Mergulhando de cabeça na paternidade, estou passando por uma fase com as minhas filhas em que uma não está mais se interessando pela brincadeira da outra. A Duda, que está com 6 anos, está se envolvendo cada dia mais com jogos e menos com bonecas. Mais filmes e séries infantis e menos Peppa Pig. Já a Gabi, que ainda vai fazer 4 anos, curte outras coisas “bem menos elaboradas”.
Fato é que, nessa diferença de interesses, tem um pai no meio. Um pai que tem que se dividir e dar atenção para as duas ao mesmo tempo, experimentando o poder da paciência e da compreensão dos interesses individuais.
Fiz esta introdução para gerar uma reflexão sobre como é impressionante a evolução dos nossos filhos em apenas dois ou três anos. Como uma criança de 6 é totalmente diferente de uma de 4 anos.
Mergulhando de cabeça na paternidade
Recentemente, finalizei um curso de mergulho. Fui para Arraial do Cabo praticar e testar, no mar, o que havia aprendido na piscina, durante o curso em BH. Chegando no barco me deparei com uma grande diversidade de pessoas:
- adultos,
- idosos,
- mulheres,
- crianças,
Um esporte que qualquer apaixonado por natureza pode praticar. E aí, dei de cara com um pai e uma filha, de aproximadamente 13 anos de idade. E um ia ser dupla do outro embaixo d’água. Eles iam mergulhar juntos!
Nessa hora, não tem jeito. Quem é pai se identifica imediatamente.
Eu comecei a pensar na possibilidade de um dia mergulhar com a Duda e com a Gabi. De um dia poder leva-las para voar de parapente comigo e que, por tudo que eu disse acima, com certeza a Duda irá primeiro. Depois a Gabi, cada uma no seu tempo, na sua evolução natural.
Teve uma hora no barco que eu não aguentei e fui conversar com o tal pai sobre a experiência de viajarem os dois sozinhos para mergulhar. Ele me disse:
“Isso que eu estou fazendo com ela é mágico, é o nosso momento fora da rotina de cobranças por boas notas na escola, por bons comportamentos”.
Tenho certeza que aquela menininha de 13 anos irá se lembrar para sempre do primeiro mergulho da vida dela, ao lado de quem? Do seu pai!
Por isso, eu digo e repito sempre: tempo de quantidade não significa tempo de qualidade.
Aproveite bem o tempo ao lado dos seus filhos e crie memórias afetivas que se perpetuarão para sempre na cabeça de vocês. Boa semana!
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