Quando os pais trabalham, precisam fazer escolhas, babá, avó ou ensino integral? Cada vez mais pessoas escolhem a escola em horário integral e as padês que, como eu, fizeram essa escolha responderam a nossa pesquisa e listamos o que não pode faltar no Ensino Integral para que você, que está pensando nessa possibilidade, possa ter um norte.
O que não pode faltar no Ensino Integral
1. Tempo para brincar
Estar na escola o dia todo não significa que a criança tenha que passar todo esse tempo estudando, afinal, brincadeiras ensinam muito e as mães sabem disso.
2. Alimentação balanceada
Ninguém quer os filhos comendo mal, ainda mais na escola. Afinal, educação alimentar também é muito importante. Se a escola oferece lanche e almoço, é importante que o cardápio seja preparado por um nutricionista e enviado para os pais. Também é importante que a escola tenha opções para crianças que tenham alergias alimentares.
3. Cursos Extras
Oferecer cursos extras é muito importante, futebol, balé e judô são os mais comuns, mas os pais também gostariam de ter outras opções como xadrez, natação, robótica, artes, teatro e outros esportes. Também é importante lembrar que já está ultrapassada essa ideia de que balé é para as meninas e judô e futebol para os meninos. A gente tem visto muita menina arrasando nesses esportes, mas tem escola que ainda não se abriu para isso!
4. Acompanhamento de Para Casa
Se a criança passa o dia na escola, é importante que a tarefa que iria para casa seja feita no contra turno e que tenha alguém para acompanhar as crianças.
5. Horário flexível de chegada e saída
Os pais costumam ter imprevistos ou podem ter um horário de trabalho um pouco fora do padrão, por isso, poder deixar a criança um pouco mais cedo, ou um pouco mais tarde, é importante.
6. Estrutura adequada e profissionais treinados para estar com crianças
Um profissional ruim pode fazer um estrago na vida de uma criança. Sabemos como é difícil lidar com pessoas, mas a escola precisa ser muito criteriosa. A estrutura também é importante, espaços ventilados, ambientes para brincar ao ar livre, são coisas fundamentais. Assim como instalações sanitárias e mobiliário.
7. Horário estendido
Quantas vezes não ficamos presos no trabalho? E o pânico de deixar a criança esquecida na escola? Ou quando o trânsito pára e a gente não consegue chegar no horário? Ter uma monitoria para que a criança não se sinta sozinha e abandonada depois que os colegas vão embora garante que ela se sinta segura.
8. Esportes variados
Oferecer uma gama de esportes que a criança possa escolher, ser apresentada, descobrir com qual se identifica é muito importante para os pais.
9. Local e horário para tirar soneca
Sim, os menores precisam de uma ou duas sonecas durante o dia e, se o local escolhido para isso não for adequado, calmo, aconchegante e silencioso, fica difícil elas terem o descanso necessário.
10. Banho para alunos da educação infantil
Um dia inteiro na escola, chegam em casa cansados, às vezes já dormem no carro. Ter tomado banho na escola ajuda os pais que tem uma rotina muito corrida.
Cada escola é idealizada para seguir determinados valores e alcançar objetivos na educação das crianças, por isso, busque uma que combine com a sua família. Sucesso!
Arquiteta mineira morando em São Paulo desde 2017. Fundadora da Padecendo no Paraíso, organizadora do livro “Manual da Boa Mãe”, dona de casa, agitadora social, feminista,paciente oncológica (câncer de mama). Antiga aluna do Colégio Loyola.
Casada e mãe de um menino, sempre gostou de se envolver com as questões do universo feminino. Tem grande preocupação com o coletivo e acredita que é necessário unir forças para melhorar o mundo.
O desenho Masha e o Urso virou febre entre os pequenos, e muitos pais adoram também! Agora em dezembro será lançado o filme nos cinemas. A pequena levadinha indo para as telonas.
Na sexta, dia 25 de novembro, Tetê e eu fomos com nossos filhos, Valentina e Felipe assistir ao filme Masha e o Urso na sala de imprensa. Fomos esperando um filme, mas o que vimos foi uma compilação de vários episódios e, no intervalo entre eles, comentários e perguntas da Maisa Silva e da Silvia Abravanel. Ainda não consegui compreender essa participação. Dizem que o pseudo filme ser é interativo por causa disso. As crianças respondem às perguntas das duas.
Masha e o Urso o filme
Crianças menores curtem Masha e o Urso, Vavá e Pipe riram bastante, mas é isso, se for ver no cinema, vá sabendo que não se trata de um filme e sim uma compilação de episódios da série de desenhos animados baseada em um conto de fadas do folclore russo que mostra o cotidiano de uma pequena menina travessa que mora com seu amigo urso, numa cabana no meio da floresta.
Os episódios não são inéditos!
Sinopse:
Masha é uma criança cheia de energia que vive em uma casa próxima a estação de trem na floresta. Doce e amigável com todos que ela conhece, esta menina enérgica não consegue manter-se longe de problemas. Urso é uma figura calorosa e companheira, que faz o seu melhor para guiar sua amiga e impedi-la de se machucar, muitas vezes terminando a vítima não intencional de suas desventuras. Embora ele goste de seu tempo sozinho, sente falta daqueles momentos em que Masha não está por perto. Juntamente com um grupo de animais amigáveis que fizeram da floresta a sua casa, Masha e o Urso divertem adultos e crianças, ensinando aos adultos sobre a criatividade, lealdade e amizade verdadeira.
Ficha técnica:
Criador: Oleg Kuzovkov
Elenco: Maisa Silva e Silvia Abravanel
Duração: 72 minutos
Arquiteta mineira morando em São Paulo desde 2017. Fundadora da Padecendo no Paraíso, organizadora do livro “Manual da Boa Mãe”, dona de casa, agitadora social, feminista,paciente oncológica (câncer de mama). Antiga aluna do Colégio Loyola.
Casada e mãe de um menino, sempre gostou de se envolver com as questões do universo feminino. Tem grande preocupação com o coletivo e acredita que é necessário unir forças para melhorar o mundo.
Profissão: Advogada – Servidora Pública no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais
Altura: 1,76 m
Peso: Oscilando entre 70 e 75 kg. Meta abaixar dos 70 kg Manequim 44 (Perfil aceita que dói menos)
Ana Flávia Ponciano Divando no Paraíso
“Tão Alta! Tão magra! Devia ser modelo! ”
Na adolescência, com 13 anos, já tinha meus 1,76 e ostentava inacreditáveis 56 kg. Sempre ouvi a tal frase, entretanto, nunca usei o famoso manequim 36. Mesmo magrinha, sempre me lembro de usar 40, e ele ficar “pega frango”. Por mais que me diziam que eu tinha o perfil modelete, meu sonho mesmo era ser mignon… Eu me sentia fora dos padrões, alta e estranha, sempre nos finais das filas e com as roupas sem encaixe perfeito (largas e curtas). As amigas com coxas grossas, baixinhas e socadinhas e eu comprida, estranha… Sardas no rosto que nunca me incomodaram, sempre senti serem um charme, mas nunca essa definição de beleza tão falada pelas pessoas. Sempre a mais alta, me acostumei a tombar os ombros para frente, para “me diminuir” de alguma forma. Engraçado, pois sempre tentei fazer isso de forma física, mas minha personalidade expansiva nunca me permitiu. Não aprendi a andar de salto, faltou equilíbrio para sustentar 1,76 em pés pequenos, tamanho 35/36 (agora 36/37 pós maternidade)!
Passei pela fase dos vinte anos de forma despreocupada, completamente alheia ao mundo fashion, bem como das grandes produções de make com amigas, pois nunca fui uma pessoa de balada, sempre muito caseira. Meus conhecimentos se restringiram nesta época às roupas de lojas de departamento (C&A, Riachuello, etc) e maquiagens de revista (Avon, Natura etc). Essa foi a minha base, juntamente ao gosto pelos looks clássicos, que herdei da minha mãe, que sempre me ensinou neste sentido. O xadrez, o B&W, fugindo um pouco de modinhas.
A maternidade bateu à minha porta aos 30 anos, e ela foi o maior marco de mudança na minha vida! Em todos os sentidos! Com ela que exerci minha feminilidade em todos os seus aspectos! Vivenciei coragem, força, me enxerguei como uma nova mulher! Muito mais forte! Entretanto, junto com a maternidade, vieram as mudanças corporais que me tiraram do perfil que eu estava tão adaptada a viver sem neuras (alta e magra!) Digamos que fiquei por muito tempo só no ‘alta’… Na verdade, até hoje só enxergo mesmo o ‘alta’.
Tive o marco da maternidade e depois ocorreu lentamente o meu redescobrimento pós maternidade! E o padecendo teve sua ampla parcela de culpa! Creio que por isso estou aqui, hoje, escrevendo dicas sobre beleza para outras padecentes, mulheres multitarefas como eu!
Quais procedimentos estéticos você acha bacanas? (cirurgia plástica, botox, peeling, etc) Gostaria de mencionar algum que já fez?
Acho todo e qualquer procedimento estético válido! São criados, desenvolvidos e estudados, e acho super legais! Sou uma menina curiosa e antenada, já fiz vários, e os que eu não fiz, estão na lista para serem “testados”. Minha lista tem um critério muito claro e simples, se o procedimento é muito caro, ele vai para o fim da fila. Se ele é mais acessível, eu testo primeiro! Até compra coletiva disso eu já usei! Sou curiosa, vou lá e conheço!
Já fiz muita drenagem linfática, massagem modeladora, estimulação russa. Tenho a pele flácida por natureza (e por preguiça mesmo na adolescência de não ter praticado exercícios físicos) e isso sempre me incomodou. Bastante celulite que diminui sempre que faço esses tratamentos e sigo firme em alguma dieta associada a exercícios. Já fiz carboxiterapia e quase morri de dor! E não vi resultado nenhum nas estrias. Como dito, com 13 anos eu já tinha 1,76 e tenho estrias de crescimento.
Quando tinha 22 anos, ainda na fase muito magra e alta, fiz uma lipoaspiração no bumbum, pois eu tinha o chamado “bumbum garupa de moto” ! Fiz e valeu muito a pena! Sempre tive muito bumbum , mas essa ‘garupa’ era terrível e nunca mais voltou, mesmo com o ganho de peso pós parto já na fase balzaquiana.
Ainda não fiz Botox, tenho muita curiosidade e muito medo também. Nunca fiz peeling. Tenho visto os tratamentos estéticos que a Bebel Soares tem feito e confesso que ainda pesquisarei sobre. 2017 é o ano escolhido para os cuidados dedicados a mim, então possivelmente tentarei algo nesse sentido.
Você tem algum ritual diário de cuidados com a sua aparência?
Falei que sou curiosa e antenada certo? Mas tenho também um grande defeito! Sou completamente indisciplinada. Ao mesmo tempo que sou organizada. Então vamos pelo panorama: tenho uma variedade de produtos que pesquiso, vejo que são bons, compro, guardo todos em seus lugares corretos, MAS NÃO USO…
Uso… De vez em quando… Quando lembro… As vezes lembro e uso, as vezes não.
Ritual diário é o seguinte: Não saio de casa sem passar secador na minha franja e sem pentear a sobrancelha! São meu fios mais rebeldes! Meu cabelo pode secar ao vento que fica bem, mas os fios que nasceram depois da queda de cabelos pós parto vieram totalmente atrapalhados… amo usar franja, mas ela simplesmente não fica. Então só saio de casa se passar secador na franja! (mas mesmo assim ela fica atrapalhada)
Penteio a sobrancelha com rímel transparente para ela ficar no lugar. Herdei do meu pai os fios bagunçados. Uso atualmente o gel de sombrancelha da Quem disse Berenice (mas confesso que não gostei muito e não recomendo, pois o pincel deixa os fios muito úmidos – melhor mesmo o rímel transparente da Avon – estou usando para acabar porque detesto desperdício)
Sobre exercício físico… Esse daí… Sou preguiçosa… AMO dançar, mas tenho joelhos problemáticos… Não sou o tipo de pessoa que curte a malhação… Como boa geminiana, já tentei de um tudo: já fiz aula coletiva, pilates, hidroginástica, natação, spinning na água, fora dela, caminhada na rua, musculação em academia, musculação com personal… Acompanho nossas Divas Aline Fraga e Geralda Sá na malhação, acho demais! São inspiração para mim… a Superação da Chefa Tetê para mim foi demais! Acho chiquérrimo corrida! Não gosto… mas não desisto! Sigo tentando e acreditando que um dia vou conseguir! Tentarei Pole Dance e Circo… Não tenho disciplina, é verdade, mas prefiro acreditar que um dia acharei uma atividade física para chamar de minha. Atualmente pratico musculação duas a três vezes na semana, alternando com caminhada na esteira pois o joelho reclama…
Quais produtos você usa com frequência?
Tenho a pele do rosto muito muito muito oleosa, então meus cuidados com a pele baseiam-se basicamente em tentar tirar a oleosidade dela! Até hoje não achei um filtro solar para chamar de meu. Várias tentativas e amostras da dermato, mas ainda não acertei… Inclusive ainda farei um post do grupo pedindo dicas… Atualmente uso uma vez por semana o Esfoliante Deep Clean Neutrogena oil free com Beta Hydroxy, lavo diariamente o rosto com o Gel de Limpeza Profunda Normaderm da Vichy (2x ao dia) e passo o fluido de rosto fator 60 da La Roche Posay (mas só passo pela manhã) – Como disse, tenho disciplina zero. Deveria usar o filtro pelo menos duas vezes ao dia, reaplicar e tudo mais… Sei direitinho o passo a passo mas não o faço.
Sim, carrego o filtro solar pequenininho na bolsa e mesmo assim não passo…
A noite, uso (quando lembro) o Serum 10 Liftactiv da Vichy por indicação da Dermato. Ela inclusive me indicou um ácido para começar a cuidar de umas manchinhas pós parto , mas ainda não comprei (esses produtos são caros né?)
Mas tenho por meta cuidar mais de mim em 2017 e retornarei à dermato e vou voltar de la com uma receita cheia de cremes que pretendo usar (com direito a lembrete no celular)
Como virei ‘closete’ e participo ativamente do Evento #padecendonocloset as minhas maquiagens voltaram a ser minhas amigas, e retomei o uso, e estou aprendendo a usar mesmo. Sempre usei muito pouco. Então no dia a dia, para o trabalho, faço uso do pó Studio Fix 3 em 1 da MAC. que tem pó corretivo e base em um só (rapidão), o blush da mesma marca, gosto muito da máscara Haute & Naughty Lash (é uma que tem dois pincéis – indicação da amiga Ana Beatriz) e uso uma outra da Quem disse Berenice (que foi presente da comadre padê Valéria) – Batom do dia a dia eu alterno quatro tons de vermelho e vinho da Maybelline (superstay) – gosto de batons secos e uso o Satin da MAC. Gostei demais dos batons líquidos de efeito Mate da boticário. Para quem gosta de cor com boca seca, recomendo! Também adoro uma boca rosa e um deles é pink!
Em dias de festa, uso antes de fazer maquiagem um Prime da marca ELF (baratinha, de supermercado – TARGET) e tenho um Beauty book de sombras da mesma marca ELF que eu AMO (trezentos tons de nude hahaha) Tenho sombras Victorias Secrets, Revlon, Boticario Uso mais em festas mesmo. A máscara é a timewise da MaryKay. Tenho um pó translúcido da MaryKay também! Chiiiiique! (Inclusive, outra meta para 2017 será conhecer e usar mais produtos dessa marca com a padê Dayse!)
Uso o demaquilante Longwear &Waterproof da Almay, mas é um inferno! Pois passo a máscara para os olhos ficarem lindos, depois o demaquilante (que se diz oil free) deixa minha pele igual à pastelaria do Zezinho de tanto óleo! Aí eu fico com preguiça e paro de usar a máscara…
Sério… pele oleosa é um saco!
Algum cuidado especial com os cabelos?
Tenho pouquíssimo volume de cabelo e estou tentando melhorar isso tratando com minoxidil manipulado em gotas e pantogar comprimidos. Comprei recentemente os shampoos queridinhos da moda Monovit Pro A e Monovit Pro B5 (indicados pela padecente Alessandra Cajueiro).
No dia a dia uso o Styling mousse Aussie depois de lavar os cabelos. Antes de comprar esses shampoos aí de cima, eu alternava os produtos da marca Aussie (que meu cabelo adora – inclusive a máscara de 3 minutos) e os da marca Loccitane e as vezes Pantene. Sempre trocando para ele não cansar. Meus fios não tem química nenhuma, alguns poucos brancos que vou levando.
Costumo fazer progressiva na franja rebelde de tempos em tempos, mas como estou tratando o couro cabeludo com minoxidil (nos dias que eu lembro ne?) aí eu não fiz recentemente… e está uma porcaria…
Já estou pensando o que farei para lidar com os brancos futuramente, como será meu relacionamento com eles ainda não sei…
E com a pele?
Na pele, hidratante corporal sempre, no pós banho. Gosto de usar aqueles para pele seca, que dão a sensação que hidrataram mesmo a pele sabe? Nívea pele seca. Uso muito também os cremes cheirosos da boticário, especialmente para dormir, que meu marido adora! O quarto todo fica cheiroso!!!
E com mãos e pés?
Uso bastante hidratante para as mãos. Tenho um no carro, um na bolsa e um do lado do computador no trabalho. Gosto das mãos hidratadas e cheirosas. Como as lavo toda hora, passo o creminho toda hora também. Costumo usar os da boticário também. Dou preferência aos cheirosos e com fator de proteção solar. Sempre passo nas mãos antes de dirigir. (meu volante do carro é suuuuuuper hidratado!) hahahahaha!
Gostaria de dar alguma dica para as padês?
No meu processo de redescobrimento pós maternidade, percebi que precisamos aprender a valorizar sempre o que possuímos de positivo. Na realidade, eu sempre tive esse perfil, ele esteve um pouco escondido no meu momento exclusivo de cuidar das crianças, afinal de contas, eu estava ocupada! Ocupadíssima! Sou uma pessoa extremamente positiva e alegre! Minha alegria e bom humor são minha marca registrada, quem me conhece sabe disso! Infelizmente às vezes sou mal interpretada ou tachada de falsa por pessoas que não me compreendem, pois mantenho o sorriso no rosto, apesar das intempéries da vida.
Já tive vários momentos, inclusive em dramas familiares, onde me peguei pensando sobre como deveria ser minha atuação, e sigo sorrindo, pois essa é minha essência. Eu mereço isso, meus filhos merecem isso.
Porque digo isso? Pois meu recado para as padecentes é que elas se permitam ser LEVES, que elas se permitam ter bom humor e a rir de si mesmas. Que tenham rugas sim, mas que sejam justamente as rugas decorrentes das risadas, das alegrias.
Eu sou atrapalhada por natureza e aprendi a rir de mim mesma. Isso me permite ter uma vida leve. Aprendi a exigir menos de mim e me enxergar bonita, mesmo com os defeitos que estão aqui. Tenho metas para melhorar, elas são imprescindíveis, obviamente, mas são apenas metas. Meu marido me enxerga linda, meus filhos me enxergam linda!
Em uma triste semana onde várias famílias perderam seus entes queridos, beleza mesmo é estar perto um do outro, não é verdade?
Vamos fazer esse exercício juntas padês? Aprender juntas?
Vamos procurar enxergar primeiro o positivo antes do negativo?
Vamos rir primeiro, antes de ver o que deu errado?
Vamos ser leves?
Certamente essa leveza refletirá na vida… e no closet!!!
Beijo carinhoso e obrigada pelos votos!
ps.: (Observaram que fui Diva com ajuda de um monte de dicas de padecentes?)
Arquiteta mineira morando em São Paulo desde 2017. Fundadora da Padecendo no Paraíso, organizadora do livro “Manual da Boa Mãe”, dona de casa, agitadora social, feminista,paciente oncológica (câncer de mama). Antiga aluna do Colégio Loyola.
Casada e mãe de um menino, sempre gostou de se envolver com as questões do universo feminino. Tem grande preocupação com o coletivo e acredita que é necessário unir forças para melhorar o mundo.
Quem nunca ficou apavorado quando um filho começou a ter diarreia e vômito? Quando nada que ele ingeria parava no estômago? E quando a criança tem uma diarreia persistente e você não sabe a causa?
Sabia que há dois tipos de diarreia? A aguda dura poucos dias e pode ser causada por infecção alimentar, algum parasita, bactéria ou vírus. A diarreia crônica, por outro lado, persiste por semanas e as causas precisam ser bem investigadas.
A diarreia por si só, ou acompanhada de vômito, pode levar à desidratação. Por isso precisamos ficar atentas e cuidar da hidratação, principalmente das crianças e dos idosos, e procurar ajuda médica caso os sintomas persistam por mais de 24 horas. Atenção mães, vocês não são de ferro, então cuidem-se também!
Se a diarreia é causada por vírus, muitas vezes a família toda acaba pegando no efeito cascata. Geralmente as crianças melhoram logo e os adultos ficam acabados. Lembre-se de que é mais fácil cuidar de filho doente do que de marido doente, não é verdade? Por isso triplique os cuidados com a higiene em casa.
Virose, intoxicação e intolerância alimentar podem causar tipos diferentes de diarreia
Eu mesma peguei viroses do meu filho mais de duas vezes e fiquei bem pior que ele, com diarreia e vômito.
Na vez dele, a pediatra recomendou que eu desse soro caseiro, muita água e suco e também pediu que eu desse Floratil® para restabelecer a flora intestinal e tratar a diarreia. Depois foi minha vez de sofrer com a virose, também precisei ir ao médico e a recomendação foi a mesma: hidratação e Floratil®.
Existem dois formatos: o sachê sabor tutti Frutti que pode ser consumido direto na boca, ou misturado em líquidos, papinhas e frutas; e também a versão capsula que pode ser aberta e adicionada a líquidos e até mamadeiras em caso de crianças com dificuldade de engolir.
Também passamos por um episódio de diarreia crônica, quando os sintomas no meu filho persistiram por várias semanas. Nessa época, a pediatra, além de recomendar a hidratação constante e a ingestão do Floratil®, também me pediu para trocar o leite por leite sem lactose ou leite de soja. Na época optei pelo leite de soja e, além da diarreia ter passado, descobrimos que essa também era a causa as otites de repetição que ele vinha tendo, mas isso já é uma outra história!
Lembramos sempre que nenhum medicamento deve ser usado sem prescrição médica, portanto consulte o pediatra de sua confiança, seu clínico geral ou seu médico de família.
Arquiteta mineira morando em São Paulo desde 2017. Fundadora da Padecendo no Paraíso, organizadora do livro “Manual da Boa Mãe”, dona de casa, agitadora social, feminista,paciente oncológica (câncer de mama). Antiga aluna do Colégio Loyola.
Casada e mãe de um menino, sempre gostou de se envolver com as questões do universo feminino. Tem grande preocupação com o coletivo e acredita que é necessário unir forças para melhorar o mundo.
Apesar de toda magia envolvida na chegada de um bebê, o puerpério é um período predisposto a crises. São inúmeras mudanças e situações novas, aliadas a grandes expectativas e desejo de que “tudo dê certo” e seja “perfeito”. Em geral os casais não são preparados para viver este momento sensível e de fragilidade. Pouco se fala disso: todos se concentram na alegria do nascimento e esquecem do desafio emocional que viverão.
Será que eu tenho depressão pós-parto?
Por Juliana Parada
O puerpério é um período especial, mas também de exaustão e esgotamento. Isso traz insegurança à mãe e pode gerar sentimentos contraditórios. A mãe vive um estado emocional hipersensível, com uma tensão que contribui para que ela estabeleça uma interação única com seu bebê e se dedique aos cuidados intensivos que ele exige. Esta hipersensibilidade é normal, mas pode ser muito assustadora.
Cerca de 60 a 80% das mulheres vivenciam o chamado “Baby Blues”, ou “tristeza materna”. Esta é uma reação considerada normal, que se inicia nos primeiros dias após o parto. A mãe pode ficar chorosa, se sentir irritada, sem paciência com o marido e familiares, indisposta, e estranhando sua própria pessoa.
Esta reação emocional tem relação com as abruptas mudanças hormonais que ocorrem após o parto. Representa também uma forma de adaptação, que possibilita à mãe que se afaste do seu antigo mundo e procure maneiras de compreender e se conectar com seu recém-nascido.
O “Blues” dura até duas semanas e termina espontaneamente. Embora seja desconfortável e traga sofrimento e surpresa – afinal todos esperam ver a mãe em “estado de glória” – não há necessidade de qualquer tipo de tratamento.
Mas porquê não tratar, se a mãe está sofrendo tanto? Porque além de ser normal, é importante observarmos como os sintomas vão evoluir, pois se eles persistirem por mais de duas semanas, podem ser um sinal de depressão!
A “depressão pós-parto” é a principalcomplicação materna após o nascimento do bebê. Acomete até uma em cada cinco mulheres. Os sintomas podem se iniciar durante a gestação ou em qualquer momento ao longo do primeiro ano do filho – por isso recebe o nome científico de DEPRESSÃO PERINATAL. Apesar de muito comum, mais de metade dos casos não recebe diagnóstico e apenas 15% recebe tratamento adequado!
Na depressão perinatal a mãe apresenta sintomas na maior parte do tempo, durante duas semanas ou mais. Pode se sentir triste, chorar facilmente, ficar muito ansiosa, excessivamente preocupada, com medo ou “pânico” sem razão. Se sente sem energia, desanimada e desinteressada.
Há dificuldade de vivenciar o prazer da maternidade e de se divertir em circunstâncias que antes ela apreciava. Muitas vezes não consegue encarar o futuro de maneira positiva, ter planos e sonhos. Se sente culpada pelas coisas que não dão certo, sobrecarregada pelas tarefas do dia-a-dia e incapaz de resolver as situações. Pode ter dificuldade para dormir, sentir alterações de apetite ou outros sintomas corporais, como dores de cabeça. Em alguns casos pode sentir desejo de sumir, morrer ou de se machucar de alguma forma. Ou pode sentir medo de fazer mal ao bebê. A mãe vivencia um grande sofrimento, que impacta suas relações e atrapalha que ela consiga manter seu funcionamento normal.
Muitas mulheres com depressão perinatal se sentem extremamente envergonhadas e inadequadas por seus sintomas, por isso têm dificuldade em admiti-los, tentam escondê-los e se esforçam bastante para se sentirem ou parecerem bem. Entretanto precisamos lembrar e reafirmar que a depressão não representa nenhum fracasso ou falha pessoal.
Este assunto precisa ser divulgado para que não seja tratado como um tabu! Trata-se de uma doença comum a muitas mulheres, que traz grandes impactos negativos para elas, seus bebês, seus casamentos e suas famílias.
Estas mulheres precisam receber apoio e ajuda de ordem prática no dia-a-dia. Devem ser questionadas quanto a que tipo de ajuda precisam naquele momento: com as tarefas da casa? Com os cuidados com o bebê? Menos visitas e interferências em casa? Tempo para descansar? Uma conversa aberta e sem julgamentos? Um abraço? Atenção do companheiro? Sair para espairecer?
Frases como “você precisa ter força de vontade” ou “você deveria estar feliz” não trazem ajuda e ainda aumentam o sentimento de culpa da mulher. Elas precisam de apoio e incentivo empático para procurarem avaliação quanto ao diagnóstico e o melhor tipo de tratamento no seu caso.
Quando não recebe tratamento, o quadro pode dificultar a amamentação, se tornar prolongado e afetar o desenvolvimento do bebê, pois a interação da mãe com ele fica comprometida.
Para casos leves é possível o tratar com psicoterapia e outras medidas não farmacológicas. Em outros casos, entretanto, pode ser necessário o uso de medicamentos. É importante esclarecer que quando há necessidade de medicação, existem opções seguras, que podem ser usadas durante a gestação e a amamentação e não causam “dependência”.
Abaixo disponibilizamos um teste que é usado mundialmente para a investigação de depressão perinatal. Ele pode ser realizado pela própria mulher em qualquer fase da gestação ou durante o primeiro ano após o parto. Quando a soma total dos pontos é maior do que11, suspeitamos de depressão perinatal. Nestes casos é necessária avaliação pormenorizada. O teste não confirma o diagnóstico e não substitui a consulta com um especialista.
Escala de Edimburgo de Depressão Perinatal
Com base nos últimos sete dias, marque qual das opções mais se aproxima do que você tem sentido:
Eu tenho rido e visto o lado engraçado das coisas:
Tanto quanto eu sempre fiz – 0
Não tanto quanto antes – 1
Sem dúvida, menos que antes – 2
De jeito nenhum – 3
Eu tenho encarado o futuro com alegria
Tanto quanto sempre fiz – 0
Menos do que o de costume – 1
Muito menos do que o de costume – 2
Praticamente não – 3
Eu tenho me culpado quando as coisas dão errado
Sim, a maior parte do tempo – 3
Sim, parte do tempo – 2
Não muito freqüentemente – 1
Não, nunca – 0
Eu tenho estado ansiosa ou preocupada sem uma boa razão
De jeito nenhum – 0
Raramente – 1
Sim, algumas vezes – 2
Sim, freqüentemente – 3
Tenho tido medo ou pânico sem uma boa razão
Sim, muito – 3
Sim, algumas vezes – 2
Não, não muito – 1
Não, de jeito algum – 0
Eu tenho me sentido sobrecarregada pelas tarefas e acontecimentos do meu dia-a-dia
Sim, na maioria das vezes eu não consigo controlar a situação – 3
Sim, algumas vezes eu não consigo controlar a situação – 2
Não, na maioria das vezes eu controlo bem a situação – 1
Não, sempre eu tenho controlado a situação – 0
Tenho estado tão triste que tenho dificuldade para dormir
Quando decidimos colocar nossos filhos na escola (educação infantil), muitos ainda bebês, indo para o berçário, outros nem tão bebês assim, mas indo para o maternal, primeiro período, nossa preocupação não é com a nota do ENEM. Fizemos uma pesquisa no nosso grupo secreto para descobrirmos quais são os 13 critérios mais importantes para as mães do Padecendo nesse momento. Como escolher a escola do seu filho?
Como escolher a escola do seu filho
1) Conhecer e poder conversar com a professora do seu filho
Esse é o ponto principal para as mães! Ao visitar uma escola, se ela não te der essa abertura, se você não puder ter acesso à professora do seu filho, não puder conversar com ela, pode desconfiar. Tem algo errado! Não tem nada que deixe uma mãe mais segura do que poder chegar à escola e entregar seu filho para a professora e depois trocar duas palavras com ela na hora de buscar a criança! Esse relacionamento é fundamental para manter a nossa confiança na instituição!
2) Diálogo da escola com a família
É importante que a escola mantenha a comunicação com a família, seja através da agenda, de reuniões de pais, de e reuniões individuais, e até mesmo de atividades da escola que envolvam a família. Não basta a criança estar na escola, o envolvimento da instituição com a família é o segundo ponto mais importante para as mães.
3) Tipo de ensino
A escola deve partilhar dos mesmos valores da sua família. As mães também escolhem a escola dos filhos de acordo com o tipo de ensino, a proposta pedagógica. Há mães que buscam escolas mais lúdicas, outras já procuram conteúdo. Algumas mães querem alfabetizar seu filho antes dele entrar no ensino fundamental, outras preferem esperar.
4) Estrutura Física da Escola
O espaço físico é muito importante, tamanho das salas de aula, espaço aberto para recreação, ventilação, iluminação. Banheiros acessíveis, de preferência dentro da sala, principalmente na época do desfrade. Além da organização e da limpeza dos espaços. Tudo isso conta muito!
5) Localização
Todos os itens acima são de estrema importância, mas onde a mãe os busca? Perto de casa ou do trabalho. Essa logística é fundamental para que a rotina da família funcione. Não adianta a escola ser maravilhosa se vamos perder muito tempo com o deslocamento. Escola boa perto da nossa casa ou do nosso trabalho é o que buscamos!
6) Transparência
A coisa mais importante dentro de uma escola é a transparência. Quem não deve, não teme. Se você sente que algo está sendo escondido de você, se os colegas do seu filho começam a te contar coisas que a escola não te comunicou, fique atenta, onde há fumaça, há fogo!
7) Tamanho das turmas
Existe uma legislação para isso, mas em escolas particulares os pais exigem um pouco além do que manda a lei. Nas turmas com crianças entre 0 a 1 ano, no máximo 8 alunos para um professor e um auxiliar. Na faixa etária seguinte, até dois anos, até10 alunos por professor. Nas turmas com crianças até três anos, considerando-se que é a época do desfralde, até10 alunos por professor. Entre 4 e 5 anos, as turmas podem ter até 20 crianças, sem necessidade de assistente desde que a escola tenha um assistente volante para atender as turmas com crianças acima de dois anos. O número de alunos poderá ser ampliado, mas respeitando a proporção de criança/assistente.
8) Tipo de alimentação oferecida
Se a escola fornece a alimentação dos alunos, o cardápio diário deve estar disponível para os pais no site da escola, ou enviado por e-mail. O ideal é que um nutricionista elabore o cardápio e existam opções alternativas para crianças com restrições alimentares. Mais uma vez, transparência é fundamental, se a escola oferece uma alimentação nutritiva e adequada para a idade do seu filho, não tem porque você não ter acesso ao cardápio.
9) Acesso às dependências da escola
Entrar na escola na chegada e na saída dos alunos, conhecer os funcionários, conhecer as dependências da escola, isso é fundamental para estabelecer uma relação de confiança.
10) Valor da mensalidade
A escola, às vezes é perfeita, mas se não cabe no bolso dos pais, não adianta, nesse caso acaba-se abrindo mão de uma coisa ou outra que seja menos importante de forma a conciliar todos os itens relacionados acima com o que se pode pagar.
11) Ter horário integral
Com os pais no mercado de trabalho, muitos pais preferem que os filhos fiquem na escola o dia todo a ficarem parte do dia com avós ou babás. Assim, para muitos, é fundamental que a escola ofereça esse serviço e que, dentro do tempo que a criança está na escola ela tenha atividades extras como esportes, música, acompanhamento de para casa, entre outros.
12) O acolhimento e a identificação do seu filho pelo nome
Mesmo em escolas grandes, é possível haver acolhimento e a identificação das crianças, e até dos pais pelo nome. Essa é a melhor forma de nos sentirmos em casa!
13) Ser inclusiva
Se quisermos uma sociedade melhor, se queremos um mundo melhor para os nossos filhos, se queremos filhos melhores para o mundo, o primeiro passo é entendermos que, embora todos sejam diferentes, nossos direitos são iguais. Nada melhor para as crianças, e para nós também, essa convivência diária com as diferenças! Se nossos filhos tiverem essa oportunidade, pode ter certeza que eles serão muito melhores do que nós!
Cada escola é idealizada para seguir determinados valores e alcançar objetivos na educação das crianças, por isso, busque uma que combine com a sua família. Sucesso!
Arquiteta mineira morando em São Paulo desde 2017. Fundadora da Padecendo no Paraíso, organizadora do livro “Manual da Boa Mãe”, dona de casa, agitadora social, feminista,paciente oncológica (câncer de mama). Antiga aluna do Colégio Loyola.
Casada e mãe de um menino, sempre gostou de se envolver com as questões do universo feminino. Tem grande preocupação com o coletivo e acredita que é necessário unir forças para melhorar o mundo.
Pequeno Segredo é um filme brasileiro e neozelandês de 2016, do gênero drama, dirigido por David Schürmann. Baseado em fatos reais, narrados no livro Pequeno Segredo, de Heloísa Schurmann.
Pequeno Segredo
Três histórias conectadas por um único segredo, abrangendo a primeira família brasileira a dar a volta ao mundo a bordo de um veleiro. Conhecidos por seus cruzamentos marítimos, os Schurmann guardaram por um longo tempo, a comovente história da adoção de Kat, falecida em 2006.
Arquiteta mineira morando em São Paulo desde 2017. Fundadora da Padecendo no Paraíso, organizadora do livro “Manual da Boa Mãe”, dona de casa, agitadora social, feminista,paciente oncológica (câncer de mama). Antiga aluna do Colégio Loyola.
Casada e mãe de um menino, sempre gostou de se envolver com as questões do universo feminino. Tem grande preocupação com o coletivo e acredita que é necessário unir forças para melhorar o mundo.
As caveirinhas mexicanas davam o tom da festa Padecendo em Família. Uma surpresa gostosa para todos. Um tema divertido, colorido e florido, que aos poucos vem sendo difundido no Brasil, mas que já é uma tradição no México e em alguns países latinos.
Padecendo em Família – 5ª edição se inspira no Dia de Los Muertos
Comemorar o Dia dos Mortos, é isso mesmo, lá eles comemoram, fazem a Festa no Céu. Celebram a vida e esperam a visita de seus ancestrais já falecidos. Foi isso que o Padecendo no Paraíso trouxe nesta quinta edição da Padecendo em Família.
Ana Tereza Carneiro, a nossa Tetê, conta que esse tema já era pensado desde o ano passado, mas ganhou força com o falecimento de uma das moderadoras do grupo, a Micho, em fevereiro desse ano. “Na verdade, é um paradoxo de uma comemoração muito alegre de um momento que não traz nada de alegria…uma maneira de ver o lado bom do que não tem solução”, explicou uma das Diretoras do Padecendo no Paraíso.
Bebel Soares, Diretora geral e fundadora, conta que sentiu a presença da Micho na festa. “Ela ia adorar estar aqui” e completa dizendo que se surpreendeu ao ver a mesa montada, mesmo participando de todos os processos. “Eu me coloquei no lugar dela chegando e vendo essa decoração. O desenho que ela fez em cima da mesa…. ela ia gostar muito de tudo.”
Michelle Lapouble do Verge era uma das moderadoras do Padecendo e era conhecida por unir as pessoas em torno de causas sociais e ajudar muitas mulheres com problemas pessoais. Era a rainha do abraço gostoso e do sorriso fácil. Gostava de colorir e, por ser a peruana mais mexicana de todas, tinha esse lado caliente de ser.
A decoração foi feita pela Sempre Uma festa com apoio da Inflar Ballon que abriu uma nova loja na Avenida Brasil que tem de tudo para festas. Além dos balões, todas as caixinhas, vasinhos e adornos da mesa principal e mesas dos convidados foram fornecidos por eles. O conjunto de mesas, vasilhames, gaiolas e lanternas foram cedidos pela Loja das Festas, as Flores da parede fornecidas pela Mimos Festas e pela Art Temática, além de outras feitas com carinho pela padê Barbara Vasconcelos.
Outro ponto alto, foram os já conhecidos e venerados bolos feitos pelas mãos de ouro das irmãs Ana e Lu Dietze, da Analu Doceria. Esse ano os sabores foram Naked Lu Quintão que é de frutas vermelhas (homenagem a uma de nossas moderadoras, viciada em doces), Naked Churros, Naked Mousse de Chocolate e Brigadeiros e Naked chocolate, baunilha e frutas vermelhas. As meninas também montaram uma mesa de doces no salão principal para que as mães pudessem degustar mesmo antes da hora do parabéns. As toalhas das mesas dos convidados e as mesas para os doces das mães foram cedidas pela Festeira.
Os lindos e deliciosos Cup cakes, pirulitos e bombons personalizados foram feitos pela Cafe com Bombom. No centro da mesa principal, um bolo falso enorme da Doce Mahria completava a decoração.
Como convidado especial, o marido da Micho, Henrri do Verge, ficou emocionado ao ver a decoração já na chegada e saber da homenagem. “Hoje é motivo de muita emoção e alegria por que ela amava viver. E quando tem um lugar com tantas pessoas que gostavam dela, me dá muito orgulho”, disse ele. “É como se eu a visse em cada cantinho. Tudo da Micho era muito colorido, minha casa é assim… Minha última lembrança dela foi tocando na charanga… Então essa era a essência dela”, completou.
Ainda na chegada, os participantes se divertiram muito com as fotos tiradas no chamado espelho mágico. Uma promoção da Legal Demais e Araujo Foto.
E claro, um detalhe que não passou despercebido foram as roupas coloridas que tomaram conta do espaço, inspiradas principalmente em Frida Khalo. A consultora de estilo, já eleita diva do Padecendo e considerada Musa pelas padês, Ana Andrade, explica que essas cores quentes combinam com o clima de amor e paz proposto pela festa. “Esse tema de hoje remete a muita alegria, saudade, prazer em viver, em amar as pessoas, os amigos a família. É um domingo especial”.
Falando em estilo, assim como em todos os anos, o Padecendo recolheu doações na entrada do evento. Mas nessa edição não foram brinquedos, nem fraldas, foram lenços para ajudar instituições que atendem mulheres em tratamento contra o câncer. Lembrando que esta campanha vai continuar e quem quiser contribuir pode levar na secretaria do Colégio Pitágoras, Avenida Prudente de Morais, 1602.
A festa contou com mais de 130 adultos e mais de 120 crianças que, além de curtirem todas as atrações do Luminis Urban Play, se deliciaram com um show do grupo brincante Casa de Lua e se encantaram com o Mágico Marcelo. Karina Camelo, de 7 anos, nem piscava e disse que não sabia o que estava mais legal de tanta coisa boa que tinha.
Dentro das delícias especiais uma mesa montada pela Viviane Spinola, da Kit Tia Vivi. Saladinha de fruta, picolé de melancia, milho verde cozido, gelatina e sucos naturais. Tudo fresquinho. “Eu vejo as crianças comendo tudo com uma boca tão boa. Esse é o objetivo, levar itens saudáveis para as pessoas”, explicou Viviane. Quem gostou muito, mas muito mesmo foi a Laura Oliveira de Almeida de 7 anos, que nem quis parar de comer o milho verde pra falar comigo. Disse que amou também a gelatina. A mãe dela, Daniele de Oliveira se surpreendeu, “na hora que ela viu essa mesa ela até parou de brincar, toda festa tem que ter isso”.
Para aqueles que não podem comer nada que contém leite, carboidrato ou açúcar, a Chocolate Lab cuidou com muito carinho de todos os detalhes. Júlia Dias Malta, mãe do André de 5 anos, diabético, se sentiu em casa com tantas delícias. Ela conta que normalmente tem que levar para as festas o que o que o filho vai comer, inclusive o brigadeiro. “Dessa vez estamos muito mais tranquilos, já mostramos o que ele pode comer, ele está super feliz.” O pai de André, Luiz Augusto Malta, também elogiou a festa, a decoração e as atrações. “Tô de olho em tudo, não perco um detalhe”.
E não vamos nos esquecer do detalhe que mais agradou os pais, Chope Albanos geladinho! Claro que muitas mães também aproveitaram, e pegaram táxi na volta pra casa!
Bebel Soares fez questão de frisar que o que a deixou mais feliz foi ver que é possível realizar uma festa na qual as pessoas sabem que existe lugar pra todos, com todas as suas diferenças. “Está uma festa inclusiva. Isso é importante, mostrar que dá pra fazer um evento bacana que agrada todo mundo.”
Quem também levou mais sabor pra festa foi a Itambé que distribuiu produtos para a criançada durante todo o evento. O laboratório São Marcos estava presente cadastrando as pessoas e distribuindo bombons.
E pra quem acha que só as mães e as crianças se divertiram está enganado. Antônio Augusto Victor, marido da padecente Luciana Lemos de Souza, resumiu bem “Essa festa é show de bola”. Ele conta que fez amizades com vários outros pais. “Esse ambiente de família, estar todo mundo confraternizando junto, isso é muito legal”, concluiu.
Claro que momento tchan foi ver todo mundo reunido em volta da mesa principal maravilhosamente decorada e produzida pela Ana Flávia Guimarães da Sempre Uma Festa, que já fez 3 festas do Padecendo. Ela se emocionou ao falar desse tema especial “foi a que eu trabalhei com mais coisa na mão, detalhe a detalhe”.
Na saída cada participante ganhou uma sacolinha fofa, preparada com muito carinho pelas meninas. Dentro, brindes dos parceiros, como fantoches e dedoches do Colégio Pitágoras cujo mascote estava na festa para alegria das crianças, e ainda deu sais para relaxamento dos pés dos papais e das mamães. A Plussbelle mandou amostras de shampoo e condicionador, a Lavemcasa, sachê para perfumar armários e gavetas. E por fim, uma escandalosamente maravilhosa gravura feita pelo artista plástico Rogério Fernandes especialmente para a festa em homenagem à Micho. É muito glamour!
Os parceiros também vão dar brindes ao longo do mês de novembro. Serão dois prêmios de um ano de lavanderia grátis pela Lavemcasa, um CHECK UP KIDS do Laboratório São Marcos, Kits Itambezinho, Kit Hoje eu Sou o Chef, e muito mais!
Tetê frisa a importância de cada parceiro e de cada um que está presente nesse momento especial. Ela afirma que a festa é sempre linda por que é o resultado do esforço de várias pessoas juntas. “Contar com os parceiros é essencial para as ideias saírem do papel e tudo acontecer”.
Bebel Soares agradeceu imensamente aos parceiros e falou sobre a afinidade dos produtos que estavam presentes na festa. “Tivemos ainda a Araujo Fotos, o laboratório São Marcos, dentre tantos outros que tem tudo a ver com a proposta do Padecendo”. Pra lacrar, Tetê deixa uma lição pra todos nós:
“Fazendo o que a gente acredita, as coisas acabam dando certo”.
Jornalista formada pela UNI-BH. Trabalhou como produtora, repórter e apresentadora na TV Câmara. Foi repórter na TV Assembléia. Passou por projetos de treinee da TV Globo, Jornal Estado de Minas e Rádio Itatiaia. Trabalhou como repórter de rádio para o núcleo de comunicação do Governo de Minas Gerais por 6 anos. Depois passou a ser repórter de TV desse mesmo núcleo e, por fim, atuou como editora de TV.