito querido. E aí a angústia passa a ser nossa: o que falar? Como lidar?

Evitar sofrimento

A grande maioria das pessoas acredita que o melhor é poupar a criança deste assunto, é evitar o sofrimento. Entretanto, acabamos esquecendo que as crianças são muito mais sensíveis e espertas do que imaginamos. E essa tentativa de evitar o assunto ou de poupá-la pode ter o efeito contrário. Qualquer assunto que é tratado na família como algo proibido, escondido é percebido pela criança de forma angustiante. As pessoas às vezes podem achar que ela não está percebendo ou se importando com aquilo e o que geralmente ocorre é que nossos pequenos passam a sofrer sozinhos, por acharem que aquilo não pode ser dito e nem perguntado.

Então o que fazer? O melhor é ser sincero e objetivo com a criança. Aquela orientação básica. Fale, objetivamente, se ela quiser saber mais, ela vai perguntar. O importante é a criança sentir que existe um canal aberto e principalmente acolhedor. O bichinho de estimação morreu não saia correndo para comprar outro ou invente uma história. Sentar com o seu filho e falar a verdade é o melhor que pode ser feito. Ele vai chorar? Claro! Ele vai sofrer? Claro! Mas que bom que ele vai contar com o seu abraço e com sua presença. Infelizmente a vida não nos poupará disso e dessa maneira, nossos filhos aprenderão a desenvolver recursos para lidar com os sofrimentos que batem na nossa porta!

E quando é alguém próximo? Como fazer?

A mesma coisa. O melhor é falar: “meu filho, mamãe está triste o vovô/ vovó morreu… nós não o veremos mais!” A criança vai chorar? Sim! Você pode chorar? Claro… você também está sofrendo! E importante que ela reconheça isso e perceba que não tem problema nenhum chorar! A vivência do luto vai existir de qualquer maneira e é melhor que aconteça junto com você!

É muito importante evitar comentários do tipo “o papai do céu levou”, “o vovô dormiu”… esses comentários confundem a criança. Apesar de eu não ter dito isso para um dos meus sobrinhos, alguém posteriormente falou isso e como ele era muito pequeno, ele ficou indignado com o Papai do Céu por ter levado a mãe dele embora. Claro que em algum momento você pode dizer que a pessoa falecida está no céu, etc, se isso está de acordo com as crenças religiosas da família, mas para uma criança muito pequena, isso pode ser mais difícil de processar e só deve ser dito depois que tiver sido explicado que a pessoa morreu.

É muito importante que a notícia seja dada por uma pessoa muito próxima da criança, na qual ela confia. Isso ajudará a compreender e como já dissemos a se sentir acolhida e livre para expressar o que sente. Claro que é importante que essa pessoa não esteja desesperada com a situação e que consiga mesmo na dor transmitir certa tranquilidade para a criança.

Tabu

Agora talvez o maior tabu de todos seja quanto a participação das crianças nos velórios e enterros. Para falar sobre isso, primeiro precisamos entender que o velório é um ritual. Um ritual necessário para o processo de luto. Além de ser um momento onde as pessoas podem se abraçar e vivenciar juntos esta dor é o momento onde a morte está ali concreta na nossa frente. Por isso é tão difícil.

Precisamos entender também que essa dificuldade é cultural. Em algumas culturas as crianças participam de tudo e o velório é uma celebração. Além disso, antigamente os funerais ocorriam na presença de todos, inclusive das crianças. Na prática da psicologia, também observei que essa diferença existe entre as classes sociais. Entre as populações mais pobres a participação das crianças no funeral é mais natural do que nas classes mais altas. Portanto, a priori, participar não causa um prejuízo emocional na criança como se costuma pensar. O que observo é que a dificuldade é nossa. Nós é que não queremos ver a criança sofrer e achamos que a estamos poupando disso.

Vários estudos mostram que é importante dar à criança a oportunidade de escolher participar ou não deste momento. Ao contar que a pessoa morreu, deveríamos explicar o que vai acontecer, como é o velório e o que ela vai encontrar. Se a criança quiser ir, podemos dar a ela a oportunidade de desenhar ou levar algo para deixar junto com a pessoa falecida. Isto é um ritual e pode ajuda-la a compreender o que está acontecendo, que estamos vivendo um momento de despedida, que é doloroso, mas que estamos juntos.

Ideia equivocada

Existe uma ideia equivocada de que a criança vai guardar apenas aquela imagem do velório. Mas, isso não acontece na prática. Muitas vezes a criança, chega, se despede e depois fica bem, as vezes melhor do que todos nós. E os relatos que temos de pessoas que levaram os filhos para vivenciar estes momentos, não são seguidos de vivências traumáticas pela criança. Ou seja, a criança não fixa naquela imagem. Pode acontecer de ela ter aquela sensação por alguns dias, como acontece conosco, mas provavelmente vai passar. E ela guardará sim as boas lembranças da pessoa querida. Caso isso se estenda talvez seja importante procurar uma ajuda profissional.

Se ainda assim, for muito difícil para você levar a criança, ou se a criança não quiser ir, é fundamental que ela seja participada o quanto antes do que está acontecendo. Evite fingir que não está acontecendo e ofereça a ela a chance de fazer uma carta/ desenho de despedida!

Luto

Depois do velório/ enterro, toda a família viverá um período de luto. Não poupe a criança desta vivência. Se ela chorar porque está com saudades, chore com ela, acolha, esteja por perto. Da mesma forma como sofremos, ela vai sofrer e vai querer falar sobre isso. E às vezes vai falar repetidas vezes, o que para nós pode ser uma tortura, para ela é um processo de elaboração. Se for uma criança muito pequena provavelmente ela perguntará muitas vezes quando a pessoa querida vai voltar, etc. E aí teremos que explicar tudo de novo. Uma hora ela vai entender.

Acho fundamental compreendermos que a nossa boa intenção de poupar a criança de vivenciar o luto pode fazer com que ela sofra muito mais. Quando não se conta, por exemplo, que alguém próximo faleceu ela provavelmente vai perceber rápido a ausência e não encontrando apoio para compreender a situação vai evitar tocar no assunto, dando-nos a falsa impressão de que está lidando bem com isso. A criança que não consegue vivenciar o luto pode desenvolver uma série de sintomas, nem sempre associados com a situação de perda. Por isso, o nosso olhar atento e nossa abertura são fundamentais.

Sentimentos

Falo para vocês que até hoje é difícil lidar com os sentimentos e perguntas dos meus sobrinhos, mas saber que eles têm esse canal aberto nos alivia muito. Ao escrever sobre este tema, lembro-me de uma linda frase que diz: o amor é tão forte como a morte.  E para finalizar, só consigo pensar no imortal Rubem Alves, que falava da morte com uma leveza incrível e peço a Deus que nos ajude e nos ensine a ter um pouco dessa sabedoria:

“Um velório deveria ter a beleza do outono, toda a beleza do último adeus. Os oficiantes teriam de ser os melhores amigos… Teria de haver música, do canto gregoriano ao Milton. E poesia. Nada de poesia fúnebre. Cecília Meireles para dar tristeza. Fernando Pessoa para dar sabedoria. Vinicius de Moraes para falar de amor. Adélia Prado para fazer rir. E Walt Whitman para dar alegria. E comida. De aperitivo, Jack Daniel’s… comida de Minas de entrada… e de sobremesa minhas frutas favoritas. Coroas de flores mortas, nem pensar! Pedirei aos que me amam que semeiem flores em algum lugar – um vaso, um canteiro, a beira de um caminho…”
Rubem Alves – Em defesa das flores in O amor que acende a lua, 1999

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Uma vida no coração

Sobre o autor:

Letícia Greco Rodrigues

Letícia Greco Rodrigues

Psicóloga formada na UFMG e há 10 anos atuando como psicóloga judicial no Tribunal de Justiça de Minas Gerais – TJMG

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28 de abril de 2015
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Como evitar que seu filho se perca

Como evitar que seu filho se perca em espaços públicos? Fizemos uma lista com 10 estratégias adotadas pelas mães para não perderem seus filhos.

Como evitar que seu filho se perca:

  1. Pulseira de identificação com os dados da criança e dos pais incluindo telefone de contato. Identificar a criança à caneta no próprio antebraço caso não tenha a pulseira. grudadoemvoce.com.br / names2glue.com.br
  2. Tatuagem de segurança. cacarecosdacaca.com.br
  3. Roupas coloridas pra ajudar a localizar a criança no meio da multidão.
  4. Tirar uma foto da criança antes de sair de casa para ajudar a se lembrar de como ela estava vestida e divulgar a foto em caso de desaparecimento, apresentando a foto aos seguranças do local.
  5. Uso de mochila tipo coleira ou uma espécie de coleira que se prende no pulso da criança evitando que ela se afaste dos pais. (vão te julgar, mas é melhor te julgarem que ter um filho sequestrado!)
  6. Fazer a carteira de identidade da criança.
  7. Não se distrair. Nem se deixar distrair (Alguns sequestradores distraem os pais para levarem as crianças)
  8. Inventar uma música pra ajudar a criança a decorar o número do telefone dos pais, o endereço de casa, etc.
  9. Usar um sensor a prova d água que pode ser instalado em pulseira, cordão, roupa ou mochila que informa a localização da criança por meio de um aplicativo compatível com dispositivos do sistema IOS. Os pais visualizam em um mapa na tela do gadget onde a criança está. traxfamily.com
  10. Tem mãe que amarra balão no pulso da criança para ela ser localizada de longe. Vale tudo pra não correr o risco!

Leia também:

Carteira de identidade desde o nascimento

Sequestro de crianças, cuidado!

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Sobre o autor:

Bebel Soares

Bebel Soares

Arquiteta mineira morando em São Paulo desde 2017. Fundadora da Padecendo no Paraíso, organizadora do livro “Manual da Boa Mãe”, dona de casa, agitadora social, feminista,paciente oncológica (câncer de mama). Antiga aluna do Colégio Loyola.
Casada e mãe de um menino, sempre gostou de se envolver com as questões do universo feminino. Tem grande preocupação com o coletivo e acredita que é necessário unir forças para melhorar o mundo.

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28 de abril de 2015
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Carteira de identidade desde o nascimento

Férias, muita diversão para as crianças, muita preocupação para os pais! Neste período shoppings, aeroportos, praias e praças ficam lotados, muitas crianças se perdem. O que podemos fazer para garantir a segurança dos nossos filhos? Uma coisa muito importante é a Carteira de identidade!

Carteira de identidade: desde o nascimento
Por que devo providenciar uma para meu bebê?

No Brasil, mais de 40 mil crianças desaparecem todos os anos, normalmente quando estão brincando na porta de casa ou no percurso de ida e volta da escola, ou ainda em saídas para compras sozinhas. Prevenção é a palavra-chave, ainda mais se tratando da realidade do País. Evitar deixar as situações de risco é ideal, mas ainda mais crucial é providenciar a documentação (Carteira de identidade) dos pequenos desde muito cedo.

A impressão digital é formada ainda na gestação e acompanha uma pessoa até o fim de sua vida, sem apresentar grandes alterações – o que podemos chamar de imutabilidade.  Os pontos característicos e as formações permitem a um papiloscopista (perito) a identificar uma pessoa com precisão, sendo um ponto importante no caso de desaparecimentos, pois com o sistema computadorizado é possível identificar a criança no momento em que tentarem imprimir uma nova carteira de identidade.

No Rio de Janeiro o Governo do Estado lançou o programa “Novo Cidadão”, em que as famílias poderão solicitar a carteira de identidade e a certidão de nascimento dos bebês ainda nos postos do Detran, dentro das próprias maternidades! Imagine o conforto? Mas, enquanto ainda não é possível isso em Minas Gerais e outros estados.

Embora a lei determine que essa identificação não tenha prazo de validade determinado no país, vários órgãos passaram a exigir data de emissão da Carteira de identidade de até dez anos para combater fraudes. Isso vale para adulto ou criança. Mas, no caso das crianças, o RG pode não ser aceito caso a foto dificulte a identificação, se a criança estiver muito diferente da foto, podem não aceitar.

Na hora de fazer a foto 3×4 lembre-se de deixar parte dos ombros aparecendo na foto para que a marca não pegue em cima do rosto.

Primeira via de RG e CPF

Toda primeira via da carteira de identidade é gratuita nos postos UAI.
Também o CPF nestas unidades é gratuito e já pode ser colocado no documento da carteira de identidade.

Em Minas Gerais você faz o agendamento pelo site:
http://mg.gov.br/conteudo/agendamento-online/emissao-da-carteira-de-identidade-1a

No Rio de Janeiro você agenda clicando aqui:
http://www.rj.gov.br/web/poupatemporj/exibeconteudo?article-id=167778

Em São Paulo você acessa clicando aqui:
https://www.poupatempo.sp.gov.br/

Na Bahia clique aqui:
http://www.sac.ba.gov.br/index.php/Agendamento.html

No Paraná:
http://www.institutodeidentificacao.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo_61.php

Em Santa Catarina:
http://www.igp.sc.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=51&Itemid=71

 

Leia também:

Como evitar que seu filho se perca

Sobre o autor:

Aline Utsch

Aline Utsch

Advogada na empresa Utsch & Utsch – Advogados Associados

Estudou Direito Civil Aplicado na PUC Minas

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28 de abril de 2015
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Para gostar de ler – Por Michelle Lapouble

Quando o Gabo era pequeno eu pensava em ensinar meu filho a fazer um montão de coisas: andar de skate, tocar algum instrumento, aprender outras línguas, desenhar, cozinhar, dançar….a lista é longa e nela não estava citada a única coisa que eu realmente consegui ensinar para ele e que eu ensinei sem me propor: amar os livros.

Para gostar de ler

Ensinei lendo pra ele, lendo com ele e deixando-o saber e sentir como pode ser mágica a descoberta feita através da leitura.

Meu filho acabou de fazer 8 anos e nesses dias eu me surpreendi ao ver como ele está se transformando.

Percebi meu filho de forma diferente, e reparei no tamanho do menino, no sorriso, no cabelo, da cor dos olhos, era como se tivesse visto Gabriel de novo pela primeira vez.

Mas, o que realmente me fez pensar nisso tudo foi escutar o meu filho ler corretamente, corrido e com a entonação de pontuação perfeita, o trecho de um poema de um livro que eu estou lendo.

Surpreendeu-me gratamente o interesse dele pelo livro, a interpretação que ele teve do poema e a conversa que surgiu nesse momento. Surpreendeu-me o momento que ganhamos a partir de algo tão simples.

Lembrei de mim mesma e de como esse hábito se tornou a única conexão que tive ao longo da vida com meu pai, e como em muitos momentos isso foi realmente um fator diferencial na minha vida social e profissional.

A partir desse momento eu me dei  conta de que já fiz algo muito bacana para meu filho, que através desse apego bom que ele tem pela leitura terá muitas vantagens asseguradas. Acompanhe meu raciocínio:

  • Ele com 8 anos tem um vocabulário extenso que utiliza com muita propriedade.
  • Consegue articular seu relato corretamente: inicio, meio e fim.
  • Lê corretamente, conhece a pontuação e entonação necessárias para cada caso.
  • Tem opiniões interessantes sobre assuntos diferentes, se interessa por milhões de coisas a partir das leituras o que nos leva a novos livros, e novos aprendizados.
  • Ler nos familiariza com a correta estrutura gramatical da língua, nos ensina a expressão escrita, a grafia correta das palavras.
  • Ler nos proporciona memórias felizes, de conversas divertidas, de horas gastas longe da TV,  e do vídeo game, é um passatempo que não nos exige, que não nos cansa e que conseguimos encaixar em qualquer horinha ,sempre achamos tempo.
  • Ele tem uma vasta fonte de informações e de conhecimentos adquiridos através de um processo prazeroso, que não foi percebido como “estudo”.
  • Aprender a gostar dos livros cedo, faz com que a leitura que mais tarde será obrigatória, não se torne um fardo imenso, e seja proveitosa para a formação acadêmica.
  • Lendo ele aprende sem nem perceber, tudo é motivo: como funciona um balão que voa? E o submarino? E os dinossauros?  Qual a diferença entre um mágico e um ilusionista? A gente consegue ver uma múmia de verdade em algum lugar? Mamãe, a raposa não foi muito correta nessa história, não é? É tanta pergunta, é tanto assunto, é tanta vida e tanto amor que veio dos livros que eu não consigo imaginar uma coisa melhor pra ensinar ao Gabo.

Por isso, se você me permite um conselho carinhoso: Ensine seu filho a amar os livros e a gostar de ler.

Sobre o autor:

MIchelle Lapouble

MIchelle Lapouble

Apaixonada pelas artes e cores, formada em Administração de empresas e Marketing de Varejo. Trabalhava com Comunicação. Casada com o Henrri e mãe do Gabriel.

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24 de abril de 2015
Comentários( 4 )

Mendoza com crianças, San Rafael a dois

Em 2014 passamos 1 mês na Argentina, fomos a Mendoza com crianças e a outros lugares lindos. Como a família do maridon é argentina, aproveitamos para fazer tudo o que podíamos, até mesmo tirar umas férias só nós dois.

Buenos Aires

Fomos para Buenos Aires, onde ficamos algumas horas antes de irmos para Mendoza. Para aproveitar as poucas horas na cidade, decidimos ir para a Costanera, que é um lugar bem próximo a Puerto Madero. Ali o clima é mais de família. É muito comum se sentar na mureta para comer lomitos, bondiolas e beber alguma coisa. Sete horas se passaram entre conversas, risadas, parquinho infantil da Costanera e fomos rumo ao aeroporto com destino a Mendoza. No aeroporto fomos recebidos calorosamente pela minha sogra, com seu mate, seu sorriso, sua emoção, nos abraçando e gritando:

“Viene mis brasileiros, los brasileiros!”

Mendoza com crianças

Passamos alguns dias em Mendoza. Levamos as crianças para conhecer a neve. Fomos rumo a Cordilheira, para um local conhecido por ser um complexo de esqui, chamado Los Penitentes, lá não havia neve. Subimos mais ainda a Cordilheira. Chegamos a um mirante para ver o Aconcágua. Em setembro, se nota que a chegada da primavera faz com que as geleiras se derretam e formem as nascentes de inúmeros rios, um deles é o Rio Mendoza.

Há muitos serviços para alugar roupa de frio como botas, macacões (enteritos), luvas (guantes) e óculos. Além de várias opções de material de esqui, Snowboard e trenós. Uma boa pedida foi o trenó para duas pessoas. Simplesinho e super-rápido. As crianças adoraram e nós nos divertimos a cada escorregada.

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Vista do restaurante que fica em Las Cuevas, onde vários caminhões estão indo para o Chile / Arquivo Pessoal – Jéssica Rocha

Subimos mais um pouco e fomos para um trecho chamado Las Cuevas. Lá pudemos usar o trenó, fazer guerra de neve, e comer. Setembro é o mês de transição e se nota muito o contraste da neve com a terra. Neste restaurante, o único de Las Cuevas, pedimos um locro, um tipo de feijoada argentina, muito gostosa, e experimentei a carne ao vinho Malbec.

Arquivo Pessoal - Jéssica Rocha
Arquivo Pessoal – Jéssica Rocha

Puente Del Inca

Na volta aproveitamos para levar as crianças a um ponto turístico chamado Puente Del Inca. Uma ponte que os indígenas da região usavam como passagem e com o tempo foi se sedimentando com enxofre. Um empreendedor europeu, certa vez, construiu na região um hotel com águas termais, que era muito visitado. Alguns diziam que suas águas tinham efeito medicinal para a circulação, coração, para rejuvenescer. Outros diziam que eram eficientes para a virilidade. Um dia houve uma forte avalanche que varreu todo o hotel do lugar. Nada mais foi construído. Segundo alguns indígenas, poderia ser a vingança dos seus deuses diante de tanta exploração e depredação do lugar que era considerado sagrado pela sua formação de enxofre.

Barloa

Aproveitamos mais um tempinho em Mendoza com crianças. Curtimos com nossos amigos. Fomos nós para uma lomiteria chamada Barloa – muito bem falada por artistas famosos como o Manu Chao. Um bar e restaurante que só serve lomitos e, por incrível que pareça, fica cheio até nas segundas-feiras. Foi o lomito mais maravilhoso de toda a minha vida! Lomito é um pão com um corte bovino super macio e suculento. Se é acompanhado por duas garrafas de vinho, então…

É comum nas contas dos restaurantes não serem cobrados os 10% do garçom. Todos deixam a gorjeta em cima da mesa. Já notei que o dinheiro ali é respeitado (deixando claro que não é num bar a céu aberto no qual passa qualquer pessoa que possa levar a grana) e o garçom que te serviu, irá recebê-lo.

Arquivo Pessoal - Jéssica Rocha
Arquivo Pessoal – Jéssica Rocha

San Rafael

Após alguns dias em Mendoza com crianças, fomos aproveitar umas férias a dois em San Rafael. Cidade que fica a umas 3 horas de carro. Alugamos um carro e uma cabana próxima das bodegas da região. A cidade é muito procurada pelo seu turismo de aventura na primavera e no verão. Uma das atrações é o arvorismo para crianças acima de 8 anos. O complexo se chama EUCA.

Em San Rafael você pode fazer uma visita a bodegas, saber como é a seleção das sementes até a produção do vinho, degustar e comprar garrafas. A alfândega permite a cada pessoa, maior de idade, trazer para o Brasil, 12 litros de bebidas alcoólicas sem pagar imposto.

Visitamos a Bodega Boutique Labiano, que nos apresentou na degustação vinhos envelhecidos no carvalho durante um ano chamado roble.

Há piscinas nas quais o vinho fica estocado durante um ano e após esse tempo é todo sugado por bombas para outros tanques revestidos com epóxi para não danificar o seu sabor. Nesta bodega, a primeira piscina artesanal da família Labiano se tornou uma galeria de arte de artistas regionais.

Nos restaurantes de San Rafael, as especialidades são as trutas e as massas, acompanhadas por um bom vinho, e uma salada de entrada, e de sobremesa um flan casero.

O comércio funciona das 8 até as 12 horas e das 17 até as 22 horas, exceto os restaurantes. Então aqui vai um dica: das 12 até as 17 horas aproveite para comer e tirar um bom cochilo. Nada estará aberto, e você ganha uma energia a mais para a noite.

Arquivo Pessoal - Jéssica Rocha
Arquivo Pessoal – Jéssica Rocha

Rafting

Fizemos rafting. Ah, você não sabe remar? Nem eu, aprendi. Crianças a partir de 6 anos podem praticar também, há trechos do rio que as ensinam. Há muitas escolinhas de esporte na região de San Rafael que ensinam a andar de cavalo, rafting, catamara, esqui aquático e outros esportes. O mais legal é que os pais participam junto com os filhos, o que na minha opinião é uma forma de estarem juntos e ficarem ainda mais unidos.

Visitamos o museu de ciências naturais da cidade, e cada dia me impressiono com a arte que os argentinos tem com a taxidermia. É quase real. E fico maravilhada com a quantidade de minerais e pedras que encontramos nestes museus. As minhas favoritas são os gases solidificados dos vulcões.

Um cheiro da baiana acariocada padecente em Minas.
Jéssica Rocha

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Califórnia com criança

Sobre o autor:

Jéssica Rocha Aguirre

Jéssica Rocha Aguirre

Mãe, esposa, dona de casa e artesã. Mãe dos gêmeos Sophia e Leandro, que há 5 anos são seus companheiros de viagens e aventuras. Nascida e criada na Bahia com muito orgulho, adotou o Rio de Janeiro como seu segundo lar e a Argentina como sua segunda terra. Exploradora de novos sabores, paisagens e culturas, principalmente as latinas, desvenda há 10 anos os desafios de ter uma família bílingue e multicultural.

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23 de abril de 2015
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Nossos autores favoritos – Maurilo Andreas

Maurilo Andreas é mineiro de Ipatinga, publicitário, escritor, poeta, contador de histórias, marido da Fernanda, pai da Sophia, autor de livros infantis e bastante criança em quase tudo o que faz.

Nossos autores favoritos – Maurilo Andreas

Rimarinhas

(Instituto Alfa e Beto)

Todas as Estrelas do Mundo

Ed. Fino Traço
Uma historinha para cada um dos vários significados da palavra “estrela”, abordando de forma lúdica a questão de que uma mesma palavra pode dizer muitas outras coisas e criando gosto pela descoberta do sentido oculto em cada expressão.

João Ganhão

Ed. Fino Traço

Estranhas Histórias

Ed. Fino Traço
Vinte crianças estranhas e completamente diferentes das que conhecemos vivem cada uma a sua historia. Algumas felizes, outras trágicas, mas todas repletas de fantasia e curiosidade.
ilustrador: Rogerio Fernandes

Na Horta, No Jardim, No Quintal

Ed. Fino Traço
Trata-se de uma obra sobre a vida dos habitantes da horta, do quintal e do jardim, narrada em versos com conselhos nutricionais a fim de incentivar a melhoria na alimentação infantil.
ilustrador: Rogerio Fernandes

Esse Bicho Virou História

Ed. Fino Traço – adotado pela Secretaria Estadual de Educação de São Paulo em 2013

Zunga Birrão

Uni Duni Editora

Um monstro terrível, que come choro de crianças, e uma menininha muito determinada. O que pode sair desse encontro que mostra uma criança enfrentando seus maiores medos? Talvez um susto bem menor do que você imagina. Afinal, será que os problemas são mesmo tão grandes quando a gente olha com calma?

O Fantástico Arroz de Filomena

Aletria

Uma saborosa história que se passa na terra do “Era uma vez” sobre uma cozinheira muito especial que reúne diariamente animais encantados da floresta para jantar em sua casa. Mas apenas os animais conhecem seu maravilhoso tempero. A população da vila ignora a cozinheira Filomena por causa de sua aparência. Um belo dia, aparece na floresta um misterioso caçador… E, como sabemos, quando nas histórias surge a expressão “um belo dia” é porque haverá uma grande reviravolta.

As ilustrações da premiada artista argentina Rebecca Luciani, de intensa interação cromática com os ambientes que retrata, traduzem a vitalidade e a magia do texto de Maurilo Andreas e sua filha Sophia Comelli. Seja bem-vindo à cozinha de Filomena!

http://twitter.com/maurilo
facebook.com/maurilo.andreas

Sobre o autor:

Tetê Carneiro

Tetê Carneiro

É designer, adora coisas lindas, tecnologia, inventar moda, pesquisar e viajar. Mãe da Aurora, do Benjamin e da Valentina, que pintam o sete e sempre transformam um dia normal em uma festa de arromba.

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23 de abril de 2015
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Limitar: Sinônimo de Amar!

Hoje vou comentar sobre um assunto que venho abordando há algum tempo com as pessoas: a falta de limites dos nossos jovens e adolescentes. Limitar: Sinônimo de Amar!

Limitar: Sinônimo de Amar!

A culpa é do tigre?

Meu interesse nesse assunto aumentou após a matéria do Fantástico de 3/8/14 sobre o ocorrido no mês anterior, num zoológico de Cascavel, PR, quando o garoto, acompanhado do pai que o deixou brincar perto dos animais, pulou uma cerca de proteção, ignorou os avisos de manter-se afastado e provocou primeiro um leão e depois o tigre, causando a amputação do seu braço na altura do ombro, quando foi atacado pelo animal.

Vejam a parte da entrevista do pai do garoto ao fantástico:

Depois de tentar dar o osso ao leão, Vrajamany vai para a jaula do tigre. Quando menino se pendura na grade, o tigre tenta morder os pés dele.

Repórter: As imagens mostram ele escalando a grade. O senhor chegou a ver isso?
Pai: Quando eu vi, foi que eu falei para ele não fazer isso.
Repórter: E ele?
Pai: Ele estava empolgado.
Repórter: E aí, na empolgação.
Pai: E um pouco de teimosia…
Repórter: O senhor chegou a ouvir outras pessoas dizendo ‘cuidado, tira o menino dali’? Porque algumas pessoas estavam relatando que disseram que tentaram alertar o senhor, o menino.

O menino, então, desce da grade e passa a correr de um lado para o outro, sempre acompanhado pelo animal. Vrajamany vai e volta três vezes.

“Aquele fato de a criança ficar correndo na frente do recinto, para o animal, aquilo era uma caça que estava se deslocando. Então, ele só estava esperando o melhor momento de atacar”, afirma o veterinário responsável pelo zoológico Valmor Passos.”

Bom, depois de ter lamentado esse “acidente”, me vieram algumas lembranças, cenas que lembram comportamentos parecidos, em outros contextos. Quem lida com crianças e adolescentes em consultórios, escolas, ou outros ambientes já vêm percebendo esse fato preocupante há alguns anos:

A falta de LIMITES

Muitas crianças e adolescentes estão sofrendo um verdadeiro abandono psíquico, emocional e educacional de seus pares parentais. Vemos crianças com agendas lotadas, sendo arrastadas de um lado por outro. Sendo valorizadas porque são “bonitinhas”, pelo que estão vestindo, pelos locais por onde viajaram, ou porque têm comportamento “maduro” e se comportam como adulto.

Crianças não brincam mais, a não ser com seus jogos eletrônicos em computadores, tablets, telefones com seus fones de ouvido isoladas da cultura, da literatura, sem nutrição cultural, que dirá psíquica.

O que vemos, às vezes, são famílias perdidas, que não aprenderam a lidar com uma nova geração de crianças e adolescentes, cada vez mais questionadoras. São às vezes famílias tão fragilizadas que não conseguem colocar simples limites. Dizer um não, demonstrando autoridade baseada na confiança e não no medo.

E o resultado? Crianças vivendo sob sua própria tutela.

Ficam completamente soltas, vivendo num ambiente “bambo”, sem “modelos”, sem “contenção social”. E dessa forma ficam agressivas, opositoras e acabam buscando limites na sociedade (na polícia, na justiça) ou provocando animais selvagens em zoológicos, na busca desesperada de uma contenção comportamental e psíquica.

Estas vivências estão aumentando demasiadamente em nossa sociedade. Sem querer ser pessimista, tudo é fruto de abandono. Abandono de valores, da falta de limites dentro de casa, da falta de tempo para acompanhar, para corrigir ou nutrir os filhos psiquicamente. E se não há falta de tempo, é falta de interesse em dispensar energia para acolher e limitar os seus filhos.

Dar limites, dá trabalho, cansa, estressa, te tira do foco em muitas ocasiões. Os jovens “testam” os seus pais consecutivamente e exaustivamente até terem a certeza de que serão contidos, suportados e AMADOS. E para conter a psique de um jovem, os pais vão em busca de seus próprios valores, se alicerçam em suas próprias estruturas internas.

Não, não está fácil educar filhos nesse mundo contemporâneo. Mas é necessário, porque nossos filhos confiam que seus pais conseguirão suportá-los. Cumprida a missão, eles se vão. Vão viver uma vida espelhados nos valores apreendidos em casa.

Mas em outros casos, os pais, fragilizados, se entregam: Limitar pra quê? É melhor comprar um presentinho, pagar o analista do que se estressar e dar ao filho a maior prova de AMOR: LIMITES. Limitar: Sinônimo de Amar

Sobre o autor:

Cristina Silveira

Cristina Silveira

Psicanalista, Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga

Especialista em Terapia cognitivo-comportamenta
Mestranda em educação
(031) 36588830
[email protected]

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22 de abril de 2015
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Amor e sexo

Sempre estive namorando… dois anos, cinco anos, e tal. Amor e sexo, no fim das contas, virava a mesma rotina: com o tempo o sujeito fica mais à vontade, se dá menos ao trabalho de excitar a cabeça e o corpo da mulher, dá a entender, por palavras e silêncios, atos e não atos, que mulher boa não nega fogo, que a figura sempre começa com preguiça e depois anima, e vai lá, a mulher não está nem lubrificada ainda, sente vergonha de não estar com tesão, não goza, às vezes finge, às vezes até goza. Mas o depois é sempre meio ruim… a mulher vai gostando menos de sexo, às vezes desenvolve depressão, e vai… conheci essa história.

Amor e sexo

Até que há uns 8 anos fiz uma disciplina, sobre pesquisa, numa turma que só tinha mulheres e algumas estudavam gênero. Fui descobrir de verdade que existia a tal da violência simbólica, experimentada por muitas mulheres e, no Brasil, consagrada pelas revistas ditas femininas e supostamente progressistas. Os homens seguem a cultura em que foram formados e que é confortável. A gente é que tem que dizer como a gente funciona ou não funciona. Com carinho, amor, respeito e sinceridade. Não é vergonha ter uma baixa de libido, não estar a fim. Não temos que estar sempre transpirando sexo. Entendi melhor relações anteriores de muito sofrimento. Entrei muito mais firme e segura nas seguintes. O sexo pode, sim, ser sempre maravilhoso, mesmo na rapidinha, mas os dois têm que querer. Se acha que está com menos libido do que gostaria, converse com seu médico e com uma terapeuta, mas não sustente a coisa da forma que está. A sensação de ser usada tende a aumentar, a diminuir a libido, a afastá-la do seu marido. Com a ajuda de uma terapeuta ou não, você pode achar uma maneira de colocar isso para ele, fora da cama, com muito jeito. Sexo sem vontade e aparentar tesão e prazer sem sentir são coisas que aboli da minha vida. Ninguém precisa disso. Foi bom ter aprendido isso antes de conhecer meu marido. Assim eu me coloquei sempre do mesmo jeito, se um dia sou tigresa e outro sou gatinha, todo dia ou uma vez por semana, é isso. Todas temos nossas fases. Mas acho que no meio do casamento deve dar certo também. Até porque ele vai ver que quando você se entregar, vai ser sempre com gosto… pense nisso.

Sobre o autor:

Anônimo

Anônimo

Pessoa que não quer se identificar para manter sua privacidade.

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22 de abril de 2015
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Melasma – por Marília Machado

Quem nunca ouviu falar das temidas manchas da gravidez? Essas manchas recebem o nome científico de melasma e não aparecem apenas com a gravidez. Inúmeras outras causas estão envolvidas no aparecimento desse problema. Essas incômodas manchas podem ter um grande impacto psicológico nas pessoas, devido a seu caráter crônico e inestético. Vou tentar esclarecer alguns pontos sobre essa doença.

Melasma – por Marília Machado

 

  1. O que são? Como se apresentam?

    São manchas amarronzadas claras ou escuras que aparecem no rosto (mais comum), colo ou braços de mulheres ou homens. Aparecem na idade adulta e geralmente são simétricas. Possuem três padrões morfológicos no rosto: 1- nas bochechas e nariz; 2-  bochechas, lábio superior, testa, nariz e queixo; 3- apenas sobre a linha da mandíbula.

  2. Quais são as causas?

    O melasma tem várias causas, dentre as mais importantes: genética, exposição à radiação ultravioleta (sol), fatores hormonais (gravidez, contraceptivos hormonais, terapias de estrógeno e progesterona, disfunção da tireóide). Outras causas menos importantes: uso de alguns cosméticos e medicamentos fototóxicos e anticonvulsionantes. A exposição à luz visível (lâmpadas, computador, etc) e ao calor tem sido recentemente implicadas na gênese do melasma.

  3. Qual o tratamento?

    Por ser crônica, essa doença deve ser tratada por toda vida. A principal conduta contra o melasma é o uso rigoroso da proteção solar. Incluir o hábito da fotoproteção no dia a dia é essencial para o sucesso do tratamento.

  • Atualmente, a oferta de protetores solares é tão grande que não há desculpa para não usá-lo. Existe em creme, gel, mousse, spray, pó compacto, base stick, fluido não oleoso, gel creme, loção, etc. Escolher um fotoprotetor com Fator de Proteção Solar acima de 30 (no melasma , costumamos usar até fotoproteção maior, acima de 50) e que também proteja contra os raios UVA (os chamados protetores solares de amplo espectro).
  • A tendência atual é dar preferência aos filtros solares com cor de base, porque esses apresentam fotoprotetores físicos que protegem também contra a luz das lâmpadas e computadores e, além disso, tem a excelente função de camuflar a mancha.
  • Aplicar o protetor a cada 2 a 3 horas! Isso é extremamente importante. Não adianta usar só pela manhã!
  • Chapéus, bonés devem ser sempre usados quando em alguma atividade ao ar livre.
  • O uso de antioxidantes orais é indicado. Essas substâncias tem um certo papel na fotoproteção porque reduzem a lesão da radiação UV ao DNA, mas não substituem uso do filtro solar. As substâncias orais mais usadas com essa função são: polypodium leucotomos, luteína, betacaroteno, picnogenol, vitamina C, vitamina E, hidroxitirosol.
  • O tratamento mais indicado e eficaz para o melasma é o uso de substâncias clareadoras tópicas por um período mínimo de 3 meses. Existem várias medicações comerciais contra o melasma e o dermatologista pode também formular uma medicação específica para cada paciente.
  • Se o tratamento não funcionar isoladamente, pode ser adicionado peelings químicos a cada 15 a 30 dias, de 3 a 6 sessões, com o objetivo de acelerar o clareamento.
  • Uma terapia alternativa é o uso de ácido tranexâmico em injeções intradérmicas no local das manchas. Essa terapêutica tem bons resultados em alguns pacientes.
  • Outra opção mais cara, mas que usamos em casos mais refratários, é o uso de laser para melasma. Existem algumas opções possíveis, sempre feitas com muito critério e cuidado, mas que funciona para algumas pacientes.

O melasma tem tratamento eficaz e existem várias opções possíveis. Associar a disciplina da paciente com a persistência do médico é sempre a melhor opção para essa doença!

Sobre o autor:

Dra. Marília Moura Machado

Dra. Marília Moura Machado

Graduada pela UFMG

Residência em Clínica Médica e Dermatologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Pós Graduação em Medicina Estética e Cosmiatria pela Faculdade de Medicina do ABC

Mãe do Tiago e da Maria Clara

Tel (31) 32610945

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