Um dia almoço com dragões, outro dia almoço com Harry Potter e a Pedra Filosofal e janto com Percy Jackson. Aqui é assim. Difícil fazer meu filho largar os livros. Muita gente me pergunta como consegui fazer meu filho gostar de ler nessa era digital.
Fazer meu filho gostar de ler Contando histórias
Não foi de um dia para o outro que aqui surgiu um pequeno leitor. Desde bebê ele ouvia histórias antes se dormir. Quando era bebê era uma, duas histórias enquanto mamava. Foi crescendo, começamos a ler livros. Passamos para três livros por noite. Depois três capítulos de livros mais grossos.
Fazer meu filho gostar de ler gibis e tirinhas
Então ele aprendeu a ler e começou a devorar gibis que tem letra caixa alta e linguagem simples. À noite ainda líamos para ele. Gibi é bem fácil de ler, linguagem simples, muito desenho. Hoje ele ainda curte bastante. Eventualmente tenho que guardar os gibis, tenho certas restrições quanto ao conteúdo embora tenha sido o primeiro interesse e tenham sido muito importantes no desenvolvimento da leitura. Ele gosta da Turma da Mônica, Donald, Garfield, Calvin e Aroldo.
Dos gibis ele passou para os livros finos. Um dia o meu cunhado mandou o primeiro livro da coleção Como Treinar Seu Dragão. Líamos um capítulo por noite. Mas ele não conseguia esperar a noite seguinte e começou a ler sozinho durante o dia. . E foi assim que ele passou a ler livros grossos, sozinho. E já foram muitas coleções, Como Treinar Seu Dragão, Percy Jackson, e Harry Potter…
E os eletrônicos?
Há um ano demos um celular para ele, estava com oito anos morando longe da família, achamos que seria legal ter um Whatsapp para conversar com os avós e primos. Mas junto acabaram entrando os joguinhos, o vício e as alterações de humor.
“Larga esse celular, menino!”
Não conseguimos achar um ponto de equilíbrio, acabei guardando o aparelhinho. A gente sempre pode voltar atrás nas decisões. Ter acesso a eletrônicos tira o interesse pela leitura. Além das questões psicológicas que notei como a agressividade. Ficou bem claro que não é saudável e que podemos esperar. Mas isso não significa que ele está totalmente fora desse mundo tecnológico.
Linguagem de programação
Ele tem computador, mas só usa para a aula de programação. A linguagem da programação aponta para o futuro não só das relações de trabalho, mas no aprimoramento de outras habilidades, como o raciocínio lógico e a velocidade na solução de problemas. Depois que ele começou a aprender programação passou a ter mais facilidade com matemática.
No mundo digital em que vivemos, programar é uma habilidade tão fundamental quanto aprender matemática e a ler e escrever. Joguinhos, tablet, celular, já vem com tudo pronto. Não ensinam.
Youtube pode ter coisas interessantes, mas o conteúdo lixo é enorme, por isso ele não tem acesso liberado. Na TV, só filmes, sem comerciais. Nada de TV aberta. Preferimos continuar incentivando a leitura. Nada mais estimulante que um bom livro.
Além da programação, ele faz aula de robótica há quase três anos, começou a programação e, em breve estará fazendo seus próprios programas. As outras coisas serão introduzidas aos poucos, na hora certa e com supervisão. Ele tem a vida toda para isso.
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