27 de fevereiro de 2015
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CANDIDÍASE

  1. A candidíase é mais comum no verão? Se sim, por quê?
    Sim, por se tratar de um fungo oportunista, ele se aproveita das alterações pelo qual o corpo passa em detrimento do excesso de calor e uso de vestimentas nem sempre que favorecem o “respiro” da pele. O fungo precisa de um ambiente escuro, aquecido e quente para proliferar, quando NÃO encontra estas condições ideais ele pode existir mas quantidade muito pequena, não causando nenhuma alteração patológica local; em contrapartida, as situações de muito calor, transpiração excessiva e na dificuldade de arejar a pele, o fungo encontra seu ambiente ideal para multiplicação.Exemplificando, num dia prolongado de praia ou piscina, o biquíni que passa o dia em contato com corpo, entre molhar e secar o dia corre, somando o abafamento local… Resultado: ambiente facilitado para a candidíase aparecer!
  2. CANDIDÍASE – por Karina Zulli

  3. O que causa a candidíase?
    A queda de imunidade e debilidade local favorecem a multiplicação das leveduras.
  4. A candidíase é contagiosa? Por exemplo: seu eu usar a mesma toalha que uma pessoa infectada ou sentar no vaso sanitário em que ela se sentou, sem proteção?
    Não! Candidíase é da gente para a gente mesma! O fungo existe na pele, que em equilíbrio de flora não se prolifera e também não causa sintomas, mas em situações de desequilíbrio imunológicos ou qualquer situação debilitante local pode proliferar! A levedura em contato com ambiente como toalha ou assento sanitário sem proteção não continua sua proliferação, não tem resistência de manter-se vivo e multiplicar-se, diferente, por exemplo, das bactérias!
  5. Quais os primeiros sintomas dessa doença?
    Vermelhidão local, inchaço, coceira ou sensação de pequenos cortes, e secreção tipo placas esbranquiçadas, que de assemelham a coalhada.
  6. A candidíase é exclusiva das mulheres?
    Não! Podem aparecer também nos homens, assim como na região da boca, onde é mais conhecida como”sapinho”.
  7. Como uma pessoa deve reagir ao perceber os primeiros sintomas de candidíase?
    Procurar um profissional da saúde para melhor entendimento clínico e proposta terapêutica!
  8. A candidíase pode se agravar se não for tratada?
    Que riscos essa doença oferece?Pode agravar porque o fungo pode proliferar mais e mais e o desconforto ser ainda maior! Mas riscos inerentes a doença em si não são graves, em se tratando de uma pessoa com boa imunidade existe até chances da flora se recuperar aos poucos, e sozinha e o quadro se reverter espontaneamente, porém, tendo em vista que os sintomas são muito desagradáveis, pouco provável que se alcance este momento sem procurar um médico!
  9. Qual o tratamento para candidíase?
    Existem tratamentos antifúngicos orais, locais e os que associam ambos.
  10. Se feito o tratamento correto, em quanto tempo a pessoa melhora?
    Em média dois a três dias para alívio dos sintomas maiores, e sete dias para a cura!

 

Karina Zulli
Ginecologista e Obstetra, especialista em Reprodução Humana.

 

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27 de fevereiro de 2015
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O que é uma fanfarra?

A fanfarra é uma agremiação musical que possui instrumentos de percussão e de sopro. Inicialmente elas executavam apenas marchas e dobrados, porém, ao longo dos anos, esse tipo de formação musical se estendeu para diversas manifestações artísticas e culturais.

No Brasil, atualmente as fanfarras estão também intimamente ligadas ao carnaval de rua. São elas que ditam o ritmo dos blocos, que vêm aumentando significativamente a sua importância e alcance na maior festa popular do país.

Um dos grandes motivos desse crescimento das fanfarras e bloco é que seus instrumentos de percussão trazem, de certa forma, uma democratização do estilo. Como são de fácil acesso, manipulação e trabalham apenas com marcação de ritmo, possibilitam que pessoas que ainda não foram iniciadas na música possam tocar e participar do grupo. Curtindo o carnaval dançando e fazendo música!

Conheça a percussão da fanfarra:

  1. Surdo

O surdo é um tambor com um som profundamente grave. É tipicamente feito de madeira ou metal e possui peles em ambos os lados. Também é encontrado em torcidas organizadas aonde eles ditam o ritmo e são considerados o “coração” da torcida. Sua função principal no samba é a marcação do tempo. Geralmente são utilizados em conjunto com o bumbo e a caixa.

  1. Caixa

A caixa é um tipo de tambor de corpo cilíndrico com duas peles fixadas e tensionadas através de aros, uma esteira de metal, constituída por pequenas molas de arame colocadas em contato com a pele inferior, que vibra através da ressonância produzida sempre que a pele superior é percutida, produzindo um som repicado, característico das marchas militares.

  1. Tamborim

Tamborim é o favorito dos iniciantes na fanfarra. Um instrumento de percussão do tipo membranofone, constituído de uma membrana esticada, em uma de suas extremidades, sobre uma armação, sem caixa de ressonância, normalmente confeccionada em metal, acrílico ou PVC. No Brasil, é comumente utilizado nos ritmos de origem africana, como a batucada, o samba e o cucumbi.

  1. Malacacheta

Malacacheta é um instrumento bastante parecido com a caixa de guerra, porém tem o som mais grave. É geralmente feita de alumínio com uma pele em cada extremidade, constituída de seis tirantes e bordões.

  1. Repinique

O repinique é um tambor pequeno com peles em ambos os lados, tocado com uma baqueta em uma das mãos enquanto a outra mão toca diretamente sobre a pele. Criado pelas escolas de samba para repinicar um som mais agudo e frequentemente ele serve como uma espécie de condutor musical das escolas de samba, anunciando “deixas” para o grupo. Ele é também destacado como instrumento solista, às vezes tocando introduções para sambas ou solando em batucadas.

  1. Rocar

Os rocares são instrumentos que não são tocados com baquetas. Possuem uma armação que podem ser de madeira, plástico ou metal que suporta umas hastes. Essas hastes, por sua vez, perfuram uma série de soalhas que deslizam ao longo da haste, e essas mesmas soalhas produzem som quando chocam entre si.

Luís Couto
Loja Serenata Savassi

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